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| Barroso, o prefeito corrupto, e sua fada madrinha, Simone Morgado. |
Na
contramão da postura discreta e afável que cultivava como servidora de carreira
da Sefa, a Secretaria de Estado da Fazenda, como parlamentar Simone Morgado
revelou-se arrogante, frequentemente ultrapassando o limite da prepotência, e
despida de pudores éticos. Peculiaridades que, dizem, agregou a partir do affaire com o senador Jader Barbalho, o
morubixaba do PMDB e a mais longeva liderança da história política do Pará,
cujo filho e herdeiro político, Helder Barbalho, é candidato a governador pela
legenda peemedebista. O caso entre os dois começou quando ela era uma obscura
vereadora de Bragança e serviu para catapultá-la para o proscênio da política
paraense.
Não
surpreende, assim, o despudor exibido por Simone ao apoiar um notório corrupto
como Cláudio Barroso, o prefeito afastado de São João de Pirabas, protagonista
de uma gestão pontuada por recorrentes denúncias de improbidade administrativa,
cuja veracidade foi devidamente comprovada pelo MPE, o Ministério Público
Estadual, e pela truculência com a qual costuma tratar adversários e críticos. Barroso
notabilizou-se pela corrupção despudorada,
levada ao paroxismo, como é próprio daqueles que apostam na impunidade, o que o
torna passível não só de ser defenestrado do cargo, mas também de prisão,
segundo relato feito em off ao Blog do Barata, por uma fonte do próprio MPE, sobre as fraudes na Prefeitura de São João
de Pirabas. A fonte assegura que a documentação apreendida na operação de busca
e apreensão realizada pelo MPE na Prefeitura de São João de Pirabas compromete
irremediavelmente Barroso.
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