quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ALEPA – A desfaçatez da procuradora

Um capítulo à parte, na audiência, foi a postura adotada por Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a Naná, do quadro de procuradores da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, no qual se aboletou não por concurso público, mas como janeleira, para recorrer ao neologismo cunhado pelos concursados, para designar aqueles que fazem carreira na esteira do tráfico de influência. Coadjuvada por seu advogado, cujo terno amarfanhado e a camisa mal passada antecipavam seu jaez, de resto evidenciado pela argumentação chucra, Naná ostentou um cinismo de corar anêmico, do qual costuma valer-se, diante de evidências inquestionáveis, que possam comprometê-la. Ela se disse por mim pretensamente perseguida, alegou que eu não estaria respeitando a absurda tutela antecipada, proibindo-me de sobre ela tratar no Blog do Barata, e acusou-me de supostamente envolver, no contencioso judicial que travamos, sua filha adotiva, sem obviamente contextualizar as circunstâncias nas quais mencionei a adolescente de 14 anos.
Quando fui inquirido, em uma rara oportunidade de manifestar-me, diante do claro cerceamento imposto à minha defesa pela juíza Tânia Batistello, tratei de fazer ruir o nhenhenhém da procuradora, flagrada fraudando pelo menos duas licitações, para favorecer uma certa Hábil Informática & Assessorias, em uma acintosa pilhagem ao erário, que custou, ao contribuinte, R$ 53.050,00. Uma soma respeitável, em um Estado no qual mais de 50% da sua população economicamente ativa vive na faixa da pobreza, segundo números do Dieese, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Recordei que até com ela defrontar-me em juízo, sequer conhecia Naná pessoalmente. Observei que o noticiário do Blog do Barata - apesar de ter sido o primeiro a antecipar solitariamente as falcatruas na Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, posteriormente confirmadas pelas investigações do Ministério Público Estadual – respeitou até aqui a tutela antecipada, impondo-me uma ignominiosa censura prévia judicial, apesar de a esta execrar, porque desrespeita a Constituição Federal. Salientei que tudo o que revelei sobre Naná, nos últimos meses, reproduzia o noticiário da grande imprensa paraense.
A exceção, acrescentei ainda, foi a notícia - também revelada com exclusividade pelo Blog do Barata - da denúncia de improbidade administrativa envolvendo Naná, dentre outros, feita pelo promotor de Justiça Marcelo Batista Gonçalves, do Ministério Público Estadual. A relevância do fato, creio, justificou a veiculação da notícia, feita antes mesmo de chegar ao conhecimento da assessoria de imprensa do próprio Ministério Público Estadual. Ainda assim, porém, limitei-me a revelar a denúncia, sem expressar qualquer juízo de valor.

3 comentários :

Anônimo disse...

Nana baixa a cabeca qdo olhares para nos funcionarios. Entada_se a todos nos funcionarios. Ok? E a todos os procuradores q nunca se sensibilizam com nossas reinvindicacoes. Claro nunca reduziram seus salarios nao eh verdade? A revolta e mto grande, mas o dia de vcs vai chegar, certo?

Anônimo disse...

Barata,

A Ação de Improbidade ajuizada pelo MPE contra a NANÁ, está no sitio do TJE/PA,portanto, não é informação sigilosa, por isso a NANÁ não pode acusar de você de estar perseguindo ela, afinal, você só noticiou o que está disponível para consulta pública.

Anônimo disse...

Acho que é melhor a NANÁ parar de perseguir você e cuidar da defesa dela porque o negócio está feio (igual a ela)para o lado dela e olha que o MPE ainda nem acabou de investigar as fraudes na ALEPA.