quinta-feira, 28 de julho de 2011

COPA 2014 – Falta o pão!

ALEPA – Os tíquetes e as tramóias de Pioneiro

Em se tratando do deputado Manoel Pioneiro (PSDB) (foto), o que falta-lhe em matéria de austeridade administrativa sobra em termos de desfaçatez. Tanto no passado, quando foi eleito e reeleito prefeito de Ananindeua pelo DEM, o Democratas, como no presente, agora sob o status de presidente da Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, ele parece ter mandado às favas qualquer vestígio de escrúpulos. Ainda assim, não deixa de soar repulsiva a mais recente lambança protagonizada por Pioneiro, ao impor outro recadastramento aos servidores do Palácio Cabanagem, como condição sine qua non para que cada um deles receba a sua cota mensal de tíquetes alimentação. A justificativa para um novo recadastramento, formalmente verbalizada pelos prepostos do parlamentar tucano, foi a denúncia feita ao Blog do Pará, apontando fortes indícios de corrupção no contrato celebrado com a Amazon Card, para o fornecimento de tíquetes alimentação aos servidores da Alepa.
Em uma postura recorrente, desde que foi eleito presidente da Alepa, Pioneiro mais uma vez optou por desviar as atenções. Assim, ao determinar um novo recadastramento, repetindo o que foi feito recentemente, ainda no segundo trimestre do ano, ele passou ao largo das suspeitas de superfaturamento no contrato celebrado com a Amazon Card, que embolsa mensalmente R$ 1.620.000,00 pagos pela Alepa. O contrato, herdado da gestão do ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB) como presidente da Alepa, foi prorrogado até 12 de novembro deste ano por Pioneiro. Como cada servidor tem direito, mensalmente, a uma cota equivalente a R$ 600,00 em tíquetes alimentação, e a folha de pagamento do Palácio Cabanagem abriga um contingente estimado em 1.800 servidores, o custo do benefício deveria ser de R$ 1.080.000,00 e não R$ R$ 1.620.000,00. “Paga-se mensalmente R$ 540.000,00 a mais, o que sugere, claramente, uma acintosa pilhagem ao erário”, desabafa uma fonte da Alepa. O autor da denúncia feita ao blog observou que chega a R$ 3.240.000,00 o total acumulado desse excedente mensal, pago indevidamente para a Amazon Card, contabilizando-se os pagamentos feitos da posse de Pioneiro como presidente da Alepa, em 1º de fevereiro deste ano, até aqui.
A mesma fonte não deixa de mencionar o imbróglio do Básico Alimentar, que consta do fornecimento de cestas básicas aos servidores da Alepa, cujo novo fornecedor é uma empresa de Ananindeua que, segundo recorrentes denúncias, seria de um amigo de Pioneiro. “Pelo novo contrato, a Alepa paga mensalmente por 2.996 cestas básicas. Pelo mesmo raciocínio aplicado ao caso dos tíquetes alimentação, soa a negociata, considerando que o total de servidores da Assembléia Legislativa é estimado em 1.800 pessoas”, pondera.

ALEPA – Denúncias cobram transparência

O pano de fundo para as denúncias sobre a administração do deputado tucano Manoel Pioneiro, como presidente da Alepa, têm como pano de fundo a falta de transparência. As mais recentes delas, veiculadas pelo Blog do Barata na última segunda-feira, 25, acentua que Pioneiro manteve a maioria dos suspeitos contratos herdados do seu antecessor, o ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB), celebrados com quantitativos que extrapolam o contingente de servidores da Alepa, incluindo os aposentados, como no caso do fornecimernto de vale alimentação, de cestas básicas e de combustível da frota de veículos do Palácio Cabanagem. Como na época de Juvenil e do hoje senador Mário Couto (PSDB), o mistério sobre a destinação do excedente sugere fins incompatíveis com a austeridade administrativa, acrescentam as denúncia.
As denúncias veiculadas pelo blog sublinham, diga-se, que a administração de Pioneiro mantém a falta de transparência que pontuou as gestões dos três últimos presidentes da Alepa, o deputado Martinho Carmo (então PSDB, depois PDT, atualmente PMDB), o hoje senador Mário Couto (PSDB) e o ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB). É reiterado, nas denúncias, que o atual presidente da Alepa manteve a maioria dos contratos herdados de Domingos Juvenil, suspeitos de pavimentar a pilhagem ao erário, no rastro de propósitos claramente escusos. Por isso, acentuam as denúncias, os inexplicáveis excedentes, em termos de cotas de combustível, vale alimentação e cestas básicas, fornecidas em volume muito além das reais necessidades do Palácio Cabanagem. Audacioso, Pioneiro faz cara de paisagem, desafiando silenciosamente o Ministério Público Estadual, a despeito de mais de uma vez ter ficado acusado, diante do avanço das investigações dos promotores de Justiça que apuram as fraudes na Alepa. “Ele exibe a periculosidade do batedor de carteira, ao simular humildade, ao mesmo tempo em que revela-se audacioso”, avalia um experiente jornalista, com vasto know-how em cobertura do Palácio Cabanagem.

JATENE – Prossegue a farra dos temporários

Nada parece capaz de deter a administração do governador tucano Simão Jatene, no escárnio que representa a farra de contratação de temporários, em detrimento dos concursados à espera de nomeação, ou a realização de concurso público.
A edição do Diário Oficial do Estado desta quinta-feira, 28, circula com a contratação, pelo Detran, o Departamento de Trânsito do Estado do Pará, de cinco temporários, para a função de assistente administrativo. Os temporários contratados são: Edicirley Prado da Silva, Edmilson Pereira Joaquim, Flavia Elias da Silva Soares , Kamila de Souza e Silva e Marjorie Abreu Silva.

OAB – O vale-tudo de Do Carmo

Como a mediocridade não enxerga nada além de si mesma, dessa vez Jarbas Vasconcelos do Carmo, o Do Carmo (foto, à esq; à dir., Robério Abdon D’Oliveira), se superou em matéria de estultícia. É impossível não vislumbrar as digitais do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Secção Pará, na nota de solidariedade a Do Carmo da CUT, a Central Única dos Trabalhadores, o braço sindical do PT, diante do escândalo da venda abortada de um terreno doado para a construção da sede da subsecção de Altamira, que seria negociado com Robério Abdon D’Oliveira, conselheiro da própria OAB/PA, abaixo do preço de mercado. Robério Abdon D’Oliveira, recorde-se, é amigo íntimo de Do Carmo, um militante histórico do PT, ao qual filiou-se em 1984.
Com todo o respeito à solidariedade proletária, e por quem nela ainda acredita, mas soa inusitada a manifestação de uma central de trabalhadores sobre uma questão de consumo interno de uma autarquia federal, representativa sobretudo de profissionais liberais. É natural que segmentos representativos da sociedade civil organizada acompanhem o imbróglio e a grande imprensa e blogs noticiem seus desdobramentos, diante da relevância da OAB. Mas considerando o caráter da CUT, como braço sindical do PT, a manifestação acaba por soar a tentativa de partidarização de um episódio que em realidade passa, sobretudo e fundamentalmente, pela improbidade administrativa. A rigor, o noticiário sobre o imbróglio protagonizado por Do Carmo é mais compatível com a cobertura policial. Trata-se de suspeita de corrupção. Coisa de bandidos. Engravatados, é verdade, mas bandidos. Como evidencia a falsificação da assinatura do vice-presidente da OAB/PA, Evaldo Pinto.
De resto, a solidariedade da CUT acaba por soar patética, pela própria natureza da central dos trabalhadores, como braço sindical do PT, e pela condição de militante petista de Do Carmo. A nota soa a uma solidariedade encomendada pelo presidente da OAB/PA, sugerindo um vale-tudo, por parte de Do Carmo, para sobreviver no cargo, a despeito de estar com sua credibilidade irremediavelmente esfarinhada.

