quinta-feira, 9 de agosto de 2012

CENSURA – O mise-en-scène da perigosa perua

        Mais patético que a desfaçatez de Quinzinho e sua mulher, na tentativa de justificar o injustificável, foi o mise-en-scène de Nádia Khaled Porto (foto), na audiência de instrução e julgamento, na qual simulou indignação, repetindo, como mantra, sua suposta inocência. “Nunca fui servidor fantasma”, vociferou espalhafatosamente, como uma perua ensandecida. Como é mais fácil pegar um mentiroso do que um coxo, ao ser questionada por meu advogado, Cadmo Bastos Melo Júnior, a mulher de Quinzinho, que momentos antes vociferava sua suposta pontualidade, admitiu que tanto na Alepa como no TCM não batia ponto. Convenientemente, ela, o marido e a advogada do casal, sempre que possível, passaram ao largo da ilegalidade que representou a contratação e permanência, além do prazo previsto em lei, da jovem senhora como servidora temporária da Alepa e sua posterior cessão, também à margem da lei, para o TCM.
        Nádia Khaled Porto, diga-se, protagonizou um capítulo à parte na audiência de instrução e julgamento. Teatral, lacrimejante, ela tentou, até a exaustão, vitimizar-se, embora sem conseguir abdicar da empáfia própria das alpinistas sociais. Desfaçatez igual só tinha visto, até então, em Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, que também se apresenta como Maria de Nazaré Guimarães Rolim, ou simplesmente Naná, notabilizada como a vovó das falcatruas registradas na Comissão Permanente de Licitação da Alepa. Falcatruas nas quais Naná teve como comparsa Jorge Moisés Caddah, um corrupto confesso, cujo prontuário inclui uma prisão por fraude eleitoral. com o qual a procuradora janelada do Palácio Cabanagem vive, ou viveu, um tórrido affaire, após abandonar o jornalista Walter Guimarães Rolim, que mantém uma coluna de amenidades no jornal Diário do Pará e com o qual vivia uma união estável. E com o qual, segundo versão não confirmada, teria reatado recentemente.
        Ao fim e ao cabo é inevitável concluir que lei é potoca para Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto, o Quinzinho, e Nádia Khaled Porto. Só a cultura da impunidade, anabolizada por uma colossal desfaçatez, justifica o cinismo do casal, mesmo quando confrontado com as tramóias protagonizadas. O que torna hilária a ação judicial que Quinzinho e Nádia movem contra mim, a pretexto de supostos danos morais. Nada mais ilustrativo da litigância de má-fé protagonizada pelo casal que a queixa, verbalizada por Nádia Khaled Porto, por eu referir-me a Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto como Quinzinho, o diminutivo pelo qual o ex-deputado é habitualmente tratado desde a infância.

2 comentários :

Anônimo disse...

O problema Barata, é que lutar contra esses canalhas é muito difícil, eles se protejem, com empregos entre sí, parentes de juízes,promotores, conselheiros, deputados, enfim, os ladrões do dinheiro público. É a impunidade que impera neste estado.

Anônimo disse...

É por isso que esses canalhas vivem posando nas colunas sociais das porcarias liberal e diário do pará, com carrões em salinas, viagens prá europa, filhos bossais, já se locupletando com salários altíssimos, tudo as custas do nosso dinheiro. Vermes.