segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

ANA JÚLIA – Época revela suposto percalço

A revista Época revela o suposto percalços enfrentados por Ana Júlia Carepa (foto) para ser nomeada diretora financeira da Brasilcap, uma subsidiária do Banco do Brasil, da qual a ex-governadora petista do Pará - derrotada na tentativa de ser reeleita - é funcionária de carreira. De acordo com a revista, e pretensão de Ana Júlia, que protagonizou uma administração desastrosa como governadora, esbarraria no suposto sumiço de R$ 77 milhões. A pretensão de Ana Júlia obedece a tradição dos poderosos de plantão, tão criticada pelo PT antes do partido chegar ao poder, de compensar fracassos eleitorais com cargos de relevo na administração pública.
Transcrevo na íntegra, abaixo, a matéria da Época.

Ôôô, Ana Júlia!!!

Indicada para diretora de uma subsidiária do Banco do Brasil, com salário de R$ 30 mil, a ex-governadora do Pará está enrolada com o sumiço de R$ 77 milhões

Entre 2007 e 2010, a petista Ana Júlia Carepa foi governadora do Pará, interrompendo 12 anos de administrações tucanas no Estado. Ana Júlia conquistou o cargo com denúncias contra velhos vícios da política, como o nepotismo, mas não tardou a aderir às mesmas práticas. Empregou os irmãos na máquina pública, entregou ao namorado, presidente do Aeroclube do Pará, um contrato de R$ 3,7 milhões para treinamento de pilotos de helicópteros e, por fim, contratou a cabeleireira e a esteticista como assessoras especiais de seu gabinete. Depois de uma gestão marcada por denúncias de falta de verbas na Saúde e na Educação e por crises na Segurança Pública, Ana Júlia não conseguiu se reeleger. Mesmo com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a maré econômica favorável, perdeu nas urnas para seu antecessor no cargo, Simão Jatene, do PSDB.
Ao longo de 2011, Ana Júlia ficou à espera de um cargo no governo federal. No fim do ano, a fila finalmente andou para a ex-governadora. Funcionária licenciada do Banco do Brasil, ela foi indicada para diretora financeira da Brasilcap, uma subsidiária do banco que opera títulos de capitalização, onde ganhará um salário mensal de R$ 30 mil. A nomeação ainda depende de aval da Superintendência de Seguros Privados (Susep), a autarquia que fiscaliza as seguradoras e as empresas de capitalização. Cabe ao órgão avaliar o preparo técnico e a idoneidade de quem vai comandar essas empresas. Se a Susep fizer direito seu trabalho, encontrará problemas na atuação de Ana Júlia que extrapolam o nepotismo e o favorecimento a parentes na administração pública.
A Auditoria-Geral do Estado (AGE), órgão vinculado ao governo do Pará, apontou irregularidades em empréstimos contraídos pela gestão de Ana Júlia – R$ 366 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 100 milhões com o Banco do Brasil. Os contratos foram assinados por Ana Júlia em 1o e 2 de julho de 2010, quando a campanha eleitoral oficial estava começando e a então governadora procurava se reforçar para a disputa da reeleição. O dinheiro foi obtido para obras de pavimentação de ruas e avenidas na região metropolitana de Belém, saneamento, construção de escolas e hospitais em vários municípios do Pará. Uma parcela também deveria ser destinada a obras patrocinadas pelos deputados estaduais do Pará por meio de emendas ao orçamento do Estado.
Ao verificar a prestação de contas da aplicação dos empréstimos, os auditores não conseguiram, porém, desvendar o paradeiro de R$ 77 milhões. De acordo com os técnicos da AGE, o dinheiro relativo ao financiamento do BNDES (R$ 366 milhões) foi movimentado sem transparência. Há, segundo os técnicos do Estado, despesas em desacordo com o contrato de empréstimo e indícios de desvio de finalidade das verbas. Quando as duas prestações de contas, do BNDES e do BB, foram confrontadas, os técnicos constataram um problema mais grave. Um conjunto de 16 notas fiscais, emitidas por três empresas contratadas para as obras, apareceu nos dois processos. Para justificar despesas diferentes, o governo apresentou as notas fiscais duas vezes. Juntas, elas somam os R$ 77 milhões, cujo destino os auditores da AGE tentam rastrear. Um dado relevante, segundo a AGE: as duas prestações de contas foram feitas por órgãos diferentes. Uma foi apresentada pela Secretaria de Projetos Estratégicos, no caso do financiamento do BB, e a outra pela Secretaria da Fazenda, no caso do BNDES.

