quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

BLOGOSFERA – A farra de litigâncias de má-fé

Na proporção em que repercutiam as denúncias do Blog do Barata, transbordando para a grande imprensa, sucederam-se as ações judiciais, com a clara conotação de litigância de má-fé, nas quais sou réu. E com elas a excrescência da censura judicial, patrocinada pela rapace togada e operacionalizada por magistradas despudoradamente arrivistas, que precisam ser servis, para que possam aspirar a ascensão funcional. Atropelando até acórdão do STF, o Supremo Tribunal Federal, sucedem-se situações hilárias, como, por exemplo, a de Lena Conceição Ribeiro Ferreira. Uma notória alpinista social, que se movimenta na Seduc, a Secretaria de Estado de Educação, com a desenvoltura de uma secretária sem pasta, sua maior credencial é ser mulher de Nilson Pinto, o Nilsinho, o patético secretário especial de Promoção Social. A ingerência indébita na Seduc de Lady Kate, como também é conhecida Lena Conceição Ribeiro Ferreira, por seu deslumbramento suburbano, é uma afronta à súmula antinepotista do STF, denúncia recorrente do blog, que ela não contesta.
Mais hilário ainda é ser processado por um tal de Márcio Augusto Lisboa dos Santos Júnior, um simulacro de homem, dado a faniquitos poucos másculos, que se apresenta como advogado da perigosa perua, exibindo o diploma possivelmente obtido na mesma espelunca que transformou o prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB), o nefasto Dudu, em bacharel em direito. O advogadozinho alega danos morais, depois que revidei seus insultos contra mim desfechados, na petição inicial, na tentativa de desqualificar-me e ao blog. Um procedimento próprio do moleque que ele se revela, evidenciando que seu problema não reside no nanismo físico, que faz dele um duende de jardim, mas na inocultável indigência intelectual, que o obriga a ser servil a gente do jaez de Lady Kate, para prosperar profissionalmente e ascender socialmente, como é próprio dos mequetrefes . Pelos termos da petição inicial por ele redigida fica evidenciado que se trata daquele tipo que jamais convalesceu de suas origens sociais algo obscuras e é capaz, na eventualidade de ter duas idéias concomitantes, de sofrer uma convulsão cerebral.
Cômica é também a ação judicial a qual respondo, movida pelo casal Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto, o Quinzinho, e Nádia Khaled Porto (foto), notórios sanguessugas do erário, como evidenciou a lambança protagonizada pela ilustre madame, com a cumplicidade do maridão. O estopim para o contencioso foi a denúncia do Blog do Barata – não contestada, convém acentuar – de que a odontóloga Nádia Kaled Porto foi contratada pela Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, como servidora temporária, quando Quinzinho ainda era deputado e, como tal, líder do PTB no Palácio Cabanagem. Em rota de colisão com a súmula do STF, que em tese sepultou o nepotismo, Nádia Khaled Porto não só foi contratada como servidora temporária da Alepa, como, pior, muito pior, foi em seguida cedida, à margem da lei, para o TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará, o túmulo da moralidade pública. Como o servidor temporário é contratado em caráter excepcional, por força do premente interesse público, nada justifica, pela lei, a cedência desse tipo de servidor. A lei, contudo, não se aplica à mulher do Joaquim Passarinho, reprovado no teste das urnas, nas eleições de 2010, e logo transformado em secretário estadual de Obras do governador tucano Simão Jatene, o célebre Simão Preguiça. Como deputado, Quinzinho – que fez carreira política como gigolô do nome do tio-avô ilustre – notabilizou-se por ser o autor da Lei do Fio Dental, uma sandice que pretende obrigar restaurantes, bares e similares a disponibilizarem fio dental para a higiene bucal dos clientes. Um projeto digno de uma Sucupira da vida, diante dos índices sociais africanos exibidos hoje pelo Pará, com demandas bem mais urgentes e sérias que a Lei do Fio Dental.
Mas lei, aparentemente, é potoca para os Pinto de Souza Porto. E decoro utensílio de museu. Jarbas Pinto de Souza Porto, o Jabota, irmão de Quinzinho, eternizou-se como subsecretário legislativo da Alepa, cargo que monopoliza há cerca de 10 anos, nele tendo permanecido por interferência do ilustre mano, de acordo com uma agenda encontrada pelo Ministério Público Estadual no micro funcional do chefe de gabinete do ex-deputado Domingos Juvenil, então presidente da Alepa. Já Raul Pinto de Souza Porto, ex-secretário de estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, foi preso e algemado pela Polícia Federal, sob a acusação de patrocinar fraudes no manejo florestal. Irmão de Quinzinho e Jabota, em 2008, a despeito dos antecedentes, ele tornou-se assessor do tio, conselheiro Ronaldo Passarinho, quando este presidia o TCM, na melhor tradição da cultura patrimonialista.
Esse patrimonialismo explica o porquê da arrogância de um Jarbas Pinto de Souza Porto, o Jabota, o vitalício subsecretário da Alepa, que para justificar o nepotismo do qual é beneficiário trombeteia uma suposta competência profissional. Competência que soa algo duvidosa, porque jamais se submeteu a um concurso público, apesar das muitas chances que teve para tanto, inclusive na própria Alepa. Sobre ele é dito que figuraria no elenco de servidores comissionados efetivados, à margem da lei, pelo arremedo de Plano de Cargos e Salários patrocinado por Domingos Juvenil, como presidente da Alepa.

