sábado, 9 de agosto de 2014

SEDUC – Denúncias de descalabros e assédio moral

José Seixas Lourenço: silêncio cúmplice diante dos desmandos em série.

        “Ordens superiores”. Própria daqueles que promovem perseguições gratuitas, na esteira de motivações torpes, esta é a justificativa esgrimida por Maria do Socorro Silva Santos, gestora da Unidade 12, a USE 12, da Seduc, a Secretaria de Estado de Educação, para justificar as recorrentes denúncias de protagonizar uma administração ruinosa, pontuada por assédio moral, do qual ela é acusada e que medram com vigor na educação especial de Icoaraci. De acordo com as sucessivos relatos feitas ao Blog do Barata, o assédio moral está configurado nas graciosas relotações por ela patrocinadas, feitas ao sabor de suas idiossincrasias e à margem dos critérios técnicos e de qualquer noção de equidade. E foi exatamente esta simplória justificativa que, segundo fontes absolutamente idôneas, Maria do Socorro Silva Santos trombeteou, com a desfaçatez dos prepotentes e em tom de inocultável arrogância, em reunião com a promotora de Justiça Darlene Moreira, ocorrida depois que denúncias de descalabros e malfeitos na educação especial de Icoaraci desaguaram no MPE, o Ministério Público do Estado do Pará. O pior: todos esses desmandos se fazem sob o silêncio cúmplice do secretário estadual de Educação, o professor José Seixas Lourenço, professor aposentado da UFPA, a Universidade Federal mdo Pará, da qual inclusive foi reitor.

        A empáfia exibida pela gestora da USE 12 da Seduc, diante da promotora de Justiça Darlene Moreira, sugere um sentimento de impunidade, peculiar aos administradores cuja ascensão funcional se deu não por méritos profissionais, mas turbinada por critérios políticos ou na esteira do espúrio compadrio. Mas a soberba de Maria do Socorro Silva Santos também reforça as críticas segundo as quais o MPE, hoje, é refém das conveniências do Executivo, no rastro da submissão do procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, ao governador Simão Jatene, em uma relação cujo denominador comum é a notória ausência de pudores éticos. “É hora do Sintepp entrar em cena!”, desabafa uma fonte, referindo-se ao combativo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará. Essa mesma fonte defende a realização de uma auditoria isenta, balizada por parâmetros puramente técnicos, na educação especial de Icoaraci, para apurar que critérios pautam as lotações e relotações. “É precioso investigar sem peias, ouvindo, inclusive, pais de alunos descontentes, os únicos que podem comprovar onde, de fato, foram lotados seus filhos”, salienta outra fonte, ao corroborar as denúncias de relotações graciosas de professores, a pretexto de fictícios contingentes de alunos matriculados.

6 comentários :

Anônimo disse...

Não só essa gestora que se comporta desse jeito, todas dizem, sãó órdens superiores, ai de um diretor de escola, de um professor tentar se rebelar! Enquanto isso, tem uma escola bem ao lado do Tribunal de Justiça, que continua com os olhos cegos para o governo tucano, está caindo aos pedaços, com interdição dos bombeiros e tudo , pasmem foi alugado conteiners para abrigar as salas de aulas, sim são àqueles mesmo conteiners que servem para abrigar os presos.
Detalhe a USE está implementando "esforços" para a próxima ação do Com-pacto pela educação.

Anônimo disse...

O Assédio Moral no Serviço Público Estadual:

É uma das mazelas que não se aplicam exclusivamente ao governo Simão Jatene, pois tem sido observado em todos os governos, porém o que difere e agrava o atual governo é total falta de isenção do poder executivo (falta de isenção esta que contaminou o Ministério Público e qualquer tipo de ouvidoria); pois o aparelhamento leva ao apoio incondicional do chefe do executivo aos seus cúmplices.

O assédio moral viceja no estado do Pará em função da pouca avaliação que se espera da parte dos eleitores - quase sempre uma grande massa de manobra facilmente influenciada pelo poder econômico e ludibriada por experientes marqueteiros.

A falta de um administrador eficiente e habilidoso provoca uma reação em cadeia de queda da produção e da qualidade de serviços, pois desequilibra o fundamento de uma sabedoria antiga, que afirma que 'produz melhor quem está meio-pau-e-meio-tijolo'.

Não é difícil deduzir quem é a maior vítima do assédio moral depois do servidor alvo: é o próprio serviço público, que perde idéias, que perde a empatia dos seus operadores, que perde com inúmeras descontinuidades e depreciações evitáveis, e que perde ainda a confiança do usuário - tudo em função de um anacronismo maquiavélico cuja maior sustentação é a propaganda enganosa. E neste ponto Simão Jatene é um ator premiado.

Quanto ao secretário de educação - José Seixas Lourenço, o maior agravante é ostentar um diploma de pós-graduação dos Estados Unidos, sem ter de lá absorvido nenhum exemplo digno e construtivo do alto refinamento dos educadores americanos. Contenta a sua vaidade com um tipo 'mauricinho amofadinha', e um olhar distante, que pode até sugerir um cansativo déjà-vú com seus interlocutores, mas que não passa de desinteresse mesmo.

Anônimo disse...

E esse governo? ainda se elegeu empunhando a bandeira da meritocracia, pode ? Farsantes.

Anônimo disse...

20:42 Cruz credo!!! Meritocracia!!! O Jatene sempre odiou essa palavra. Não realizou nenhum concurso para a educação e saúde pública - nem os aprovados em concursos anteriores ele se dignou nomear. As nomeações estão a cargo de politicagem e o serviço público está superlotado de bundões que não entendem de nada. Ao apagar das luzes deste último mandato, resolveu fazer um mise-en-scène, participando da nomeação dos aprovados na SEFA - talvez aconselhado pelos marqueteiros, compromisso que deve ter realizado de muito mau grado.

Anônimo disse...

O assédio moral é uma característica do Governo Jatene. Ninguém trabalha e este é o meio que o governo tem de pressionar.

Anônimo disse...

Assédio moral pelo visto é prática comum no serviço publico no governo tucano.Recentemente o o blog dos concursados noticiou essa pra´tca pelos Diretores da Fundação CArlos Gomes