14 comentários :

Anônimo disse...

Você tem coragem de dar o seu dinheiro p/ essa senhora administrar? Eu não!

Anônimo disse...

E o roubo da Alepra? Alguém vai ser punido? E os tribunais da corrupção estadual e municipal também vão ser responsabilizados? Afinal de contas, "aprovaram" todas as contas, claro, algumas "com ressalvas".

Anônimo disse...

kkkkkkkk nada como um dia após o outro. Esse povo adora uma têta governamental, trabalhar no comércio ou ser pequeno empresário e dar duro, nem pensar. Ela não ia sr vereadora pelo Bengui?

Anônimo disse...

Ana Júlia foi a pior coisa que aconteceu no Pará. Os concursados que esperam há 4 anos convocação pra SESPA e SEDUC detestam essa figura abjeta. Que o diga o senhor José Emilio da Asconpa.

Anônimo disse...

Não entendo de prestação de contas, mas acho muito estranho este pessoal que comanda o B. Brasil e BNDES ainda não terem tomadas as devidas proviencias contra a Ana Julia, é inconcebivel estas organizações saberem do fato e não fazerem nada contra esta ptralhada.

Anônimo disse...

Deixa eu meter minha colher nesse angú. Será que houve mesmo algum pagamento em duplicidade? Ou isso não pode ter sido uma falha técnica apenas, que o PSDB usou para criar uma situação constrangedora para a ex-governadora?

Ora, se houve pagamento em duplicidade deve existir algum processo contra a ex-governadora não é mesmo?

Porém, no MPE não tem nenhuma ação de cobrança ou de improbidade por essa suposta duplicidade de pagamento!

No TJE também não! Idem no TCE, nenhum processo de cobrança.

Deve ser então na PGE. Não, nem na PGE tem processo contra a ex-governadora fazendo a cobrança da suposta duplicidade de pagamento.

Égua, será que a Época realmente requentou um factóide do governo do Estado?

Anônimo disse...

Deixa eu meter minha colher nesse angú. Será que houve mesmo algum pagamento em duplicidade? Ou isso não pode ter sido uma falha técnica apenas, que o PSDB usou para criar uma situação constrangedora para a ex-governadora?

Ora, se houve pagamento em duplicidade deve existir algum processo contra a ex-governadora não é mesmo?

Porém, no MPE não tem nenhuma ação de cobrança ou de improbidade por essa suposta duplicidade de pagamento!

No TJE também não! Idem no TCE, nenhum processo de cobrança.

Deve ser então na PGE. Não, nem na PGE tem processo contra a ex-governadora fazendo a cobrança da suposta duplicidade de pagamento.

Égua, será que a Época realmente requentou um factóide do governo do Estado?

Anônimo disse...

Os seguidores da Ana Julia não encontram abrigo dentro do PT. Circulam em grupo (pequeno) e evitam falar do governo,principalmente com quem não fez parte dele.
Por que?
Porque sempre que abriam a boca, eram ignorados. Mas já entenderam que são inconvenientes em qualquer lugar que estejam.
E os que postam textos em defesa dela, são, em geral, burocratas, sem nenhuma militancia no PT. Que se deram bem e sonham em voltar pra mamata às custas da militância.
Entre esses burocratas, que digitam textos em defesa da ana julia, estão:
Claudio Puty, Marcilio Monteiro, Maurilio Monteiro, José Julio, Fabio Castro e até donos de lojas e restaurantes, que se beneficiaram com o mandato dela e outros.
JEHA

Anônimo disse...

Nem petralhas nem tucanóides e muito menos peemedebistas, se juntar tudo num paneiro de feira e jogar no Guamá, o rio vai ficar muito mais poluído do que já está. É tudo farinha do mesmíssimo paneiro.

Anônimo disse...