OAB – A repercussão do escândalo

Nada mais emblemático da repercussão do imbróglio protagonizado por Jarbas Vasconcelos do Carmo, o Do Carmo, e Robério Abdon D’Oliveira, que a quantidade de acessos registrados em duas das mais recentes postagens sobre o episódio.
A primeira postagem, do dia 18 de julho, sob o título “OAB – O nhenhenhém da escumalha”, registrou exatos 109 comentários. Uma segunda postagem, esta de 25 de julho, somou, até 17h30 desta quinta-feira, 28, 135 comentários.
A esmagadora maioria dos comentários embute ácidas críticas a Do Carmo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

SOCORRO!!! – O escárnio dos planos de saúde

BLOG – Breve hiato

Um périplo por consultórios médicos impediu-me de fazer a atualização do blog nesta última terça-feira, 26, tarefa que retomo hoje, embora com atraso, para o qual muito contribuiram problemas de conexão.

CONCURSADOS – STJ barra empreguismo

Decisão publicada terça-feira, 26, no site do STJ, o Superior Tribunal de Justiça, serve de advertência ao governo Simão Jatene, diante da farra de contratação de temporários, em detrimento da nomeação dos concursados, promovida pela tucanalha, a banda pobre do PSDB:

Expectativa de concursado vira direito à nomeação se contratação temporária revela vaga

A mera expectativa de direito à nomeação, por parte de candidato aprovado em concurso cujo prazo de validade ainda não venceu, transforma-se em direito subjetivo de ser nomeado quando a contratação de servidores temporários comprova a necessidade da administração em preencher vagas existentes. Com essa consideração, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou decisão do ministro Napoleão Nunes Maia Filho e garantiu a nomeação de uma candidata ao cargo efetivo de médica oftalmologista na Universidade Federal Fluminense (UFF).
A candidata entrou na Justiça do Rio de Janeiro alegando que, apesar de ter ficado em terceiro lugar no concurso público, foi preterida pela administração, que contratou, em caráter temporário e excepcional, profissionais médicos para a prestação de serviço no Hospital Universitário Antônio Pedro – entre eles um oftalmologista.
Segundo a defesa da candidata, a contratação precária de servidores temporários dentro do prazo de validade do concurso transforma a mera expectativa de direito à nomeação em direito líquido e certo, pois comprova a existência de vagas e o interesse público no seu preenchimento.
O Tribunal Regional Federal da 2a. Região (TRF2) não reconheceu o direito, afirmando que a candidata não foi preterida. “A contratação temporária de médico oftalmologista, levada a efeito pela administração por meio de processo seletivo simplificado (Lei 8.745/93), realizado dentro do prazo de validade do certame anterior, não gera preterição, a qual só ocorreria se tal medida tivesse sido adotada em uma circunstância distinta, em que se constatasse a existência de cargo público de provimento efetivo vago”, afirmou o TRF2.
Ao examinar recurso especial da candidata, o relator, ministro Napoleão Maia Filho, reconheceu que ela tem razão em sua pretensão de ser nomeada. Segundo o ministro, a habilitação em concurso não cria, para o aprovado, o imediato direito à nomeação, mas somente uma expectativa de direito. “Por outro lado, caso haja omissão ou recusa na nomeação de candidato devidamente aprovado em concurso público, cujo prazo ainda não expirou, e se ficar comprovada nos autos a necessidade da administração em preencher vagas existentes, este passa a ter direito subjetivo a ser nomeado”, ressaltou.
O relator deu provimento ao recurso em decisão monocrática. A universidade entrou com agravo regimental contra a decisão, mas, como já existe entendimento pacífico sobre o assunto no STJ, a Quinta Turma manteve a posição do ministro. “A manutenção de contratos temporários para suprir a demanda por médicos oftalmologistas demonstra a necessidade premente de pessoal para o desempenho da atividade, revelando flagrante preterição daqueles que, aprovados em concurso ainda válido, estariam aptos a ocupar o cargo – circunstância que, a teor da jurisprudência desta Corte Superior, faz surgir o direito subjetivo do candidato à nomeação”, concluiu o ministro.

PIRABAS – Uma terra sem leis

Nada parece intimidar o prefeito de São João de Pirabas, Cláudio Barroso (PMDB) (foto, ao fundo, à dir., com a deputada Simone Morgado, à esq.) na sua escalada de truculência, na esteira da qual transformou o município em uma terra sem leis, valendo-se da violência para calar seus críticos e intimidar quem lhe faz oposição, sem nenhum vestígio de pudor. Acuado diante de uma avalanche de evidências de improbidade administrativa e sob a suspeita de enriquecimento ilícito, com sua postura ele sugere apostar na impunidade, aparentemente sob o patrocínio da deputada peemedebista Simone Morgado, 1ª secretária da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, e a leniência do ex-governador e senador eleito Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, com o qual a parlamentar protagonizaria um caliente affaire. Apesar de ficar a 200 KM de Belém e a aproximadamente 50 KM de Salinas, o balneário da predileção da classe média alta do Pará, a atmosfera em São João de Pirabas, hoje, faz recordar um daqueles longínquos faroeste, no qual prevalece a lei do mais forte.
Nada mais ilustrativo disso que o vereador Edinaldo Oliveira Reis (PMN) ser compelido a procurar a Delegacia de Polícia de Salinas para apurar o apedrejamento da sua casa, cujo alvo na verdade era a sua mulher, Ana Maria da Silva Reis, e da agressão verbal e física da sua jovem filha, Ana Paula da Silva Reis, por um cunhado do prefeito Cláudio Barroso, conhecido por Jiboião. Este, na ocasião, ainda vociferou ameaças destinadas ao próprio Edinaldo Oliveira Reis, que estava ausente, trombeteando que iria à sua procura, em uma rádio local, na qual o vereador, mantém um programa, no qual há um quadro, "O povo pergunta e o vereador Naldo responde", que atraiu a ira do prefeito Cláudio Barroso. Jiboião não chegou a ir ao encontro do vereador, tomando chá de sumiço após a covarde agressão, registrada em um BO, o Boletim de Ocorrência. Mas, diante da ação lenta e parcimoniosa das polícias Civil e Militar baseadas em São João de Pirabas, o vereador foi compelido a acionar a Delegacia de Polícia de Salinas, a quem coube fazer a perícia na casa de Edinaldo Oliveira Reis, que agora aguarda o laudo, ao mesmo tempo em que preocupa-se em proteger sua família e a si próprio.
Juntamente com Gilberto Sidnei Santa Brígida Ferreira (PDT) e Janilson Matos da Silva (PSDB), Edinaldo Oliveira Reis é um dos três vereadores que denunciaram formalmente os fortes indícios de corrupção na administração do prefeito peemedebista Cláudio Barroso. A representação contra o prefeito – que inclui um vídeo, relatando didaticamente as evidências elencadas e o porquê delas - foi protocolada no TCM em 29 de julho de 2010, sob o número 2010-13875-00.

