segunda-feira, 17 de outubro de 2011

CONCURSADOS – A omissão dolosa do senhor juiz

Advogada consultado pelo blog e que exibe um respeitável currículo, é incisivo ao comentar a postura silente do juiz Marco Antônio Lobo Castelo Branco, diante do recorrente desrespeito em relação a sua determinação de que o governo do Pará expurgue os servidores temporários, tratando de substituí-los pelos concursados à espera de nomeação. “Não vislumbro justificativa jurídica para a postura silente do juiz”, resume a advogada, em previsível off, por temer retaliações por parte da rapace togada.
“O juiz tem o dever de proferir decisão. Caso a postura silente do juiz tenha gerado prejuízos por não agido no sentido de determinar o cumprimento de sua decisão e ter permitido que o governo, desrespeitosamente, não cumprisse a determinação contida na antecipação de tutela, e assim ter permitido que os concursos perdessem a validade sem que os concursados fossem nomeados, entendo que a Asconpa (Associação dos Concursados do Pará) deveria protocolar reclamação no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) contra a postura do juiz”, assinala a advogada. “Afinal, o juiz poderia ter adotado providências no sentido de até mandar prender a autoridade que estava descumprindo sua determinação, pois descumprimento de ordem judicial, pode (aliás, entendo que deve) resultar na prisão da autoridade descumpridora da ordem”, arremata.

2 comentários :

Anônimo disse...

Um "trenzinho-da-alegria" está sendo há algum tempo montado na fundação Santa Casa de Misericórdia, aguardando em questão de dias a finalização do tempo de validade do último concurso público. Os nomes já estão todos prontos e o trem já está formatado no computador, só falta publicar na hora certa. A cautela toda é não dar chance de contestação aos concursados nem a ASCONPA.

Anônimo disse...

Fez que ia e não foi...
Ninguém se espante se o recém inaugurado hospital Jean Bittar não cumprir com os objetivos anunciados na mídia durante a sua inauguração pelo nosso governador Simão Jatene e pelo secretário de saúde Hélio Franco. A tática de transferir algumas das atribuições (de volta) para os hospitais onde originalmente havia este tipo de atendimento, parece ser uma jogada capaz de justificar uma rodada de contratações sem concurso público. Daí é só somar 2 + 2 e...