Vamos combinar que anajudas fez concurso público sim e chamou muitos sim. Nunca um tucano fez concurso e chamou tantos aprovados. Agora Jatene voltou e já mandou para a ALEPRA (que aprovou) que TEMPORÁRIOS fiquem por DOIS ANOS e MAIS DOIS. Ana Júlia não soube nem explorar os concursos que realizou. Fez burrice sobre burrice e se finou. Jatene não vai ser diferente, mesmo gastando quase toda a grana em PROPAGANDA ENGANOSA.

Josué Mendes disse...

Isso já foi esclarecido inúmeras vezes. Até o PSDB já se acautelou sobre essa matéria.Insistir em notícias requentadas é coisa rasteira dos manipuladores da boa fé pública com o intuito leviano da confusão e da perseguição.Falem sobre o processado deputado Parsifal. Esse sim, debandeador do dinehiro público.

Josué Mendes disse...

Deixa de ser leviano(a) anônimo fura olho. Cobra concurso então agora??? Chama o Jatene de Judas! Tu que votaste nele fanfarrão bazófio.

Anônimo disse...

Se não estou enganado foi o dep. Bordalo que pôs o cargo a disposição se o Jatenhe provasse haver duplicidade de pagamento, e o “chefe” como o chama dep. Pioneiro e seu bando não toparão a aposta, porque será? Ei barata tem no sítio do Luiz Nassif as explicações da Ana Júlia, e ai, não vai publicar o outro lado?

Ass. Kory

Anônimo disse...

Direito de Resposta de Ana Julia para a revista Época
Enviado por luisnassif, sab, 07/01/2012 - 19:08
De Ana Julia pelo Twitter
Boa noite @luisnassif Olhe como PIG "constrói matéria caluniosa" Resposta para a “denúncia” requentada na Época bit.ly/App5zy

Resposta para a “denúncia” requentada na Época

(clique aqui para ler a matéria)

Um forte cheiro de marmita requentada exalou na redação da revista Época em Brasília na última sexta feira. De autoria do repórter Marcelo Rocha, uma “reportagem” feita com base em um dossiê elaborado por adversários políticos meus, sugere que existiu má aplicação de recursos público durante meu governo.

O ponto de apoio da “reportagem” seria o relatório elaborado pela Auditoria Geral do Estado sobre a aplicação dos recursos oriundos de dois empréstimos contraídos junto ao BNDES. O primeiro deles, contrato de operação de crédito, PEF II de nº 10.2.0517.1, no valor de R$366.720 milhões de reais, destinado a compensar as perdas decorrentes da crise econômica 2008/2009, cujos os recursos da operação podem ser utilizados em qualquer despesa de capital/investimento e o outro, de nº 21/03718, no valor de R$ 100.984 reais, contraído junto ao banco do Brasil, também com recursos do BNDES, destinado a realização da primeira etapa do Projeto Ação Metrópole. Segundo o repórter, R$ 76 milhões de reais no primeiro empréstimo teriam sido justificados com notas fiscais referentes a pagamentos do segundo.

O que temos a esclarecer novamente, é que os valores identificados pela AGE como supostamente decorrentes de sobreposição de notas fiscais, no montante R$ 76.945.888,16, estão comprovados no item FDE-Fundo de Desenvolvimento do Estado, do referido quadro da página 337, que destinou recursos aos municípios no valor de R$ 68.984.289,60 e emendas parlamentares no valor de R$ 10.598.163,39, através de convênios no valor total de R$ 79.582.452,99, por meio do qual foram atendidos 81 municípios.

Percebe-se que nos próprios relatórios oficiais do governo do estado, 017/AGE, 020/AGE e no “Levantamento de informações sobre Operação de Crédito junto ao BNDES/PEF II realizado pela SEPOF, apresentam divergências quanto a valores e aplicação dos recursos decorrentes da referida. Contudo, todas elas chegam à conclusão que a totalidade dos recursos recebidos foi devidamente aplicada.

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/direito-de-resposta-de-ana-julia-para-a-revista-epoca


Ai, Barata para vc não ter muito trabalho, e bem informar os seus leitore. Forte abraço
Ass. Kory