sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

MPE – Vozes das ruas

        Pela pertinência de suas críticas, que servem para uma reflexão sobre os tortuosos atalhos do MPE, o Ministério Público Estadual, na atual gestão, reproduzo, como postagem, um comentário anônimo, em resposta a um internauta, também anônimo, defendendo a administração do procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves:

        “08:57, deves estar brincando. Sim, porque ou acredito que estás brincando, ou vou ter que acreditar que és um imbecil útil. Útil ao PGJ e seus pares. Afinal, achar que vamos nos 'c...r de medo', ficando uma semana na cadeira de um promotor, é uma piada muito boa e já dei muitas risadas.
        “Agora, falando sério, saiba que podemos ficar anos e anos na cadeira de um promotor, ou apenas algumas horas, e se seguirmos os caminhos de seus nobres colegas, a única coisa que vamos fazer é encher nossos bolsos sem trabalhar.
        “Poupe-me, anônimo! Esse MPE que descreves, com promotores investigando corruptos e fraudes em contratos públicos, deixou de existir quando o Dr. Medrado foi promovido.
        “Agora, anônimo, quem se c...ga de medo são os membros do MPE, porque os corruptos e as fraudes em contratos públicos que eles deveriam investigar e punir os responsáveis, estão dentro do MPE e ocorrendo no próprio MPE que defendes. Apenas para citar alguns exemplos, para refrescar tua memória, que deve estar muito atrapalhada com medo de tirarem teus ganhos flagrantemente imorais, lembro-te do contrato da Águia Net, que começou com custo de R$ 490 mil e já está em quase R$  1 milhão. Lembro-te, também, a nomeação do namorado da filha do PGJ e do amigo e engenheiro pessoal do PGJ, para assessorarem o próprio PGJ. Lembro-te, ainda, o caso da promotora Lorena, que foi nomeada em flagrante desrespeito à decisão do STF, apenas porque o pai dela era amigo do então presidente da Alepa. Também não podemos esquecer o caso da promotora Eliane Moreira, que ganhava sem trabalhar, pois lecionava na UFPA e no Cesupa, quando deveria estar trabalhando no MPE, em São Caetano de Odivelas. E tem também o caso do promotor Franklin Lobato Prado, que usou a máquina judiciária para cobrar agiotagem por ele praticada. Como podes comprovar, o que não faltam são exemplos de corrupção e fraudes dentro do MPE, que tentas defender, e seus colegas promotores e procuradores de Justiça nada fazem para investigar esses casos, e eles sim, assim como você, estão com as cuecas e calcinhas sujas (cheias daquilo)
        “Saiba, anônimo, que nenhum de nós iria se 'c...r de medo' ao ficar no lugar de promotores e procuradores de Justiça. Ao contrário, na cadeira deles, por apenas um dia, daríamos excelentes exemplos de como se deve trabalhar com seriedade, imparcialidade e independência em prol da sociedade, da coisa pública, do interesse público; e, com certeza, os nobres membros do Parquet paraense ficaram envergonhados, ao constatarem a eficiência dos anônimos.
        “Deixa de papo furado, anônimo, que aqui ninguém tem medo de investigar policiais corruptos, fraudes em contratos públicos, nem de investigar quem quer que seja o corrupto, muito menos se os corruptos forem promotores de Justiça, procuradores de Justiça, juizes, desembargadores, conselheiros de tribunais de Contas (Estado e Municípios), governadores, prefeitos, deputados estaduais, vereadores, secretários estaduais e municipais, ou servidores sem ‘patente’, pessoas essas que há muito deixaram de ser investigadas por suas excelências, membros do MPE, apesar de serem pagos, e muito bem pagos, para isso.
        “Saiba, também, anônimo, que além de investigar policiais corruptos e fraudes em contratos públicos, os membros do MPE são muito bem pagos pela sociedade para investigarem qualquer pessoa, com ou sem ‘patente’, que atente contra as leis, os princípios da administração pública e contra o erário.

        “Antes de dormir, anônimo, não esqueça de tomar a ‘bença’ do PGJ, teu senhor e mestre.

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