PIRABAS – Polícia Civil e PM fazem corpo mole

A torpe violência protagonizada por Jiboião ocorreu na manhã de quinta-feira, 21, mas tanto a Polícia Civil, como a PM, a Polícia Militar, baseadas em São João de Pirabas, fizeram corpo mole. Diante disso Edinaldo Oliveira Reis (foto) acionou a Delegacia de Polícia de Salinas, que fez a perícia na residência do vereador na sexta-feira, 22.. Ao blog, Edinaldo Oliveira Reis antecipou a intenção de pedir garantias de vida. “A situação é insustentável, face a intolerância do prefeito, que parece contar com a conivência daqueles a quem em tese caberia garantir a austeridade administrativa e o respeito as regras definidas pelo ordenamento jurídico democrático”, desabafa o vereador, em clara alusão à impunidade que blinda Claudio Barroso e certamente estimula seus desatinos. A despeito dos acintosos vestígios de corrupção, por exemplo, o prefeito de São João de Pirabas segue impune, apesar das denúncias de improbidade administrativa formuladas ao TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará, e ao MPE, o Ministério Público Estadual, duas das instâncias acionadas pelos vereadores Edinaldo Oliveira Reis, Gilberto Sidnei Santa Brígida Ferreira e Janilson Matos da Silva.
Mas Cláudio Barroso tem seu nome associado não apenas a suspeitas de falcatruas, mas também a intolerância política. Em 2010, o prefeito de São João de Pirabas esteve diretamente envolvido na tentativa de agressão ao jornalista Edvaldo Mendes, de O Liberal, pelo simples fato do repórter apurar uma suspeita de corrupção envolvendo um vereador aliado de Barroso. Este também patrocinou a ameaça de morte sofrida por um radialista do município, por criticá-lo. Segundo as denúncias feitas ao blog, a ameaça de morte foi consumada por Joselio Almeida de Sousa, o Cabeludo, descrito como um tipo mal-encarado, que chegou a colocar o cano do revólver que portava na boca do radialista. Identificado como um dos mais truculentos capangas de Barroso, Cabeludo, diga-se, chegou a ser, por um determinado período, chefe de gabinete do prefeito, que tem como fada madrinha a deputada peemedebista Simone Morgado.

PIRABAS – Os comparsas de Barroso

Valendo-se das benesses do poder para cooptar aliados na Câmara dos Vereadores, o prefeito Cláudio Barroso garantiu folgada maioria no Legislativo municipal. Mas o perfil de cada um dos vereadores alinhados com a atual administração do Executivo é revelador do jaez do prefeito de São João de Pirabas.
Segue, abaixo, a relação dos vereadores aliados de Cláudio Barroso, com a identificação da legenda e seus antecedentes.

Amarildo de Jesus Ferreira Pereira (PR), presidente da Câmara Municipal - Condenado, em primeira instância, em uma ação criminal.

Raimundo Tadeu da Toza (PMDB), 1º secretário e líder da situação – O pai, “seu” Mariano, é o contador da Prefeitura.

Aranildes Barros (PT) 2ª secretária - Tem ônibus alugado para a prefeitura.

Francisco Ribeiro Júnior (PR) - Reside na Vigia.

Antonio Nascimento das Mercês (DEM) - Responde processo com busca e apreensão, no fórum de Capanema.

Janilsom Matos (PSDB) – Cooptado, em troca das benesses do poder ainda não reveladas, aderiu à base de sustentação parlamentar do prefeito.

Raimundo Nonato Lourenço Maciel (PMDB) - Sua mulher figura nas denúncias de improbidade administrativa e aluga imóveis para a prefeitura, que abrigam a PM e a Liga Esportiva.

PIRABAS – Promiscuidade comprometedora



De cima, para baixo, o ônibus de Aranilde Barros,
do PT, alugado para a Prefeitura de São João de
Pirabas, a exemplo dos imóveis de Raimundo
Maciel, do PMDB, que abrigam a PM e a Liga
Esportiva. Ambos os vereadores compõem a
base de sustenção do prefeito Cláudio Barroso,
suspeito de uma avalanche de falcatruas.

OAB – O epitáfio da decência

De tudo que já foi dito e escrito sobre o imbróglio da OAB/Pará, a Ordem dos Advogados do Brasil-Secção Pará, conclui-se que estamos diante do epitáfio da decência, naquele que imaginávamos ser um dos derradeiros abrigos do culto ao compromisso com a moralidade pública e as liberdades democráticas. Da defesa do presidente, Jarbas Vasconcelos do Carmo, o Do Carmo, através de seus prepostos,  sobressai, tristemente, a lógica do malfeitor, quando alega-se precedentes, para justificar ilícitos e desqualificar o vice-presidente, Evaldo Pinto.
Em realidade, mesmo abstraindo-se os aspectos mais graves do imbróglio – como o desrespeito ao rito processual, com a transparência que a situação exigia -, impressiona que Do Carmo e seus cúmplices pretendam passar ao largo de um aspecto que não pode e não deve ser menosprezado, porque atropela a ética. Trata-se de tratar como periférico, prosaico, a negociata abortada, com a frustrada venda do terreno de Altamira por R$ 301 mil, envolver um conselheiro da OAB, Robério Abdon D’Oliveira. Com o agravante deste ser intimo do presidente da OAB/PA, além de com ele militar há muitos anos na pretensa oposição.
Para quem não vislumbra impedimento éticos, permitindo-se tomar como prosaico a promiscuidade entre o público e o privado, o que se segue é previsível, como as justificativas permeadas pelo cinismo e as retaliações e tentativas de intimidação. Lamentavelmente previsíveis em personagens como Do Carmo e seus iguais. Afinal, o melhor jamais sai do pior.


