Sociedade
de economia mista, com 99% de ações do governo estadual, a Cohab, a Companhia de Habitação do Estado do Pará, estaria
sob o domínio de uma entourage
dedicada à pilhagem do erário e capaz de perseguir implacavelmente os
servidores probos, que se recusam a coonestar a corrupção. O esquema seria
comandado por uma funcionária originária da CEF, a Caixa Econômica Federal, cujo marido se encarregaria de lavar o dinheiro sujo, consistindo em ganhos colossais com as obras do Programa Minha Casa, Minha
Vida, mediante o desvio de recursos públicos, em parceria com as construtoras. Essa entourage é constituída por um contingente de funcionários egressos
da CEF e constitui-se em um poder paralelo na Cohab.
Esta,
pelo menos, é a denúncia de internauta anônimo, segundo o qual, ao ficar
visada, na esteira de recorrentes tramóias, a funcionária originária da CEF,
abrigada na Cohab, migrou desta para a Cosanpa, a Companhia de Saneamento do
Pará. Mas deixou um preposto no cargo que ocupava na Cohab, à semelhança dela
também originário da CEF, a quem cabia operacionalizar o esquema com as
construtoras.
A
conferir.
2 comentários :
Prezado jornalista, sou funcionário da Caixa Econômica Federal há mais de 20 anos e leitor de seu blog. Confesso que me assustou o teor da denúncia acima postada, uma vez que se trata, mesmo sem mencionar nomes, de alguém cuja carreira sempre teve a honestidade e a probidade como bens máximos de sua vida profissional. Durante sua gestão, por 5 anos a frente da empresa, fui Gerente Geral de agência, vinculado a ela e ao agora presidente da Companhia de Habitação, e, ainda hoje, exerço a mesma função, agora sob a gestão de um novo nome. Durante o seu tempo como gestora da empresa, a mesma se mostrou, além de competente e focada na gestão de pessoas, extremamente comprometida com os recursos do banco e teve como uma das maiores marcas a transparência na gestão e a repulsa por qualquer tentativa de esquema corruptivo dentro da empresa. Vale aqui ressaltar que após os mais de 5 anos em que a mesma deixou o cargo, a Caixa voltou, infelizmente, a ser o que era antes de ela ter chegado por essas bandas. Por isso, cabe aqui registrar a minha indignação sobre tal denúncia, aparentemente vazia, uma vez que foi feita sem fatos comprobatórios, e mencionar e sugerir que você, como jornalista renomado que é, passe a filtrar mais as suas fontes.
Sabe de nada inocente, conivente!
Postar um comentário