domingo, 18 de dezembro de 2011

ALEPA – O estopim para o piti do assessor

Quem trafega pelos bastidores do Palácio Cabanagem e, ao mesmo tempo, conhece razoavelmente as idiossincrasias de Irisvaldo Laurindo, o que provocou o piti do assessor de imprensa não foi o comentário de Aline Brelaz (na foto, a terceira da esq. para a dir.) que supostamente deu causa ao despautério, mas a independência da jornalista. Repórter especial do Diário do Pará, o jornal do grupo de comunicação da família do ex-governador e senador eleito Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Estado, Aline sempre passou ao largo das tentativas de manipulação do noticiário sobre o Palácio Cabanagem. Por isso, sempre cultivou um distanciamento crítico em relação ao assessor de imprensa da Alepa. Em se tratando de alguém sob permanente crise de autoridade, como parece ser o caso de Irisvaldo Laurindo, trata-se de um pecado sem remissão.
Por si só, o comentário de Aline Brelaz não justificou, em nada e por nada, o piti do assessor de imprensa da Alepa. No mesmo instante em que os deputados debatiam a Lei Orgânica do Fisco, a jornalista cruzou com Charles Alcântara, presidente do Sindifisco, o Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará, e pediu-lhe uma cópia do projeto que seria votado pela Alepa. Alcântara desculpou-se, acrescentando que supunha que os jornalistas que cobriam a sessão já tivessem em mãos o projeto da lei. Aline Brelaz agradeceu e observou que, atualmente, sequer a pauta do dia era fornecida aos jornalistas. Esse prosaico comentário foi o estopim para o barraco protagonizado por Irisvaldo Laurindo, que investiu na direção da repórter especial, aos gritos, vociferando insultos contra Aline Brelaz. Não há registro de nenhum dos jornalistas presentes ter sido solidário com Irisvaldo Laurindo. Todos, ou quase todos, com diferença de grau, mas não de nível, recriminaram, de corpo presente, o destempero despropositado do assessor de imprensa de Manoel Pioneiro.
O presidente de Alepa, tal qual ocorreu no imbróglio envolvendo Rose Gomes, voltou a fazer cara de paisagem, mantendo-se silente. Ao assim fazer, Manoel Pioneiro sugere coonestar os despautérios de Irisvaldo Laurindo, contribuindo para tisnar a já debilitada imagem da Alepa.

Um comentário :

Anônimo disse...

O Irisvaldo é ridículo!