Hemopa – Tráfico de influência e prepotência

Convém a direção do Hemopa, a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará, ficar mais atenta ao desempenho dos atendentes e enfermeiros de seu laboratório, cujo expediente começa sempre às 7 horas, mas onde os pacientes - adultos e crianças, estas invariavelmente em um estado de visível debilidade - costumam chegar antes das 6 horas. O que testemunhei, na manhã do último dia 21, uma quinta-feira, quando lá estive, para um vasto elenco exames de sangue, é preocupante. Assisti uma criança de colo, cujo estado de debilidade transparecia na palidez algo cadavérica, ser preterida, na fila para os exames de sangue, em favor de uma senhora idosa, mas sem ostentar a flagrante fragilidade exibida pelo bebê, de pais visivelmente humildes e inocultavelmente intimidados.
Pela própria situação, a situação fazia pressupor que o bebê tivesse prioridade, o que não ocorreu. O atendente, um mulato bem apessoado e educado, visivelmente cuidadoso com a aparência, como deixavam transparecer as unhas pintadas com base de esmalte, priorizou a senhora idosa, acompanhada da filha, que movia-se com arrogante desenvoltura, exibindo intimidade com o servidor. O pobre bebê, sonolento e com choros espasmódicos, provavelmente devido ao jejum necessário para os exames, seguiu na fila, obedecendo a ordem de espera, que não foi cumprida pela paciente idosa, que chegou ao laboratório já por volta das 6h30, em uma Van com placa de Benevides e no veículo permaneceu, confortavelmente acomodada, o que é previsivelmente justo. Quando chegou a vez da criança ser atendida, ao ingenuamente pretender acompanhar a esposa, que levava o filho nos braços, enquanto ele carregava aquela avalancha de sacolas que costumam acompanhar crianças de colo, o pai do bebê teve seu acesso à sala grosseiramente impedido por um enfermeiro de postura arrogante, um jovem moreno claro, lerdo e relapso, a concluir do estrago que fez na minha veia, visível no hematoma que deixou no meu braço, vestígio inocultável do serviço malfeito.

HEMOPA – Um desvio preocupante

Como paciente que sou do Hemopa, desde dezembro de 2007, em conseqüência de um tipo de anemia provocada pela colite crônica da qual padeço e cujo risco é vê-la degenerar em uma leucemia, logo constatei a fragilidade da estrutura disponibilizada, contornada pela competência da maioria dos seus profissionais. Guardo indelével a lembrança da doutora Said Maria Sarmento Trindade, uma médica de competência e experiência inquestionáveis, dessas que servem de paradigma de servidor público e que, pela seriedade e dedicação, dignificam a categoria. Recordo-me de suas minuciosas consultas, reveladoras da real preocupação com o paciente, na contramão daquele tipo de médico mais preocupado em cumprir sua cota diária de pacientes. Assim como identifiquei igual competência e semelhante atenção por outros profissionais pelos quais fui atendido ao longo desse período. O que, particularmente entre dezembro de 2007 e outubro de 2008, período no qual fui acompanhado pela doutora Said, compensava a longa espera para as consultas, a despeito de invariavelmente chegar no Hemopa antes das 6 horas, para ser atendido, quase sempre, entre três ou quase quatro horas depois.
A despeito dos percalços, sempre achei louvável o tratamento igualitário, na excelência dos serviços, ou nas eventuais deficiências com o qual, como regra, deparei-me no Hemopa. Não posso permitir-me a ingenuidade de imaginar que este seja blindado contra o tráfico de influência, inclusive sob o patrocínio daqueles aos quais em tese competiria reprimir esse tipo de anomalia. Ou contra a desídia de alguns profissionais, inclusive médicos, particularmente aqueles para os quais os pacientes representam apenas números, a preencher a cota individual de consultas. Mas quando esse tipo de desvio dissemina-se para os escalões inferiores, fazendo vítimas indefesas, como o pobre bebê de pais humildes, trata-se de um desvio preocupante, diante do qual não convém calar. Calar, nessas horas, é mentir.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

ALEPA – Caça aos fantasmas

BLOG – Pausa forçada

Problemas técnicos, cuja solução independia de mim, obrigaram-me a suspender a atualização do blog.
Resolvidos os problemas, retomo o batente, na prazerosa tarefa diária que é manter o blog, um desses estimulantes desafios.

OAB – Jarbas, uma presença que macula a Ordem

“Um lupanar sem madame.” O chiste cunhado por um anônimo, para definir a situação em que se encontra a OAB no Pará, além de causticamente hilário, não poderia ser mais fiel para descrever a solidão na qual se encontra, hoje, Jarbas Vasconcelos do Carmo, o Do Carmo (foto, com Cynthia Portilho, que assumiu a falsificação da assinatura do vice-presidente da OAB, Everaldo Silva), atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Secção Pará. O imbróglio da transação do terreno de Altamira, agravado com a denúncia de falsificação da assinatura do vice-presidente, Evaldo Pinto, por este próprio denunciada, transformou Do Carmo, no plano político, em um cadáver ambulante, ainda que ele insista em permanecer no cargo e consiga cumprir integralmente seu mandato.
O lamentável é que, com seu mesquinho apego ao cargo, ele arrasta consigo, para o charco do descrédito, no qual viceja com seus apaniguados, a própria OAB, como uma nódoa indelével em uma história que incluiu personagens da envergadura dos mestres Aldebaro Klautau, Daniel Coelho de Souza e Egydio Salles, dentre outros. Todos três profissionais de competência e probidade inquestionáveis, cujo notório saber e honra pessoal conferiam credibilidade à Ordem dos Advogados do Brasil no Pará. Sem essa credibilidade, que falece em Do Carmo, fica irremediavelmente tisnado o prestígio da OAB no Pará, sujeitando-a a humilhação do chiste esgrimido diante da patética postura assumida pelo seu atual presidente, que se move pateticamente, como um palhaço no picadeiro de circo mambembe, à espera de algum solitário e misericordioso aplauso, diante da ausência de platéia.
Em verdade, o que soa mais assustador, além do seu inocultável desapreço pela instituição que formalmente representa, embora hoje falte-lhe autoridade moral para assim fazê-lo, é a indiferença de Do Carmo para consigo mesmo e para com os seus. Como não se sente a família de Do Carmo, diante do opróbrio que ele próprio se impôs? Como ele consegue olhar nos olhos seus familiares mais íntimos, face os fortes indícios de falcatrua embutidos na negociata abortada? Conseguirá ele encarar aqueles que, no ardor da refrega eleitoral, deram-lhe um crédito de confiança e confiaram-lhe a condução da OAB no Pará, a despeito das reservas inspiradas pelo passado?
Se nada se sobrepõe ao seu apego às pompas e circunstâncias do poder, nada se tem a fazer por Do Carmo. A não ser ver a OAB do Pará reduzida à imagem cunhada pelo chiste cruel, é verdade, mas que traduz, ainda que acidamente, a presente situação. Além, é claro, de desejar a Do Carmo, felizmente apenas e tão-somente no plano político, que a terra lhe seja leve.
No mais, é lamentar pela OAB. Pobre OAB!!!

OAB – Recorde de comentários

O volume de comentários na mais recente postagem sobre o imbróglio da OAB Pará, veiculada em 18 de julho, é emblemático da repercussão da lambança de Jarbas Vasconcelos do Carmo, o Do Carmo, e do desgaste que ele acabou por impor à instituição, ao esfarinhar irremediavelmente a credibilidade desta.
Foram mais de 100 comentários até aqui, em sua esmagadora maioria criticando veementemente Do Carmo e sua entourage. Uma quantidade que seria expressivamente maior, não fosse minha preocupação em recusar comentários carregadas de adjetivações pejorativas, algumas resvalando para as ofensas pessoas. Além de outros tantos comentários, com as claras digitais da trupe de Do Carmo, vociferando contra os eventuais adversários e críticos deste. Ou simplesmente insultando o vice-presidente da OAB Pará, Evaldo Pinto, que denunciou a falsificação de sua assinatura, na abortada transação do terreno de Altamira, que seria vendido a um conselheiro da própria Ordem, Robério Abdon D’Oliveira, por coincidência amigo íntimo de Do Carmo, atropelando o rito necessário para tanto.

