sexta-feira, 28 de outubro de 2011

HOMENAGEM – Vida longa, mestre Barra

Com atraso, mas nem por isso com menor amizade, admiração e respeito, registro meus cumprimentos pela passagem do aniversário de Guilherme Barra, o mestre Barra (foto), um dos mais competentes jornalistas de sua geração, além de paradigma em termos de ser humano da melhor qualidade. Um profissional de competência, experiência e probidade reconhecidas, ele está na gênese do salto qualitativo que fez o Diário do Pará superar seu concorrente direto, O Liberal, como o jornal de maior vendagem no Pará. Uma conquista que ele já intuía e antecipava em conversas reservadas, bem antes de ser atestada pelo IVC, o Instituto Verificador de Circulação. Mesmo trabalhando sob circunstâncias adversas, coube a ele pavimentar o caminho que permitiu ao Diário do Pará, já sob o comando de Jader Filho, chegar à liderança do mercado.
Mas para além do profissional talentoso, que marcou a formação de sucessivas gerações de jornalistas, inclusive a minha, comove, no mestre Barra, sua proverbial bonomia, da qual resulta uma generosidade que muitas vezes conspira contra ele próprio. Por isso, certamente, o Pará ainda lhe deve o reconhecimento que faz por merecer. Por isso, ainda, a importância de registrar publicamente, com o poder de permanência e convicção que embute a palavra escrita, a minha amizade, admiração e respeito pelo querido mestre Barra. Sem esquecer de confortá-lo, diante da irreparável perda que para ele representa a ausência da sua Karime, o amor com início mas sem fim, de cuja companhia ficou privado, na esteira do imponderável da vida. Além dos filhos, resta-lhe o alento de que viver, para os que ficam, não é morrer. Sob essa perspectiva, embora ausente fisicamente, Karime, para o mestre Barra, é mais, muito mais, que uma lembrança indelével.
Penitencio-me pelo lapso e, mesmo com atraso, expresso meus cumprimentos ao mestre Barra, uma daquelas amizades das quais orgulho-me por merecer.
Vida longa, mestre Barra, juntamente com os votos de paz, saúde e sucesso. E obrigado, muito obrigado, mesmo, por fazer parte da minha vida, em uma amizade que herdei dos meus irmãos mais velhos e que tanto ensinou-me.

7 comentários :

Anônimo disse...

Muito bonita suas palavras Barata, demonstram a qualidade em reconhecer o talento de um amigo.

Anônimo disse...

Falando em jornalismo, tenho curiosidade em saber quem é quem nas tvs, rádios e jornais aqui de Belém. Quem é pago para falar bem ou mal de algum político, empresário. Por exemplo: Tal é Jader, Outro é Simão, Aquele é PT, Fulano é isento etc.

Anônimo disse...

Sao os mestres.Pena serem tão desrespeitados por quem deveriam te-los como exemplo.

Anônimo disse...

Parabéns Barata, voce ainda não esta em estado terminal, conseguiu elogiar alguem. A carga de praga que existe contra voce é muito grande.

Maria de nazaré cavalcante disse...

O Hospital Porto Dias, o SUS, a UNIMED e os Meios de Comunicação .

Caro leitores, devo confessar que fui sempre avessa às novas tecnologias de informação, mas agora reconheço que as redes sociais são o único espaço realmente democrático e de livre expressão.

Infelizmente a imprensa brasileira se encontra nas mãos dos poderosos, dos ricos, das grandes empresas. É uma imprensa vendida!

Sou “cliente” da UNIMED desde 1996 pagando uma significativa quantia na esperança de ter um bom atendimento, quando necessário.

Para meu descontentamento precisei recorrer várias vezes ao Hospital PORTO DIAS e sempre recebi um péssimo atendimento, que me deixava com o estado de saúde ainda pior.

Registrei inúmeras queixas no próprio Hospital e na Ouvidoria da UNIMED. Nunca sequer recebi resposta.

Procurei os meios de comunicação: jornais, rádio e televisões só que todos são patrocinados, e muito bem, pela sacrossanta UNIMED.

Cheguei a conclusão: o usuário do tão criticado SUS possui mais direito dos que utilizam os Planos de Saúde privados,pois podem reclamar em qualquer canal de comunicação. Claro e evidente - o SUS não compra a imprensa.

Espero que este blog consiga disseminar minha revolta contra o Hospital PORTO DIA e UNIMED e que outros “clientes” comecem a reivindicar nossos direitos.
Não podemos continuar amordaçados sem direito à voz, sem poder expressar a nossa insatisfação contra os Planos de Saúde Privados que cada vez mais acumulam dinheiro jogando às traças o “cliente”.

E quanto a Imprensa brasileira? É uma Instituição hipócrita que sobrevive às custas de negociações escusas com as grandes empresas, Estado e partidos políticos.

Quem mantém as ORM, RBA entre outras?

Atenciosamente.
Maria de Nazaré Cavalcante

Anônimo disse...

Muito bom o comentário da Maria Cavalcante. É justamente este tipo de debate que deve ser feito. Por exemplo, há um radialista da Rauland que criticava diariamente um prefeito de um cidade da região metropolitana. Um outro, da Rádio Clube, de vez em quando dá umas estocadas no Supermercado Líder. Na minha situação, só conheci este blog este ano por um acaso. Estava procurando um assunto sobre política no Google e na busca
havia um item deste blog, ao qual não deixei mais de acessar. Aqui no Pará, em termos de imprensa só Barata e Lúcio Flávio Pinto, para que se tenha uma visão mais crítica do que acontece por aqui.

Anônimo disse...

Tive a grata oportunidade de convier diretamente na redação de A Província do Pará com o Guilherme Barra, Euclides Bandeiras e com o Ségio Noronha. Inegavelmente professores de uma nova geração de jornalistas desta terra que apesar dos "coronéis" foram abrindo brechas e caminhos para que hoje tenhamos o Blog do Barata. A homenagem é justa e merecida da qual compartilho com a certeza de que nada vence a competência e nem a inteligência.