segunda-feira, 4 de junho de 2012

CENSURA – Quinzinho e Nádia, os caras-de-pau


        A petição inicial, que embasa a ação judicial movida pelo casal Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto, o Quinzinho, e Nádia Khaled Porto (foto), é farta em sandices e um primor em matéria de cinismo. Graciosa, no limite do deboche as instituições democráticas, entre outras sandices a petição inicial menciona uma suposta invasão de privacidade, argumentando que Nádia Khaled Porto sequer é uma personalidade pública, omitindo o que deu margem a inclusão de seu nome no noticiário político – sua contratação pela Alepa, de necessidade no mínimo questionável e que sugere tráfico de influência, agravada pela cessão ilegal ao TCM. Convém recordar que toda essa lambança se desdobrou quando Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto, o Quinzinho, exercia o mandato de deputado estadual pelo PTB, do qual foi líder na Assembléia Legislativa do Pará. Como a contratação de Nádia Khaled Porto configurava um claro episódio de nepotismo, na contramão da súmula do STF, o Supremo Tribunal Federal, optaram, com a óbvia anuência de Quinzinho, por atropelar acintosamente a lei e cedê-la ao TCM. Recorde-se que o TCM foi o abrigo, no seu ocaso político, do ex-deputado Ronaldo Passarinho Pinto de Souza, que inclusive chegou a presidi-lo por mais de uma vez, na esteira do prestígio decorrente de seus estreitos vínculos com o ilustre tio, o ex-senador e coronel da reserva do Exército Jarbas Passarinho, uma das mais respeitadas lideranças políticas reveladas pelo golpe militar de 1964, inclusive nacionalmente, notabilizado-se como um dos raros casos de militar intelectualizado.
        A petição inicial passa ao largo, naturalmente, da imoralidade que foi a contratação de Nádia Khaled Porto pela Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, cujas necessidades certamente não incluem a presença de uma odontóloga. Da mesma forma a inicial faz cara de paisagem sobre a cessão, à margem da lei, de Nádia Khaled Porto para o TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará, quando para este migrou o ilustre tio do casal, o ex-deputado Ronaldo Passarinho Pinto de Souza. Convém recordar também, a propósito, que enquanto permaneceu no Palácio Cabanagem, exercendo o mandato de deputado estadual pelo PTB, Joaquim Passarinho Porto de Souza Porto, o Quinzinho, protagonizou com um dos seus irmãos, Jarbas Pinto de Souza Porto, o Jabota, um clara afronta a súmula 13 do STF que proíbe o nepotismo na administração pública. Obviamente por conta do prestígio do ilustre tio, Ronaldo Passarinho Pinto de Souza, e, mais ainda, do respeito que inspira o tio-avô, o ex-senador e coronel da reserva do Exército Jarbas Passarinho, Jarbas Pinto de Souza Porto aboletou-se no cargo de subsecretário legislativo. E nele permaneceu inclusive quando seu irmão, Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto,o Quinzinho, exerceu o mandato de deputado estadual.

3 comentários :

Anônimo disse...

Ei barata pelo tamanho do jarbas ele so pode ser jaboti de galapagos aqueles enormes que pesa uns 150 kilos kkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Ei barata pelo tamanho do jarbas ele so pode ser jaboti de galapagos aqueles enormes que pesa uns 150 kilos kkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Eguá de ti!!!! Tu nem lembraste que o maior feito do Quinzinho foi a Lei do Fio dental. Viva, o Quinzinho, autoriade opaca e desprezível!!!!