15 comentários :

Anônimo disse...

Infelizmente aqui no Pará, o único tipo de "passarinho" que dá é do tipo "Espertalhão", como é o caso da Jaja, Roro, Quimquim e Jabota, este último nem andar direito pode, imagina voar... É o tipo de gente que só serve para acabar com o erário público.

a) Gladiador

Anônimo disse...

Caro barata....sei que o assunto e serio....mais sua revolta e tanta...que ao manifesta-la expos situações comicas em relação aos denunciados... não consegui conter os risos, ao ler seu texto..
Caro Barata parabéns pela luta cotidiana...

Anônimo disse...

Se colocarmos a "Lady Kate" do Nilsinho, e a "Ofélia" do Quinzinho num mesmo saco de farinha não sofrerá nenhuma alteração. Aliás, com todo respeito a farinha!
Quanto aos Passarinhos....ao que tudo indica estão ficando depenados.

Anônimo disse...

Jornalista Barata, de tudo isso o mais lamentável é o, poder Judiciário não mandar extrair cópia, certamente apresentada na peça de defesa, das situações irregulares desses autores para ser apuradas no Ministério Público.

A sociedade está ao teu lado Barata!!!!

Anônimo disse...

Barata a história sempre se repete "OS BANDIDOS QUERENDO DESQUALIFICAR PESSOAS DE BEM E HONESTAS" para se protegerem de seus atos desonestos e/ou criminosos. O pior se utiliza m da conduta servil de alguns magistrados comprometidos com o nepotismo!

Pessoas sérias e honestas jamais se curvam a esse tipo de gente!!!!

Itabirici disse...

Prezado Barata,
Naõ consigo entender como a justiça acata e em muitos casos da ganho de causa a essas personagens que comprovadamente cometem atos de nepotismo e improbidade.Tendo dito que enquanto o poder judiciário ~conter em seus quadros togados comprometidos com a corrupção e atrelados as beneses de empregos para parentes ofertados por politicos comprometidos com atos de corrupção, este Pais está condenado em futuro não muito distante a uma desordem social. O povo não aguenta tanta corrupção promovida pela maioria de deputados , senadores , governadores , ministros, prefeitos et......, e quado surge um cidadão comprometido com a moral, com a ética e acima de tudo em defesa do s bons costumes como vc Barata, o que acontece? os bandidos de colarinho branco movem ações de danos morais contra um dos poucos guardiões da moralidade e com uma agilidade impressionante a justiça intimae setencia em favor do pseudo honesto.
Barata vc é um dos poucos que tem coragem de se contrapor a esses bandidos responspaveis pela miséria do povo, sou seu admirador e rezo todos os dias pra que esses escroques não venham a lhe fazer um um mal, pois vc está lidando com pessoa inescrupulozas , capazes de tudo quando são desmascarads e veêm seus interesses criminosos ameaaçados. Deus lhe proteja e guie seus passos. Receba um forte abraço Itabirici

Anônimo disse...

parece que voce desconhece uma historia da torneira de ouro no banheiro de uma lancha do passarinho procure se informar

Anônimo disse...

Esse entrave dos temporários na ALEPA parece não acabar mesmo.Estão lá 69 temporários desafiando o poder da justiça.

Anônimo disse...

Os TJE, O MP, eos TCE/TCM, antros da corrupção, nepotismo, e tudo o mais que não presta, são os verdadeiros culpados por toda essa roubalheira. Não fiscalizam, não punem, e em decorrência da impunidade, os bandidos não tem a menor vergonha de roubar o nosso dinheiro. Só intervenção federal prá dar um basta nisso.

Anônimo disse...

Égua Barata, você matou a pau. Texto brilhante. Seria cômico se não fosse trágico. E estas pessoas ainda tem a cara de pau de te processar! Bando de ladrões e parasitas.

Anônimo disse...

Alguém sabe informar qual é a atuação do Ministério Público do Trabalho aqui no Pará sobre essas contratações temporárias nas secretarias de Estado e nos demais órgãos públicos?

Será que estão ingressando com ação civil pública obrigando o Governador do Estado, Presidentes de Tribunais de contas e outras autoridades a observar ao princípio do concurso público, art. 37, II da CF.

