terça-feira, 26 de março de 2013

MPE – CNMP determina envio da lista a Jatene



        "Por todo o exposto, defiro a medida liminar para suspender o ato do Procurador-Geral de Justiça interino, Manoel Santino Nascimento Junior, que revogou ato anterior do substituto legal do então Procurador-Geral de Justiça Antônio Eduardo Barleta de Almeida, o qual não conheceu do recurso. Determino que a lista de candidatos eleitos seja novamente remetida ao Governador do Estado do Pará, para que o processo de escolha do Procurador-Geral de Justiça prossiga nos termos da lei."
        Este é o fecho da manifestação da conselheira Cláudia Chagas, do CNMP, o Conselho Nacional do Ministério Público, anulando a decisão do procurador geral de Justiça interino, Manoel Santino Nascimento Júnior, que sustou o envio da lista dos procuradores de Justiça mais votados ao governador Simão Jatene, a pretexto de um recurso da procuradora Ubiragilda da Silva Pimentel. Em seu recurso, Ubiragilda Silva Pimentel alega uma suposta irregularidade na eleição, sob o álibi do voto de um procurador geral de Justiça pretensamente impedido de votar. Diante da tradição do governador nomear o mais votado para o cargo, o recurso soou a um golpe contra o procurador de Justiça Marco Antônio Ferreira das Neves, (foto) que obteve 183 votos, contra 105 de Ubiragilda. A inspiração do golpe é atribuída a Manoel Santino Nascimento Júnior, o procurador geral de Justiça interino, de volta ao cargo pela condição de decano do colégio de procuradores, hoje rejeitado por vasta parcela do Ministério Público, pela qual é acusado de arrivista, o que potencializa a antipatia provocada pelo seu deslumbramento com as pompas e circunstâncias do poder, algo tanto mais caricato diante de suas origens.

12 comentários :

Anônimo disse...

Noooooossa, que vergonha para o órgão. Uma laranja estragada põe um cento a perder.

Anônimo disse...

Que vergonha para essa senhora que, aparentemente, se deixou levar por influências...

Mas, com certeza, incapaz ela não é.

Portanto, merece a admoestação do CNMP.

Anônimo disse...

O mais engraçado nesta história é o apoio que o sindicato deu a esta senhora (convenhamos que só a diretoria, pois nunca foi apresentado o nº pífio de votantes naquela eleição ridícula ocorrida 1 semana antes da eleição oficial - dizem que não deu 20 votantes). Como um sindicato apóia uma candidata que cortou a gratificação de TI e botou um servidor p / correr da corregedoria só porque ela desconfiou que este servidor tinha revelado uma hipótese grave de nepotismo. O pior é que o coitado não sabia de nada e só foi escorraçado porque era ligado ao sindicato. Memória curta realmente parece ser um mal que aflige toda população paraense, principalmente, alguns servidores MP.

Anônimo disse...

16:27, não entendi sua colocação, afinal, SERVIDOR NÃO VOTA e nem pode votar para PGJ, essa prerrogativa (votar) é apenas dos membros e existe uma enorme diferença entre membro e servidor do MP, começando pelas atribuições e prerrogativas.

Anônimo disse...

16:27, preste concurso para membro do MP, aí você poderá votar.

Anônimo disse...

Agora esperamos que o governador aceite o nome mais votado e esqueça as tramóias em torno da eleição.

Anônimo disse...

todos sabem que a vontade clara da classe é a nomeação do Marcos Neves que ganhou com 88 votos a mais.

Anônimo disse...

A verdadeira democracia no MP exige que não só os promotores possam votar e ser votados para a Procuradoria-Geral, como também os servidores do órgão, que aliás são muito mais numerosos dos que os promotores e procuradores, e, inclusive, são os que, na prática, realmente trabalham, pois tem promotor e procurador que só faz "assinar" as denúncias e pareceres, que são feitos, na vera, pelos funcionários, que são os que realmente estudam os processos que os "membros" já nem se dão ao trabalho de ler. Quero ver os "democratas" da Ampep, que só pensam em vantagens corporativas como vale comida e moradia e abandonam as comarcas do interior para flanarem quase todo dia pelas academias e botecos de Belém, defenderem a bandeira dos direitos dos servidores - que são a maioria esmagadora no MP - de votarem e serem votados para a Chefia da Instituição. Ou será que esses "rompantes" dos promotores em favor da democracia e da maioria é só para inglês ver?

Anônimo disse...

PARA QUEM NÃO SABE LER: Eu não escrevi que os servidores participaram de qualquer eleição oficial. Disse sim que houve um teatrinho orquestrado pelo sindicato para fingir que os servidores apoiavam a candidatura da Dra. Ubiragilda. Quando digo teatrinho é porque nunca foi informado o número de votantes (só percentagens). Minha intenção era demonstrar o quanto é contraditório este apoio, pois um diretor do sindicato (que publicamente também a apoia) foi sumariamente expulso da unidade que a Dra. candidata comandava à época além de ter uma gratificação sua cortada só por uma suspeita infundada de que este revelara um caso de nepotismo lá no seu nicho. Este é o tipo de tratamento que o sindicato deseja para os servidores ministeriais, tendo em vista que ela, caso torne-se PGJ, irá comandar todos os servidores do órgão e não uma mera unidade?

C'est la vie

Sinceramente, espero que esta situação se resolva de forma simples, célere e democrática. Basta o Governador fazer o que todos os seus antecessores fizeram, sem esperar o prazo de 15 dias, haja vista, está sendo insuportável esta total insegurança que o VIGIA DA LEI (MP) vive hoje...

Anônimo disse...

Tomou na lata, Santino!

Anônimo disse...

De 26 de março de 2013 20:11 você deve ser daquele (a) que quase não comparece no gabinete para trablahar e atender ao público e que só pensa nas benesses do cargo, inclusive desses privilégios que chamam de prerrogativas!

Já está na hora de retirar da mãos de vocês e do governador essa escolha, é só toma lá dá cá, enquanto isso o povo que pago os seus altos salários e passivos inventados............

Está correto o anônimo que fala do ex-servidor espulso da corregedoria, mais não é só isso, se tivesse uma auditagem pelo CNMP naquele lugar para verificar a atuação na gestão da candidata iria se constatar vários favorecimentos e perseguições.

Se continuar essa podrura é melhor ser servidor que não se envolve nesse lamaçal. Só trabalham em prol da sociedade!

Anônimo disse...

Pergunta que não quer calar
Até quando a Karla Tancredi - filha de promotor aposentado, a qual ingressou sem concurso público no Ministério Público Estadual, para ocupar cargo de assessoria, vago desde dezembro de 2012, pelo falecimento da titular - vai continuar na instituição enxovalhando por meio de intrigas nomes de autoridades concursadas e probas?????


Ela é uma chave de cadeia, se a mesma é tão preparada como ela propala mandem-a ganhar dinheiro na advocacia!!!!