segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

GOLPE – A gênese das falcatruas

        João Bosco Gomes desembarcou em Belém em 2004, como diretor de Marketing da Rede Celpa. Logo foi introduzido como paroquiano na Igreja da Santíssima Trindade, onde passou a prestar atendimento e orientação espiritual, com o auxílio de missionários, no caso a esposa e filhos. A aparente dedicação de João Bosco atraiu simpatia dos fiéis, que passaram a com ele colaborar. As reuniões mensais transformaram-se, então, em Encontros de Restauração de Famílias, origem da Associação Beneficente Comunidade Família de Nazaré, destinatária de doações financeiras de políticos, empresários e fiéis. De acordo com relatos feitos ao Blog do Barata, a visibilidade ganha por João Bosco levou dom Orani Tempesta, então arcebispo metropolitano de Belém, a nomeá-lo diretor executivo da Fundação Nazaré de Comunicação, com direito até a um programa de rádio.

        “A Associação Beneficente Comunidade Família de Nazaré começou a consagrar missionários, alguns destes servindo tanto na comunidade como no apartamento de João Bosco, sem nenhum ônus para este”, recorda uma testemunha privilegiada do imbróglio. “Em 2007, em face da grande demanda de fiéis, o grupo deixou a paróquia e se estabeleceu no edifício Koly, na travessa Padre Eutíquio, em instalações com livraria, lanchonete, auditório e capela. A obra foi conduzida e custeada por voluntários, benfeitores e patrocinadores”, acrescenta a mesma testemunha.

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