ALEPA – O estelionato dos Maiorana

Como o plágio acaba por ser uma forma de lisonja, não surpreende-me, nem tampouco afeta-me, pessoal ou profissionalmente, o recorrente estelionato jornalístico protagonizado pelo grupo de comunicação da família Maiorana na cobertura do escândalo da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará. Lamento, porém, pelo desrespeito aos leitores de O Liberal, o segundo jornal em vendagem do Estado - depois de ter sido superado pelo Diário do Pará, do grupo de comunicação da família do ex-governador Jader Barbalho, inimigo figadal dos Maiorana - e pelos telespectadores da TV Liberal, afiliada da Rede Globo de Televisão, pela insistência com que sugerem revelar com exclusividade, ou pura e simplesmente trombeteiam como suas as denúncias, supostamente em primeira mão, sobre as falcatruas registradas no Palácio Cabanagem.
O Blog do Barata, antes mesmo dos jornalões e dos demais blogs, foi o primeiro a denunciar, por exemplo, a existência de corrupção sistêmica no Palácio Cabanagem (como ilustra a reprodução da postagem que deflagrou o escândalo da Alepa). Como foi também o blog o primeiro a denunciar o escândalo de Ana Mayra Mendes Leite Cavalcante, servidora comissionada, que recebia regulamentes seus vencimentos, embora residindo em Lisboa, Portugal. De resto, coube ainda ao Blog do Barata antecipar-se ao anúncio do próprio MPE, o Ministério Público Estadual, e revelar a denúncia de improbidade administrativa, com pedido de ressarcimento ao erário, contra o ex-presidente da Alepa, o ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB), e os membros da Comissão Permanente de Licitação da Assembléia Legislativa, para compra de materiais, presidida por Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a Naná, do quadro de procuradores da Assembléia Legislativa, e da qual faziam parte Débora Jaques e Paulina do Socorro Nascimento. Também foram denunciados pelo MPE os sócios das empresas Ice House e Marfrio. Na ação civil, o MPE pede que os envolvidos devolvam ao erário público R$ 155.200,00 - valor a ser atualizado - relativo aos contratos celebrados com as empresas Ice House e Marfrio, respectivamente, para a manutenção do parque de refrigeração do Palácio Cabanagem, sem cobertura de peças.
Lamento, muito, repito, pelo embuste imposto desrespeitosamente aos leitores de O Liberal e aos telespectadores da TV Liberal. Como lamento que perdure, entre os barões da comunicação do Pará e seus prepostos, a mentalidade provinciana que os torna capazes de mesquinharias que definem seu jaez. Deles dispenso créditos, porque estes me são conferidos pelos que para mim importam, que são os que prestigiam-me com a leitura do blog, ainda que eventualmente discordando, às vezes até de forma ácida, das posturas que assumo.

ALEPA – Via blog, a primeira denúncia

A primeira denúncia sobre as falcatruas na Alepa, feita com exclusividade pelo Blog do Barata, ocorreu em 20 de julho de 2010, em postagem sob o título “ALEPA – Denúncias sobre supostas falcatruas”, que pode ser acessada pelo endereço eletrônico abaixo:


Na ocasião, a reação imediata dos áulicos de plantão, como de hábito, foi pretender desqualificar-me e, por extensão, ao próprio blog. “Você, como sempre, vem sendo usado por conta de sua fraqueza: excesso de bílis no sangue. Jornalismo parcial, infelizmente”, disparou o autor do comentário, com as claras digitais da máfia legislativa que comanda a burocracia do Palácio Cabanagem, flagrada ao usufruir e distribuir benesses à margem da lei.
O tempo serviu para ilustrar quem é quem em todo esse imbróglio, no qual despontam como patronos da corrupção recorrente, comprovada pelo MPE, o hoje senador Mário Couto (PSDB) e o ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB), ex-presidentes da Alepa.

ALEPA – O blog revela imbróglio de Ana Mayra

Também coube ao Blog do Barata revelar com exclusividade, em 15 de junho deste ano, em postagem sob o título “ALEPA – Denúncia revela fantasma internacional”, o imbróglio da jovem advogada Ana Mayra Mendes Leite Cavalcante (foto). Servidora comissionada da Alepa, ao que consta abrigada no gabinete da deputada Simone Morgado (PMDB), 1ª secretária da Assembleia Legislativa, ela permaneceu embolsando regularmente seus vencimentos mensais, no valor de R$ 2.600,00 líquidos, embora residindo em Portugal, onde cursava mestrado na Universidade de Lisboa. Durante todo o tempo em que embolsou seus vencimentos mensais, embora a uma distância oceânica do Palácio Cabanagem, Ana Mayra teve sua freqüência atestada, mediante ofícios, pela deputada Simone Morgado, cuja ascensão política é associada a um suposto affaire com o ex-governador Jader Barbalho, eleito senador nas eleições de 2010 e que é o morubixaba do PMDB no Pará.
Diante do inquérito administrativo instaurado pelo Ministério Público Estadual, Simone Morgado passou a esgrimir a versão de que sua assinatura, atestando em ofícios a suposta presença Ana Mayra, teria sido falsificada. E que a jovem advogada seria lotada não no seu gabinete, mas no Gabinete Civil da Alepa, o que já foi contraditado pelo pai de Ana Mayra, o também advogado José Leite Cavalcante, igualmente servidor da Assembléia Legislativa, tal qual a mãe da fantasminha, Márcia Mendes Leite Cavalcante. Falando à TV Liberal, ele declarou que sua filha devolveria ao erário o dinheiro embolsado ilegalmente e ratificou que Ana Mayra era, sim, lotada no gabinete da parlamentar peemedebista.
A postagem do blog, denunciando a falcatrua protagonizada por Ana Mayra, com o aval da deputada Simone Morgado, pode ser acessada pelo endereço eletrônico abaixo:


A data da postagem do blog é de 15 de junho deste ano, mais de um mês antes da TV Liberal enfim denunciar a falcatrua, supostamente com exclusividade, mas feita somente a 19 de julho, terça-feira passada. Apenas no dia seguinte, quarta-feira, O Liberal repercutiu o imbróglio, originalmente denunciado, com real exclusividade pelo Blog do Barata. O imbróglio serviu inclusive de manchete da edição de 20 de julho do principal jornal do grupo de comunicação dos Maiorana.

