domingo, 26 de janeiro de 2014

TJ – Máfia togada desdenha dos concursados



        Um dos mais ignominiosos episódios protagonizados pela máfia togada que pontifica no TJ Pará, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, é revelador da truculência dos bandidos de toga, habitués em tratar a lei como letra morta e a comportar-se como dignos cúmplices retroativos da ditadura militar. O mais grave, no imbróglio, é que nem durante o regime dos generais, que manteve o Brasil na noite negra do obscurantismo por 21anos, a partir do golpe militar de 1º de abril de 1964, viu-se algo parecido com a repulsiva coação da qual foi vítima uma comissão de assistentes sociais aprovadas no concurso público 002/2009, promovido pelo TJ Pará. Com o agravante do incidente se dar nas dependências da sede do Tribunal de Justiça do Estado, o fórum mais adequado e compatível com a reivindicação das assistentes sociais classificadas no concurso promovido pelo próprio TJ Pará, mas ainda à espera de nomeação. Pior, muito pior, porque degradante, é ver pessoas de bem tratadas como delinqüentes, exatamente por quem primeiro deveria acolhê-las - a desembargadora Luzia Nadja Nascimento, presidente do TJ Pará.

        O imbróglio teve como estopim a inexplicável ausência da secretária de Gestão de Pessoas do TJ, Alice Loureiro, com a qual a comissão de assistentes sociais deveria se reunir, em audiência previamente agendada e prevista para 9 horas da manhã do dia 17 deste mês, a fim de tratar da nomeação de aprovados no concurso público 002/2012. Acompanhada do presidente da Asconpa, a Associação dos Concursados do Pará, José Emílio Almeida, a comissão, diante da falta de justificativa para a ausência de Alice Loureiro, decidiu solicitar uma nova reunião, dessa vez com a própria presidente do TJ Pará, a desembargadora Luzia Nadja Nascimento. Isso bastou para que entrasse em cena um magote de PMs, que compõem a curriola de vagabundos fardados, em acintoso desvio de função, quando deveriam estar nas ruas, garantindo a segurança ao contribuinte, à mercê da escalada da criminalidade, enquanto banca o ócio remunerados dos arremedos de policiais militares que, na falta de função mais nobre, dedicam-se a abrir e fechar portas para a máfia togada. Sob o comando do tenente-coronel da Polícia Militar Luís Carlos Rayol de Oliveira - lotado na Coordenadoria Militar do TJ e descrito como uma borra-botas farto em arrogância e parco em predicados, como é próprio dos ineptos -, os simulacros de PMs interpelaram grosseiramente a comissão de assistentes sociais e o presidente da Asconpa, “convidados” a se retirarem para outra sala, sob uma atmosfera de inocultável constrangimento, no limite da intimidação. Quando indagou o porquê da intervenção dos PMs, José Emílio Almeida, o presidente da Asconpa, foi tratado grosseiramente e excluído da conversa pelo magote de vagabundos fardados. As assistentes sociais e o presidente da Asconpa relatam, indignados, que quando deixaram a faustosa sede do TJ, foram monitorados pelos sequazes fardados, a serviço da máfia togada, como se fossem delinqüentes de alta periculosidade. No mundo real, como bem sabemos, os PMs Maçanetas, dedicados a um confortável desvio de função, se notabilizaram por acumular privilégios, sobretudo salariais, ao mesmo tempo que se mantêm a uma distância abissal das ruas, nas quais medra com vigor a criminalidade, o que fez de Belém a segunda capital no ranking da violência urbana, superada apenas por Recife. Isso antes, é verdade, de São Luis se revelar, para um Brasil estarrecido, refém da criminalidade, cuja escalada é corolário da oligarquia comandada pela família Sarney, que escraviza o Maranhão há quase 50 anos.

6 comentários :

Anônimo disse...

esses pms nao servem pra nada no tje.so abrem e fechem portas e carregam malas de juizes e desembargadores .tinha que mandá-los para rua trabalhar sao mais de 150 nesta situação de desvio de função.
no tribunal poderia ate serem usados para trabalhar junto a oficiais de justiça mais esse pms nao realizam tal tarefa.

Anônimo disse...

Com mais 150 no MP; 150 no TCM; 150 no TCE; 500 fazendo a segurança de Promotores e Juízes, sendo que os tribunais e o parquet possuem orçamento próprio para contratar seguranças particulares = mais de 1.000 estão em desvio de função. Por essa e mais outras que este Estado é Parado e não Pará. A única coisa que me traz esperança é o som das bombas nos bairros mais carente de Belém quando da divulgação do resultado do vestibular...se tudo der certo, daqui a dez anos a coisa começa a mudar e essa sina politiqueira raspa fora daqui..

Anônimo disse...

Com mais 150 no MP; 150 no TCM; 150 no TCE; 500 fazendo a segurança de Promotores e Juízes, sendo que os tribunais e o parquet possuem orçamento próprio para contratar seguranças particulares = mais de 1.000 estão em desvio de função. Por essa e mais outras que este Estado é Parado e não Pará. A única coisa que me traz esperança é o som das bombas nos bairros mais carente de Belém quando da divulgação do resultado do vestibular...se tudo der certo, daqui a dez anos a coisa começa a mudar e essa sina politiqueira raspa fora daqui..

Anônimo disse...

EI BARATA ESSE CORONEL RAIO HUMILHA TODOS OS POLICIAIS E BOMBEIROS QUE NÃO FAZEM PARTE DA PANELA DELE E DO CORONEL MARCEL, E O PIOR E O MAJOR DO BOMBEIRO SILVIO FEITOSA QUE DISSA QUE QUEM ESTIVESSE ESTUDANDO QUE SE EXPLODISSE POIS EES NÃO ESTÃONEI AI NÃO SÃO PARENTES DELES.

Anônimo disse...

Já se passaram alguns anos da edição da súmula vinculante 13 do STF que veio para combater o nepotismo, entretanto, há na administração estadual, mormente, Poder Judiciário casos de nepotismo que conta com a proteção da administração, por exemplo, a senhora Alice Cristina da Costa Loureiro, Secretaria de Gestão do TJE mantém até hoje uma sobrinha trabalhando como assessora no Tribunal, senhora HELEN GEYSA MIRANDA. Há ainda outro caso, a Desa. Marneide Trindade Pereira Merabet também mantém no mesmo Tribunal uma sobrinha, a senhora Gilda Cristina Pereira Furtado, que tem cargo de chefia na Secretaria de planejamento, ambas não são concursadas do Tribunal. Tudo sob os olhos da Justiça. Nepotismo explícito. Quando isso vai acabar...

Anônimo disse...

Já se passaram alguns anos da edição da súmula vinculante 13 do STF que veio para combater o nepotismo, entretanto, há na administração estadual, mormente, Poder Judiciário casos de nepotismo que conta com a proteção da administração, por exemplo, a senhora Alice Cristina da Costa Loureiro, Secretaria de Gestão do TJE mantém até hoje uma sobrinha trabalhando como assessora no Tribunal, senhora HELEN GEYSA MIRANDA. Há ainda outro caso, a Desa. Marneide Trindade Pereira Merabet também mantém no mesmo Tribunal uma sobrinha, a senhora Gilda Cristina Pereira Furtado, que tem cargo de chefia na Secretaria de planejamento, ambas não são concursadas do Tribunal. Tudo sob os olhos da Justiça. Nepotismo explícito. Quando isso vai acabar...