quinta-feira, 9 de agosto de 2012

CENSURA – O cinismo de Quinzinho e Nádia

        O cinismo levado ao paroxismo, resvalando para o escárnio, como é próprio dos que apostam na impunidade e na iniqüidade da máfia togada, a banda podre do TJ Pará, o Tribunal de Justiça do Estado. Assim, resumidamente, pode ser descrita a postura do ex-deputado Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto (PTB), o Quinzinho, atual secretário estadual de Obras, e sua mulher, Nádia Khaled Porto (foto), na audiência de instrução e julgamento da ação judicial que ambos movem contra mim, a pretexto de supostos danos morais, na qual cobram uma indenização de R$ 20 mil. A ação judicial foi provocada pelas postagens sobre a revelação, feita pelo MPE, o Ministério Público Estadual, de acordo com a qual Nádia Khaled Porto não só figurava dentro os servidores temporários da Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, como ainda, atropelando a lei, foi cedida ao TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará, o templo das sinecuras e das imoralidades institucionalizadas. O inusitado é que a revelação comentada pelo blog, assim como as considerações sobre os personagens da tramóia, não são desmentidas. Diante da falta de consistência dos argumentos que esgrime, a advogada do Casal 20 da pilhagem ao erário, uma tal de Rosana Tocantins, envereda pela tentativa de desqualificar-me e ao blog, o sinuoso atalho de quem mede os demais pela sua própria régua.
        A desfaçatez de Quinzinho e sua mulher é tanta e tamanha que o ex-deputado alega, candidamente, estar amparada em lei não só a contratação de Nádia Khaled Porto como servidora temporária da Alepa, mas também sua posterior cessão para o TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará. Se efetivamente existe e não é um mero blefe do ex-deputado, a lei a qual Quinzinho se reporta certamente é inconstitucional, porque prevalece o que determina a Constituição Federal, ao condicionar o ingresso no serviço público a concurso público. Por isso a contratação de temporários é precária, ou seja, por tempo determinado. E a eventual cessão é prerrogativa do servidor que ocupa cargo de provimento efetivo. Convém lembrar, a propósito, que em seu artigo 37, inciso IX, a Constituição Federal estabelece que a contratação temporária é destinada a atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Por isso a pergunta que não quer calar: que excepcional interesse público poderia existir para justificar a contratação de Nádia Khaled Porto pela Alepa, se ela não permaneceu no Palácio Cabanagem e migrou para o TCM?
        Toda essa tramóia, da qual foi beneficiária Nádia Khaled Porto, teve o patrocínio do ex-deputado Ronaldo Passarinho Pinto de Souza, conselheiro aposentado do TCM e que vem a ser tio de Quinzinho. A contratação de Nádia Khaled Porto como servidora temporária ocorreu na gestão de Ronaldo Passarinho como presidente da Alepa. E sua cedência para o TCM, ao arrepio da lei, se deu justamente quando o ilustre tio de Quinzinho migrou do Palácio Cabanagem para o TCM. Nesse contexto, tem-se a evidência do nepotismo que Quinzinho e Nádia insistem em negar, o que fazem com um cinismo capaz de corar anêmico.

7 comentários :

Anônimo disse...

Esses canalhas não tem um pingo de vergonha na cara. Será que ainda não se tocaram que blogs como este estão expondo prá toda a sociedade, a podridão das instituições públicas deste, que estão TODAS corrompidas pelo nepotismo e pela impunidade patrocinada pelo judiciário? Que não adianta posarem nas colunas sociais da mídia vendida, Diário e Liberal, cujos donos também são corruptos, pois grande parcela do povo já sabe das suas patifarias com o dinheiro público?

Anônimo disse...

Barata isso é uma escressencia!! esse rapaz possa de bom moço, católico fervorozo devoto de nazinha e ainda por cima patrocina inumeras tramoias por onde passa!como um sujeito que não tem voto,renega o sobrenome nome do seu pai consegue se manter tanto tempo mamando nas tetas públicas?com a palavra o Sr Governador!

Anônimo disse...

Baratovisck, a elite precisa calar os blogs, pois os jornalões de Belém silenciam diante das falatruas dos poderosos - governador, deputados, juízes e desembargadores.
Os donos dos jornalões de Belém talvez não imaginem que pessoas esclarecidas e de bem têm péssimo conceito deles.

Anônimo disse...

Meu amigo do 11:33, vc falou tudo!!

Anônimo disse...

Os donos dos jornalões penduram seus parentes e aderentes no governo, no TCE, na ALEPA, etc., aí a "moral" deles escorre pelo ralo.
Não podemos esquecer que pagamos a conta, bem grande por sinal.

Anônimo disse...

É isso aí anônimo das 11:33, e cada vez maior o número de pessoas esclarecidas, graças a blogs como este, do nosso ilustre Barata. Não vai demorar muito prá corda começar apertar no pescoço desses canalhas.

Anônimo disse...

São muito caras de pau. Só que a notícia agora tá se espalhando, não adianta posarem nas colunas dos corruptos jornal diário e liberal, que grande parte da população já tá sabendo do vermes que são.