segunda-feira, 11 de agosto de 2014

PIRABAS – Mesmo afastado, Barroso afronta Justiça

Cláudio Barroso (com Simone Morgado): afronta à Justiça Eleitoral.

Juíza Maria Augusta Freitas da Cunha: alvo do terrorismo de Barroso.

        Defenestrado do cargo por improbidade administrativa, por iniciativa do MPE, o Ministério Público Estadual, o prefeito afastado de Pirabas, Cláudio Barroso (PMDB), aparentemente não se cansa de afrontar a Justiça Eleitoral, em cujas gavetas dormitam as provas de corrupção que pavimentaram sua reeleição em 2012, em ação que há quase dois anos aguarda a sentença do juiz Charles Claudino Fernandes. Ele instituiu uma administração paralela no município, despachando diariamente na Colônia de Pescadores de Pirabas, da qual é presidente seu filho, Luiz Barroso, o Galego, eleito um pleito repleto de denúncias de fraude.
        Com o apoio dos vereadores Tadeu, Luciana, Nonato e Elielson, do PMDB, e Marcos e Aranildes, do PT, Cláudio Barroso – que tem como fada madrinha a deputada peemedebista Simone Morgado, notabilizada por seu affaire com o senador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará - permite-se, inclusive, tratar da liberação de recursos do PNHR, o Programa Nacional de Habitação Rural, no montante de R$ 15 milhões. Na sua última lambança, ele intermediou a desapropriação de um terreno, no bairro da Piracema, para a Associação dos Moradores de Pirabas, não por acaso presidida pelo seu cunhado, João Serafim, o Jiboião.
        Na desesperada tentativa de evitar a cassação do seu mandato, Barroso, valendo-se de sua capangagem, orquestrou uma violenta manifestação de truculência, com a clara intenção de intimidar não só os vereadores de oposição – Amarildo, do PR; Celso Antônio; do DEM; Eliude, do PT do B; Augusto, do PDT; e Pretinho, do PSB -, mas também a juíza Maria Augusta Freitas da Cunha, que na ocasião presidia uma audiência sobre o imbróglio envolvendo o prefeito afastado. Juntamente com Eliel Lima, Walber Santos e João Serafim, o Jiboião, ele organizou a obstrução de estradas que dão acesso a Pirabas, com barricadas nas quais a capangada ateou fogo, rumando em seguida para a frente da Câmara Municipal, onde a juíza Maria Augusta Freitas da Cunha, que determinou o afastamento de Barroso, ouvia testemunhas do imbróglio. Aparentemente temerosa, a magistrada retirou-se para Santarém Novo, comarca na qual é baseada.

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