segunda-feira, 18 de junho de 2012

ALEPA – A lassidão ética da deputada e seu tutor

Diante dos antecedentes de Paulo César Diniz, sua nomeação como secretário parlamentar nº 2, lotado no gabinete da deputada Nilma Lima soa a um escárnio ao contribuinte e evidencia a lassidão ética da deputada do PMDB e do seu marido e tutor político – Iran Lima (foto, à dir.), prefeito de Moju, pelo PMDB. Demitido a bem do serviço público, por fraudar o recolhimento do IPVA, lesando ao Estado por se apropriar de recursos que deveriam ter sido recolhidos aos cofres públicos, para que fossem aplicados em bens e serviços, Diniz, apesar de estar sendo processado por improbidade, administrativa, continua sendo bancado pelo mesmo erário que ele criminosamente lesou. A situação é tanto mais grave porque a parlamentar peemedebista, independentemente da repercussão que teve a falcatrua protagonizada por Diniz, não pode, sequer, alegar desconhecimento sobre o prontuário do ex-servidor da Sefa. Nilma Lima, recordando, vem a ser esposa de Iran Lima, o atual prefeito de Moju, pelo PMDB, servidor licenciado da Sefa.

Na época em que Paulo César Diniz foi processado administrativamente e demitido a bem do serviço público, em conseqüência das falcatruas que protagonizou, Iran Lima, marido de Nilma Lima, exercia o cargo de auditor fiscal da Sefa. Na ocasião, Diniz, recorde-se, foi inclusive preso, em uma operação de grande repercussão na mídia nacional. A operação que desembocou na prisão e demissão de Diniz, a bem do serviço público, foi articulada pelo Ministério Público Estadual, através do promotor de Justiça Nelson Medrado, o mesmo que abriu a caixa-preta das falcatruas na Alepa.



Um comentário :

Anônimo disse...

Uma vergonha o judiciário paraense. Ninguém foi punido. Os processos contra esses bandidos estão engavetados. Junvenil já quer ser candidato a prefeito, o Gambá foi roubar no tribunal da corrupção estadual junto com o sabido e o luís cuinha. Se fosse na Argentina ou outro país, iam haver manifestações e esses bandidos seriam punidos na marra pela própria população.