segunda-feira, 30 de junho de 2014

MPE – A repercussão da denúncia

        A Carta Aberta, subscrita pela Asmip e pelo Sisemppa, superou em repercussão a eleição da nova diretoria da Ampep, a Associação do Ministério Público do Estado do Pará, e se constitui na mais eloquente evidência da desgastante atmosfera sob a qual se dá, hoje, a relação das entidades com Marcos Antônio Ferreira das Neves, o procurador-geral de Justiça. Neves, cujo mandonismo – recorrentemente denunciado pelos servidores do MPE - valeu-lhe o epíteto de Napoleão de hospício, é acidamente criticado por render-se ao patrimonialismo e por ter atrelado o Ministério Público Estadual ao governo Simão Jatene, do PSDB.

        Intramuros, Neves é também criticado por privilegiar procuradores e promotores de Justiça, em detrimento do conjunto de servidores do MPE, que o acusam de destinar-lhe um tratamento discriminatório. Esse mesmo tratamento discriminatório, acrescentam ainda as denúncias, o procurador-geral de Justiça destina aos dirigentes da Asmip e do Sisemppa que não se submetem aos seus caprichos autoritários.

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