sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

IMPROBIDADE – A caixa-preta das falcatruas

        As investigações conduzidas pelo então promotor de Justiça Nelson Medrado, sobre as falcatruas registradas na Alepa, terminaram por levá-lo, dentre outras aberrações, à tramóia da qual era beneficiária Nádia Douahy Khaled Porto. Com Medrado promovido a procurador de Justiça, coube ao promotor de Justiça Bruno Beckembauer Sanches Damasceno finalizar as ações judiciais que, pela mais absoluta impossibilidade de tempo, ficaram pendentes.

        O que emerge, de todo esse imbróglio, é a constatação de que Nádia Douahy Khaled Porto foi irregularmente contratada pela Alepa e teve seu contrato prorrogado várias vezes, à revelia da lei. Na contramão da lei, ela foi ainda cedida ao TCM e cumulou ilegalmente vencimentos desses dois órgãos. Recebeu ilegalmente gratificação de dedicação exclusiva, pois tinha outras atividades e só trabalhava no máximo duas horas por dia e apenas duas a três vezes por semana. E o que é mais grave: foi cedida para o TCM, recebeu parte de seus vencimentos pelo tribunal, mas trabalhava de fato para a Astecom, a Associação do Tribunal de Contas dos Municípios, onde não tinha freqüência, mas sua suposta presença era atestada, integralmente, pelo TCM.

2 comentários :

Anônimo disse...

Barata, lembra do Luiz Fernando do TCM (aquele da operação rêmora)? Pois na época em que o Ronaldo Passarinho era presidente do tcm, foram encaminhadas inúmeras denúncias contra o então servidor. Essas denúncias, por ordem direta do presidente, não constituíam processos, sendo encaminhadas diretamente para ele e o resultado: nada.

Anônimo disse...

O Luiz Fernando foi condenado nesta sexta a 13 anos de prisão pelo juiz federal Rollo de Oliveira, no esquema prefeituras-CEFET, como noticia O Liberal deste sábado 1/3/2014.
LF ganha do TCM 28 mil e não aparece pra trabalhar, como a Nádia e mitos outros.