quarta-feira, 31 de julho de 2013

CRM - Henriques Brito, versão caricata de Odorico

        Se confirmadas as versões de bastidores, Marcus Vinícius Henriques Brito, o líder da dissidência que esfarinhou a unidade do atual conselho desponta, se isso é possível, como uma versão caricata do folclórico Odorico Paraguaçu, o fictício prefeito da imaginária Sucupira, personagem imortalizado na TV pelo ator Paulo Gracindo e que brotou da imaginação do dramaturgo Dias Gomes. Ele é descrito como um profissional de parca substancia, mas obsessivamente vaidoso, resvalando para a arrogância, a qual é debitada a antipatia, que frequentemente inspiraria não só em parcela expressiva dos seus alunos, mas também, e particularmente, em um respeitável contingente dos próprios colegas de profissão. A seu ego, avaliado como “colossal”, debita-se a dissidência que lidera, no rastro da qual é acusado de se mover não balizado por princípios, mas por uma “vaidade patológica”. Testemunhas do imbróglio relatam que ao postular sua eleição para presidente, Brito não apresentou aos seus pares uma proposta, mas um ultimato, com a arrogância própria daqueles que, em sua insana soberba, disseminam a cizânia, movidos por ambições menores.

        Mais hilário, se confirmada a versão corrente, seriam os motivos que, preponderantemente, fariam Brito postular a presidência do CRM. Ele teria assumido, como sua maior motivação para postular o cargo, o desejo de comandar o conselho para poder subscrever o registro profissional dos seus dois filhos, que se formam em medicina. A filha, ao que consta, forma-se agora, em meados do ano, pela UEPA. E o filho no final do ano, pelo Cesupa, o Centro Universitário do Estado do Pará. Se verdadeiros os relatos nesse sentido, estaremos diante de uma exacerbada manifestação de patrimonialismo, com a proverbial promiscuidade entre o público e o privado levada ao paroxismo. Em assim sendo, pode-se dizer que Sucupira é aqui! E que, em realidade, Odorico Paraguaçu não só existe, como circula entre nós sob o codinome de Marcus Vinícius Henriques Brito.

2 comentários :

Anônimo disse...

A dupla Marcus e Cordero? Nooossa! Haja espaço para tanta arrogância.

Anônimo disse...

Haja espaço é para tanta necessidade de cargo.