ALEPA – Blog antecipa-se ao próprio MPE

Antecipando-se ao anúncio do próprio Ministério Público Estadual, o Blog do Barata revelou também, em primeira mão, na terça-feira passada, 19, a denúncia do MPE por improbidade administrativa, com pedido de ressarcimento do erário, contra o ex-presidente da Alepa, o ex-deputados Domingos Juvenil (PMDB) e os integrantes da Comissão Permanente de Licitação, para compra de materiais. Na gestão de Juvenil, como presidente da Alepa, de fevereiro de 2007 a fevereiro de 2011, a comissão foi presidida por Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a Naná (foto, à esq.), do quadro de procuradores do Palácio Cabanagem, e dela faziam parte ainda Débora Jaques e Paulina do Socorro Nascimento. A ação ainda alcança os sócios das empresas Ice House e Marfrio.
A revelação sobre a denúncia, antecipada pelo blog, pode ser acessada através do seguinte endereço eletrônico:


ALEPA – O Liberal na carona do blog

A revelação sobre a denúncia contra Domingos Juvenil, Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a Naná, e outros envolvidos no imbróglio, feita pelo blog na terça-feira, 19, antes mesmo da divulgação pelo MPE, só chegou às páginas de O liberal neste último sábado, 23. Solicitada a fornecer a íntegra da denúncia, como é praxe em circunstâncias análogas, a Assessoria de Imprensa do MPE, inusitadamente, limitou-se a enviar ao blog, e ainda assim somente na sexta-feira, 22, apenas um release, no qual detalha as razões que fundamentam a intervenção do MPE.
“Segundo consta nos autos do procedimento de inquérito cívil público, que resultou na ação civil por ato de improbidade administrativa, os procedimentos licitatórios, na modalidade carta convite nº 011/2007 CPL-Alepa e carta convite nº 016/2007-CPL-Alepa, cujo objeto era a manutenção do parque refrigerado da Alepa, estavam eivados de ilegalidades e que, de forma cabal, demonstraram o direcionamento das licitações para o favorecimento das empresas vencedoras”, relata o release. “Portanto, o requerido Domingos Juvenil Nunes de Sousa responde a ação de improbidade administrativa em razão de ter homologado e adjudicado os processos licitatórios e autorizado a despesa. As requeridas: Maria de Nazaré Rolim, Paulina do Socorro Nascimento e Débora Jaques Cardoso, membros da CPL (Ato da Mesa Diretora –0031/2007-MD-AL), concorreram de forma decisiva para o descumprimento de diversos dispositivos legais, que beneficiaram as empresas vencedoras. E os sócios das empresas Ice House e Marfrio, que se beneficiaram dos atos de improbidade administrativa dos agentes públicos (Art. 3º - Lei 8.429/92), também serão responsabilizados”, acrescenta o release, ao historiar a falcatrua.

ALEPA – Denúncia compromete Pioneiro

Grave, gravíssima. Isso é o mínimo que se pode dizer da denúncia feita ao blog, em off, envolvendo o atual presidente da Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, o deputado Manoel Pioneiro (PSDB) (foto, à dir., abraçado com Domingos Juvenil). Segundo a denúncia, o parlamentar tucano manteve a maioria dos suspeitos contratos herdados do seu antecessor, o ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB), celebrados por quantitativos que extrapolam o contingente de servidores da Alepa, incluindo os aposentados, como no caso do fornecimernto de vale alimentação, de cestas básicas e de combustível da frota de veículos do Palácio Cabanagem. Como na época de Juvenil e do hoje senador Mário Couto (PSDB), o mistério sobre a destinação do excedente sugere fins incompatíveis com a austeridade administrativa, como observa a denúncia.
A única alteração feita por Pioneiro, quantoi aos contratos herdados da gestão de Domingos Juvenil foi o das cestas básicas. “Este foi o único que o deputado Pioneiro trocou, para colocar uma empresa de seu interesse, localizada em Ananindeua, onde contratou 2.996 cestas. Lembrem que só são 1.800 funcionários, aproximadamente”, assinala a denúncia, questionando o contrato que Pioneiro celebrou com a empresa Diveli.
A denúncia também levanta suspeição sobre o contrato com a Capacita Consultoria, prorrogado até 2 de setembro de 2011, pelo valor mensal de R$ 48 mil. A Capacita, acrescenta a denúncia, seria uma empresa de consultoria atrelada aos interesses da deputada Simone Morgado (PMDB), que em verdade não prestaria qualquer consultoria à Alepa. A parlamentar, recorde-se, é a 1ª secretária da Alepa e seu prestigio derivaria do suposto affaire que manteria com o ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, hoje alinhado com o governador tucano Simão Jatene.

ALEPA – A caixa-preta do presidente tucano

Em seguida, a transcrição, na íntegra, da denúncia feita ao blog, em off.

“Caro Barata!

“Minha denúncia é fácil de ser apurada e com certeza, se houver o mínimo de respeito ainda por parte dos deputados em relação ao Poder Legislativo e a mínima preocupação em salvaguardá-lo, será apurada; até porque é fácil fazê-lo. Basta fazer um requerimento solicitando ao presidente da Casa, deputado Manoel Pioneiro, que informe ao Parlamentar solicitante, informações sobre os contratos que a Casa mantém a partir de 1 de fevereiro de 2011, ou seja, o período que compreende a atual gestão. A mesa é regimentalmente obrigada a responder, sob pena de prevaricação. A saber:
“O ex-Deputado Juvenil, antes de deixar a função de presidente do poder, prorrogou alguns contratos estratégicos; entre os prorrogados destacam-se alguns:

“1) AMAZON CARD ALIMENTOS - Prorrogado até 7 de dezembro de 2011, prevê a compra de vale alimentação para servidores, no valor mensal de R$ 1.620.000,00 (hum milhão, seiscentos e vinte mil reais). Como o valor entregue a cada funcionário é de R$ 600,00 (seiscentos reais) e são no total, incluindo aposentados, aproximadamente 1.800 servidores, matematicamente conclui-se que tem aproximadamente por mês uma sobra em tiktes de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais).
“Qualquer parlamentar sério, com certeza exigirá explicações da mesa sobre o que era e continua sendo feito dessa sobra, repito, de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais) mensais, o que só na atual gestão já representaria, até junho, cerca de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais). Imaginem o que representou nos vários anos da gestão Juvenil, Mário Couto e até Carmona.

“Esse mesmo raciocínio vale para:

“2) AMAZON CARD COMBUSTIVEL - Prorrogado até 1 de dezembro de 2011, valor mensal R$ 346.800,00. Dividam e vejam quantos litros dá por mês de combustível.

“3) BRAZ BRAZ - Fora prorrogada inicialmente até 1º de abril de 2011, valor mensal R$ 370.000,00.

“4) DIVELI (CESTAS BÁSICAS) - 3 agosto de 2011, valor mensal R$ 290.179,42. Este foi o único que o deputado Pioneiro trocou, para colocar uma empresa de seu interesse, localizada em Ananindeua, onde contratou 2.996 cestas básicas. Lembrem que só são 1.800 funcionários, aproximadamente.

“5) CAPACITA CONSULTORIA - Prorrogado até 2 de setembro de 2011. Valor mensal R$ 48.000 (quarenta e oito mil reais). Uma empresa de consultoria ligada aos interesses da deputada Simone Morgado, que nada de consultoria se vê na Casa.

“Para dar um xeque-mate nessa pouca vergonha, o caminho é por ai.
Pioneiro já está enrolado até o pescoço e comprometido com os interesses do PMDB, até porque este contrato herdado de presente, tinha que dividir com o Juvenil.
Basta, no mínimo, solicitar ao deputado Pioneiro, que dia (quando) e onde foram publicados os distratos dos respectivos contratos e o que ele pretende fazer com as sobras acumuladas. Ou então ler todos os Diários Oficiais da Alepa, a partir de 1º de fevereiro, e que não são muitos.

