terça-feira, 11 de março de 2014

ELEIÇÕES 2014 – O ônus e o bônus

        Na entrevista concedida ao Congresso em Foco, Helder Barbalho não foge do cotejo com o pai, o senador Jader Barbalho, estigmatizado por recorrentes denúncias de corrupção, mas ao mesmo tempo a mais longeva liderança política da história do Pará, o que tem feito dele o fiel da balança nas sucessões estaduais. “Espero cultivar os acertos e aprender com os erros que ele possa ter cometido”, sublinha Helder.
        “Não é correto alguém se comportar a partir de uma referência. Tenho buscado construir minha história, fazer com que o patrimônio eleitoral do PMDB seja preservado e fortalecido com ética e correção”, acentua Helder Barbalho, na entrevista. E acrescenta, enfático: “O senador Jader tem 47 anos de vida pública. Com todo esse tempo, é inevitável conquistar admiradores e adversários. Ele nunca fez política água com açúcar. É um homem que sempre teve posições. Quando você não faz política água com açúcar, paga um preço por isso. Os embates tiveram muitas consequências. Espero cultivar os acertos e aprender com os erros que ele possa ter cometido.”

        Quando indagado se as recorrentes denúncias de corrupção, que remetem aos anos 80 e 90 do século passado, constrangem Jader Barbalho, Helder Barbalho não se deixa intimidar. “Confesso que isso não faz parte da nossa agenda ou das nossas conversas. Qualquer opinião que eu der sobre isso eu estaria fazendo uma suposição por ele. Não tenho procuração para tal. Essa pergunta pode ser feita a ele”, fulmina.

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