quinta-feira, 15 de março de 2012

MURAL - Queixas & Denúncias

2 comentários :

Anônimo disse...

Falando em Saint House, a partir do contracheque de março, os servidores de tempo integral que não cumprem sua jornada, conforme estabelecido em normativa, terão descontados as horas não cumpridas. Até ai tudo bem.
Mas em reunião do Colegiado, só se falou do pessoal que tem tempo integral " a ralé" e quem tem dois tetos e não cumpre nem um?. E os profissionais da medicina que de 04 horas não ficam nem 02 horas? E os cargos comissionados que em, muitos casos, só vem batem o ponto e vão embora, e no final do dia volta para novamente colocar a digital no relógio de ponto. Eles podem? Claro moram às próximidades da Saint House, tem carros, ou seja, podem vir pela manhã, logo cedo, sem aquela fila invernão do ponto e voltam por volta das 5 horas, também sem fila.
Dá na hora dos servidores ralés da Saint House, se mobilizarem, pois este governo e senhora "Otília" só estão enfiando. Vivemos o terrorismo. Com uma diretora mal educada, achando que somos seus empregados particulares, um diretor que não entende de finanças e uma diretora linda e loira, porém indecisa e sem postura.

Anônimo disse...

indicios de que isto esteja acontecendo em belem

Ministério da Saúde: desvio de verba para glaucoma
Haryson Alves

Uma auditoria do Ministério da Saúde constatou irregularidades em 29 unidades que atendem a pacientes portadores de glaucoma distribuídas na Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte, Maranhão e Minas Gerais. As informações apuradas pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) apontaram que mais de R$ 30 milhões foram registrados indevidamente pelos estabelecimentos de saúde. O MS encaminhou aos Ministérios Públicos Estaduais e aos gestores locais a conclusão da auditoria e aguarda a fase de “aprovação” do relatório para divulgar os dados por Estado.
No mês passado o MS suspendeu preventivamente o pagamento referentes às consultas e tratamento da doença faturados na Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte e Maranhão. A ação foi efetivada a partir de distorções identificadas pelo Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas do MS (Derac).
Nesses Estados, os recursos investidos no tratamento do glaucoma chegaram a R$ 142,9 milhões no período de janeiro de 2008 a junho de 2011, o que corresponde a 66% da quantia gasta em todo o Brasil nesse período. Os valores que deverão ser ressarcidos (mais de R$ 30 milhões) correspondem a recursos cobrados indevidamente pelos estabelecimentos.
“Esta foi mais uma ação realizada pelo MS para combater o desperdício de recursos públicos. Nosso objetivo é ampliar e qualificar a assistência à população brasileira pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, ressalta o ministro da saúde, Alexandre Padilha. De acordo com o diretor do Denasus, Adalberto Fulgêncio, a auditoria avaliou o conjunto da assistência, que inclui a confirmação do diagnóstico da doença, a prevalência de casos, a capacidade instalada das clínicas, além da aquisição e dispensa de colírios. “Esta ação demonstrou claramente que os departamentos do MS estão integrados e que temos incorporado mecanismos de controle interno que efetivamente servem como sentinela de defesa da boa aplicação dos recursos públicos da saúde”, ressaltou.

Irregularidades
Em alguns municípios, os auditores identificaram que a frequência de consultas contra a doença era 100 vezes superior a prevalência esperada, que é de 2,4% da população maior de 40 anos. Em outros casos, metade da população com mais de 40 anos fazia tratamento contra o glaucoma. Também foram alvo dos auditores estabelecimentos que não possuíam aparelhos ou equipamentos oftalmológicos em suas dependências, mas que cobravam por procedimentos de glaucoma. A assessoria de comunicação do MS ainda informou que o relatório geral da auditoria foi encaminhado aos MPs, que irão avaliar os dados. Os dados do relatório ainda estão em fase de “aprovação” e por isso, detalhes como as irregularidades encontradas na Paraíba não podem ser divulgados.

Controle
Desde 2011, o governo federal adota medidas para aprimorar o registro dos procedimentos oftalmológicos e, consequentemente, melhorar a assistência a pacientes portadores de glaucoma. Em setembro, o Ministério publicou portaria que readequou os valores dos procedimentos terapêuticos clínicos, ajustando-os às regras de registro, processamento e faturamento. Além disso, as novas regras exigem condições de equipamentos e profissionais para o atendimento adequado aos usuários.
Além da auditoria, ainda em curso, e das regras já implementadas, o governo federal, em conjunto com representantes dos estados e municípios, estuda novas medidas para reforçar o controle na atenção aos pacientes com glaucoma.