“É com você, Dom Quixote, de verdade.

“Boa Noite.

“Jornalista de VERDADE.”

ALEPA – Denúncia aprofunda questionamentos

A denúncia, reproduzida na postagem que precede a esta, aprofunda os questionamentos enviados ao blog, que comprometem o atual presidente da Alepa, o deputado Manoel Pioneiro (PSDB). Devastadores, os questionamentos realçam o contrato com a Amazon Card, denunciado como superfaturado, herdado por Pioneiro do seu antecessor, como presidente da Assembléia Legislativa, o ex-deputado peemedebista Domingos Juvenil, candidato derrotado ao governo do Pará, pelo PMDB, nas eleições de 2010.
“Antes de sair, o Juvenil, mancomunado com o Pioneiro, prorrogou até 12/11 o contrato superfaturado com a Amazon Card, que prevê pagamento mensal de R$ 1.620.000,00”, observa o autor do questionamento. “Cada funcionário recebe R$ 600,00, sendo no total no máximo 1.800 servidores com direito a este benefício, ou seja 1.800 x 600 = R$ 1.080.000,00, que deveria ser o valor correto. Está pagando-se a mais R$ 540.000,00 mensalmente”, acrescenta.
Para o autor dos questionamentos o caminho das pedras é simples. “Basta o MP, o Ministério Público Estadual, solicitar todos os contrato em vigor na Casa. Se não quiserem melindrar o Pioneiro, basta solicitar todos os do Juvenil. O Pioneiro, esperto que é, só não cancelou, entende?”

ALEPA - Os questionamentos, na íntegra

Segue, abaixo, a transcrição, na íntegra, dos questionamentos.

“Jornalista Barata!

“Essa informação passo-lhe pela segunda vez.

“Desta informação têm conhecimento O Diário do Pará e O Liberal, achando eu que ambos, como de hábito, muitas vezes, usam-na como moeda de troca de seus interesses.
“Veja, analise e decida.
“1. Vários Jornalistas já interpelaram o deputado Pioneiro sobre o tema e ele nada respondeu, ficando claramente sem graça.
“2. Pelo menos 6 deputados já o fizeram, inquiri-lo, e nada. Responde evasivamente.
“3. Pesquisei no site Transparencia da Alepa e lá nem sinal dessa rubrica.
“Barata, pela sabida ganância e pequenês do sr. Pioneiro, este é seu calcanhar de Aquiles.

“A questão é: os tikts de alimentação da Alepa.

“Antes de sair, o Juvenil, mancomunado com o Pioneiro, prorrogou até 12/11 o contrato superfaturado com a Amazon Card, que prevê pagamento mensal de R$ 1.620.000,00.
“Cada funcionário recebe R$ 600,00, sendo no total no máximo 1.800 servidores com direito a este benefício, ou seja 1.800 x 600 = R$ 1.080.000,00, que deveria ser o valor correto. Está pagando-se a mais R$ 540.000,00 mensalmente.

“O Pioneiro assumiu dia 1º de fevereiro e se não cancelou o contrato (verifiquei em todos os Diários Oficiais da Alepa e, até agora, não o fez), já embolsou, SOZINHO, R$ 3.240.000,00.......sozinho até agora. Imagine, Barata o que Mário (Couto, ex-presidente da Alepa, hoje senador pelo PSDB), Juvenil e os outros embolsaram com esse esquema?
“Entende porque Robgol tinha R$ 40.000,00 em tickts em casa?
“Saiba que nem o deputado Edmilson Rodrigues (PT), que já tem conhecimento sobre isso, que falar no assunto.....Uma pena!
“Acho na verdade, que esse é o pé de barro de todos naquela Casa....Uma lástima!

“Caminho das pedras:

“- Basta o MP solicitar todos os contrato em vigor na Casa e se não quiserem melindrar o Pioneiro, basta solicitar todos os do Juvenil. O Pioneiro, esperto que é, só não cancelou, entende?

“- Portal Transparencia da Alepa.

“- Pagamentos feitos de fevereiro para cá pela Alepa.

“- Dois blogs já passearam na periferia do assunto. Um logo depois saiu do ar (Perereca) e a outro até hoje aguada resposta do Pioneiro (Franssinete).

“Barata, sabemos que você tem limitações. No entanto é a única pessoa com independência e seriedade e coragem que conheço para, pelo menos, abrir o foco nesta direção.

“Sobre o Básico Alimentar, que o Pioneiro passou para uma empresa de um compadre dele de Ananindeua, hoje, pelo novo contrato, são 2.996 cestas. Pelo mesmo raciocínio anterior, parece muito não?

“Temos que desmascará-los, pois, na verdade, só quem quer de verdade a CPI, além do povo, é você, JORNALISTA Barata.

“Obrigado pela atenção.”

ALEPA – Suspeita sobre novo fantasma

A concluir de outra denúncia, o Palácio Cabanagem, de Casa de Leis, parece condenado a transformar-se em um casarão mal-assombrado, tantos são os fantasmas que aparentemente abriga. Segundo a nova denúncia feita ao blog, o elenco de servidores fantasmas da Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, incluiria também uma médica, Paula Ferreira, originária do Hemopa, a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará. Ela se somaria a outros ilustres fantasmas, como Ana Mayra Mendes Leite Cavalcante, a jovem advogada que embolsava regularmente seus vencimentos como servidora comissionada, embora residindo em Lisboa, Portugal, sob o patrocínio da deputada Simone Morgado (PMDB) e de Danielle Naya Xavier Hage, a filha de Daura Hage, expoente da máfia legislativa e que figura na folha de pagamento da Alepa, a despeito de residir em Recife, Pernambuco, conforme o Ministério Público Estadual.
De acordo com a denúncia, a médica Paula Ferreira teria sido cedida à Alepa, a pedido do ex-presidente da Casa, o ex-deputado peemedebista Domingos Juvenil. E na Alepa permaneceria, a despeito de supostamente residir em São Paulo, como enfatiza a denúncia.
A confirmar.

JATENE – Farra de temporários na Sespa e Seduc

A despeito do mise-en-scène que protagonizou logo após a sua posse, ao determinar a contenção de gastos, incluindo a suspensão de contratações temporários em órgãos onde existam concursados à espera de nomeação, a suposta austeridade do governador tucano Simão Jatene (foto, à esq., com Mário Couto), agora como na administração anterior, não passou da mais escancarada balela. Até aqui, a farra de contratação de temporários não só prossegue, como foi levada ao paroxismo, particularmente nas secretarias de Saúde, a Sespa, e Educação, a Seduc. Somente nessas duas secretarias chegam a seis mil o contingente de servidores temporários, comissionados e terceirizados, segundo os números contabilizados com base nas publicações do Diário Oficial do Estado, pela Asconpa, a Associação dos Concursados do Pará.
O menosprezo aos concursados e a predileção compulsiva pela contratação de temporários, tradicional porteira para o empreguismo de caráter eleitoreiro, perdura como a marca da tucanagem no Pará. O discurso de pretensa austeridade, que marcou a campanha de Simão Jatene nas eleições de 2010, foi sumariamente deletado com sua posse. Retorna-se, assim, aos despautérios patrocinados pela tucanalha, a banda podre do PSDB, nos 12 anos de sucessivos governos da legenda no Pará, entre 1995 e 2006, que correspondem aos dois mandatos de Almir Gabriel (1995-1998 e 1999-2002) e ao primeiro mandato do próprio Simão Jatene (2002-2006). Com o agravante de agora o PSDB contar com o apoio do PMDB, que no Pará é o nome de fantasia do ex-governador Jader Barbalho, devidamente alojado no atual governo Simão Jatene, através de seus prepostos, nem sempre com currículos compatíveis com as responsabilidades dos cargos que lhe foram confiados.