Nos demais Estado da Federação a população vê atuação coibindo essas contratações, portanto, primando pelo atendimento ao princípio da igualdade de oportunidades de acesso a cargo ou emprego público:

O Ministério Público do Trabalho ajuizou ação civil pública na Justiça do Trabalho pedindo a condenação do município de São Mateus e seu prefeito municipal, senhor Francisco Rovélio Nunes Pessoa, a dispensarem os servidores contratados irregularmente e se absterem de contratar servidores para cargos efetivos sem a prévia aprovação em concurso público, sob pena do pagamento de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais). Na mesma ação, o MPT pede a condenação do prefeito municipal a pagar uma indenização no valor de R$(cem mil) reais por danos morais coletivos, a ser revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador, nos termos do artigo 13 da Lei n. 7.347 /85. Em 2005, o Ministério Público do Trabalho instaurou de ofício representações contra todos os municípios maranhenses que estão sob jurisdição da Justiça do Trabalho, a fim de coibir as contratações de pessoal para cargos efetivos sem a prévia aprovação em concurso público, vez que a Constituição da República estabelece que o acesso a cargos e empregos públicos está condicionado à prévia aprovação em curso público. Durante a instrução do Inquérito Civil nº 106191 /2008, o MPT obteve provas de que o município de São Mateus mantém servidores públicos contratados irregularmente (sem a prévia aprovação em concurso público), o que se constitui flagrante desrespeito ao art. 37 , II ,da CF , vigente há mais de 20 anos. Segundo o Procurador do Trabalho Marcos Antonio de Souza Rosa, a contratação de servidores públicos em desacordo com as disposições constitucionais importam em grave violação aos princípios que norteiam a administração pública brasileira, dentre eles, os princípios da moralidade, impessoalidade e da igualdade, consubstanciado no direito à igualdade de oportunidades de acesso a cargo ou emprego público.

Autor: PRT 16ª Região

Anônimo disse...

Jornalista Barata,

O Ministério Público Estadual e do Trabalho têm que investigar essa cessão, saber para quem ficou o ônus do pagamento mensal dessa senhora, se ela não está se beneficiando de uma lei estadual de 1982, a qual claramente, não foi recepcionada pela Constituição Federal, mas que vem sendo utilizada em favor de algumas beldades cedidos que "trabalham" em um órgão público, MAS IMORALMENTE RECEBEM POR DOIS, do cedente e do cessionário!

Essa farra com o dinheiro público tem que acabar!!!!!!!!

Dr. Nelson Medrado e Loris Pereira a sociedade paraense pede SOCOOOOOOORRO!!!!

Isso é uma vergonha!!!!!

Anônimo disse...

Tai Barata, o STF já posicionou sobre a situação dessa Senhora, o Ministério Público só não age se não quiser!

"Administração pública. Vedação nepotismo. Necessidade de lei formal. Inexigibilidade. Proibição que decorre do art. 37, caput, da CF. (...) Embora restrita ao âmbito do Judiciário, a Resolução 7/2005 do Conselho Nacional da Justiça, a prática do nepotismo nos demais Poderes é ilícita. A vedação do nepotismo não exige a edição de lei formal para coibir a prática. Proibição que decorre diretamente dos princípios contidos no art. 37, caput, da CF. Precedentes. Recuro extraordinário conhecido e parcialmente provido para anular a nomeação do servidor, aparentado com agente político, ocupante de cargo em comissão." (RE 579.951, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 20-8-2008, Plenário, DJE de 24-10-2008, com repercussão geral.)

Anônimo disse...

Manchete de O Liberal do dia 04.02.2012 diz que Juiz Amilcar, a pedido do Ministério Público autorizou que os dados da quebra do sigilo bancário e financeiro da ALEPA, fossem disponibilizados ao TCE e a Receita Federal, quanto a esta última pode resultar em alguma coisa, quanto ao primeiro são meras quimeras!!!!

O TCE faz que fiscaliza, ali é tudo um faz de contas, o dinheiro público se esvai pelos ralos da corrupção, prova cabal disso é a Assembléia Legislativa do Estado do Pará, o comprometimento dos Conselheiros é patente desde a escolha de seus nomes (indicação feita por seus pares políticos), se consolidando com o nepotismo e empreguismos dos ex-correligionários e parentes de magistrados e membros do Ministério Público.

Essa realidade só irá mudar quando a escolha dos Tribunais de Contas se der por pessoas concursadas, porém não é através de seleção muito questionada, a exemplo da PGE, que a própria promove seus concursos para procurador, chama a atenção nas listas de aprovados nomes de parentes dos doutos.

Pergunta que não quer calar, porque será que eles não contratam uma instituição séria para realizar os certames?

No último concurso que promoveram o sobrinho do conhecido SEFFER foi aprovado em 1º lugar.

Ainda sobre o rapaz bem nascido, dizem que sua "escolha" para vaga de doutorado na UFPA causou um grande mal estar no Conselho, vez que o projeto apresentado pelo rapaz foi muito questionado, mas não adiantou, este estava apadrinhado por um professor orientador.

Quando essas pessoas vão criar vergonha na cara?!?!?!?!?!

Anônimo disse...

De 4 de fevereiro de 2012 18:53 mandou bem, se os magistrados não sabem fazer bem seu trabalho nós da redes sociais sabemos, não sofremos de miopia.

Essa Senhora e seu marido são verdadeiras parasitas que quando questionadas por pessoas honesta e probas reagem tentando desqualificá-las, como acontece com o Jornalista Barata, a culpa disso é do Ministério Público que permite que esse tipo de contratações imorais continuem acontecendo.

Será que no Ministério Público só tem dois promotores trabalhando, fazendo jus aos salários pagos pela sociedade. E diga-se que salários!!!!!