sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

IGNOMÍNIA – Noiva inocenta Carlos Eduardo

Carlos Eduardo Nunes de Melo: vítima na iniquidade policial.

        “No mês do ocorrido, meu noivo estava de férias, e estive todos os dias com ele. E não é por amor que o defendo. É porque estava com ele, e afirmo que Carlos Eduardo nem sequer sabia do ocorrido. Soube pelos colegas de academia.”
        Feita em tom enfático e permeada por um inocultável sentimento de indignação, a declaração é de Rachel Santos, noiva de Carlos Eduardo Nunes de Melo, preso juntamente com Merian Ribeiro Formento, Laércio Augusto Gurjão Fernandes e Ronny Ewerton Santos da Silva, todos aspirantes da Polícia Militar. Os quatro são acusados de participarem da execução de um suspeito de ter assaltado a casa da aspirante da PM Merian Ribeiro Formento. “Infelizmente, Laércio (Augusto Gurjão Fernandes) e Carlos Eduardo (Nunes de Melo), entraram nessa história, por conta de uma foto. Chega a ser cômico: uma foto tirada em uma confraternização da academia”, sublinha Rachel Santos.

        A vítima da execução, assassinada a 25 de setembro deste ano, figurava como suspeita de ter assaltado a casa da aspirante da PM Merian Ribeiro Formento, no dia 22 de setembro passado, no distrito de Mosqueiro. De acordo com o inquérito da Decrif, a Delegacia de Crimes Funcionais da Polícia Civil, após o assalto Merian Ribeiro Formento, juntamente com outros PMs, iniciaram uma busca pelas casas do distrito, invadindo imóveis de várias famílias em busca do que teria sido roubado da residência da aspirante da PM.

Um comentário :

Anônimo disse...

Será que esse jovem aspirante terá coragem e interesse em processar os culpados de sua prisão?

O que tem acontecido é que alguns Delegados de Polícia tem fabricado culpados os quais, esclarecida suas inocências se contentam em sair do foco da acusação.

Se esses agentes públicos fossem responsabilizados civilmente - haja vista que administrativa e penalmente nem pensar - condenados a pagar algum valor a título de reparação de danos morais, com certeza seus colegas pensariam duas vezes em responsabilizar irresponsavelmente pessoas inocentes.

Fica aqui a sugestão.