JATENE – A Sespa sob o signo da desfaçatez

A Sespa ser palco do desvario da tucanalha não deixa de surpreender, diante do histórico de competência profissional e probidade administrativa do secretário estadual de Saúde, o médico Hélio Franco. O que acaba por reforçar as versões de que a secretária adjunta, a médica Rosemary Góes (foto, com o marido, Adenauer Góes), concentraria poderes que extrapolam a natureza do cargo, capazes de fazê-la atropelar o respeito que em tese deveria ao cordato Hélio Franco.
Notabilizada por patrocinar, com colossal desfaçatez, um escancarado nepotismo, empregando parentes e aderentes, incluindo um sobrinho esquizofrênico, o poder de Rosemary Góes é atribuído a inserção política do marido, o médico Adenauer Góes, um ex-deputado de perfil fisiológico, aboletado na presidência da Paratur, a Companhia Paraense de Turismo. Para o ex-parlamentar a Paratur é uma sinecura compatível com seu temperamento bonachão. Com a vantagem de mantê-lo à margem de maiores atribulações, com tempo para as futricas políticas e, em especial, para exercitar a arte da sedução, ainda que sob um estilo algo brega.

JATENE – Os bastidores do desvario na Seduc

Quanto a Seduc, a desfaçatez do empreguismo, nela registrado, não surpreende em se tratando de Nilson Pinto (foto, com Lena Conceição Ribeiro Ferreira), cujo passado político recente desautoriza o respeito que possam sugerir suas origens como professor de carreira da UFPA, a Universidade Federal do Pará, da qual chegou a ser reitor, quando muito contribuiu para a partidarização que tanto depreciou o ensino da instituição. Ele apenas repete o scrip que cumpriu como secretário especial de Promoção Social do ex-governador Almir Gabriel, revelando um estilo autocrático. Trata-se de um perfil agora turbinado pela presença de Lena Conceição Ribeiro Ferreira, uma alpinista social, com veleidades a socialite, que exibe a profundidade intelectual de auto-ajuda, mas que se move como uma secretária sem pasta, cacifada pelo affaire que mantém com Nilsinho, como refere-se ao namorido, para recorrer ao neologismo de uso corrente nos dias atuais. Em passado recente, sabe-se lá por quais insondáveis mistérios, ela já foi a preferida de 11 entre 10 prefeitos do interior, e na Seduc comporta-se como manda-chuva, embora sem ocupar nenhum cargo de relevo no gabinete, em uma clara tentativa de driblar a súmula do STF, o Supremo Tribunal Federal, que em tese baniu o nepotismo da administração pública.
Testosterona de menos, somada a deslumbramento demais, resultou em prepotência levada ao paroxismo. E em dose dupla, o que é pior!

JATENE – A alpinista e seus áulicos ensandecidos

Com seu deslumbramento suburbano, Lena Conceição Ribeiro Ferreira faz e acontece na Seduc, segundo os relatos de fontes da Secretaria de Estado de Educação. E, de acordo com recorrentes relatos, dispõe de um séquito de áulicos, dentre os quais figuraria Altima Alves (foto), também conhecido como Gazela Saltitante, devido seus faniquitos, que, além de cabo eleitoral de Nilsinho, é também secretário de Planejamento e Desenvolvimento de Tailândia.
No elenco dos áulicos da perigosa perua figura ainda um obscuro advogado, o minúsculo Márcio Augusto Lisboa dos Santos Júnior, que exerce a profissão advogando, em causas menores, alguns dos eventuais inquilinos do poder. Arrogante, na ação judicial que Lena Conceição Ribeiro Ferreira move contra mim, por supostos danos morais, ele pretendeu desqualificar-me, na petição inicial. Quando devolvi seus impropérios, reduzindo-lhe à sua insignificância, ele impetrou outra ação judicial, também pretextando supostos danos morais, em uma clara litigância de má-fé, possivelmente para mostrar serviço a Nilsinho. Na audiência de conciliação, em um faniquito pouco másculo, mas revelador de sua prepotência – só explicável como compensação psicológica, diante do porte de gnomo de jardim - ele ameaçou-me de prisão, em uma dessas bravatas que soam cômicas, quando descartei qualquer acordo, por recusar-me a negociar com moleques, categoria na qual tenho razões de sobra para incluí-lo. “Inexiste possibilidade de conciliação, porque não negocio com moleques”, declarei na ocasião e volto a repetir, agora com o auxílio do poder de permanência e convicção conferido pela palavra escrita.

JATENE – Pagamento com nota de empenho

Nada mais revelador do desapreço do governador tucano Simão Jatene pelos concursados à espera de nomeação que a lambança denunciada pela Asconpa, a Associação dos Concursados do Pará. De acordo com a denúncia, a direção do Hospital Abelardo Santos, localizado na rodovia Augusto Montenegro, em Icoaraci, está contratando servidores temporários, para atender solicitações de políticos do PSDB ou alinhados com o governo Simão Jatene.
Para driblar a indignação dos concursados, os apaniguados da tucanalha abrigados no hospital são pagos pela própria direção do Abelardo Santos, por notas de empenho.
Em sua denúncia, a Asconpa revela, inclusive, a relação dos ungidos pela tucanalha e afins, cuja contratação não foi veiculada no Diário Oficial do Estado.
O Blog do Barata reproduz, em seguida, a relação nominal dos contratados, divulgada pela Asconpa:

Maqueiro - Antonio Trindade da Silva Neto, Claudio Sidnei Sousa Aleixo, Daniel Pimentel Vidal e Robson Chaves Santa Brigida.

Agente de Portaria - Edileuza do Socorro Leal, Eli Edgar dos Santos Vaz, Tatiana Itaijara Figueiredo da Silva e Jurueno Sales dos Santos Júnior.

Agente Administrativo - Jullyane Aparecida Alfonso do Nascimento, Kelly Cristiane da Silva Pantoja, Sheila do Socorro Pastana Silva Mouzinho, Dora Santos Souza Filha, Maria Jose Costa, Vanda da Silva Pimentel Gama, Adalberto Melo Lucena Junior, Maria Odineia Costa, Marcelo Reis Alves Neves, Daniele Santos Margalho, Ivana Corrêa da Silva, Kellem dos Santos Rodrigues e Marcia Cristina Madeira Pinto.