domingo, 26 de janeiro de 2014

TJ – Entenda o imbróglio

        Segundo informações da Asconpa, a Associação dos Concursados do Pará, o concurso público 001/2009, promovido pelo TJ Pará, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, foi realizado para formação de cadastro de reserva para cargos de nível fundamental, médio e superior. Para o cargo de assistente social, a homologação ocorreu em 4 de fevereiro de 2010. Em 4 de fevereiro de 2014, portanto, expira o prazo de validade do concurso para o referido cargo.
        De acordo também com a Asconpa, embora tenham sido classificados 134 assistentes sociais para o pólo Belém, apenas três candidatos foram convocados. Para o pólo Ananindeua, que abrange também os municípios de Marituba, Benevides e Santa Bárbara, foram aprovados 59 assistentes sociais, mas, até o momento, somente uma profissional foi nomeada, denuncia a Asconpa.

        A necessidade de profissionais da área e a existência de assistentes sociais cedidas ao tribunal para prefeituras do interior, à margem da legalidade, atuando no lugar de concursados, são notórias e já foi denunciada pelo Sinaspa, o Sindicato de Assistentes Sociais no Estado do Pará, ao CNJ, sublinha José Emílio Almeida, o presidente da Associação dos Concursados do Pará. O CNJ já notificou o TJ Pará, recomendando a demissão de temporários, mas o tribunal, até o momento, ignorou solenemente a advertência, acentua José Emílio Almeida. O presidente da Ascopa salienta que a truculência da qual foram vítimas ele próprio e a comissão de assistentes sociais, na luxuosa sede do TJ, será denunciada ao CNJ.

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