quinta-feira, 26 de maio de 2011

ALEPA – A fada madrinha do delinquente

Uma mulher outonal, do alto de sua arrogância - um traço próprio dos alpínistas sociais - Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a Naná, costuma apresentar Jorge Moisés Caddah (foto) como "meu esposo". Sucedem-se os relatos de acordo com os quais Naná, como é típico de mulheres apaixonadas em situações análogas, tentou, até a exaustão, privilegiar seu amado amante. Inclusive, dizem ainda, pretendendo efetivá-lo à margem da lei, tal qual a rapace togada tentou fazer com um seleto contingente de temporários do TJ do Pará, o Tribunal de Justiça do Estado, em uma manobra abortada pelo CNJ, o Conselho Nacional de Justiça.
Até aqui, pelo menos, Naná foi, por assim dizer, a fada madrinha de Caddah, o que, ao fim e cabo, depõe profissionalmente contra ela, por sua condição de procuradora da Alepa. A opção preferencial por Caddah seria, em tese, um problema de consumo interno da procuradora. Em tese, repita-se. Como Caddah abrigou-se no Palácio Cabanagem, onde tornou-se personagem e testemunha de uma avalancha de falcatruas, a íntima convivência de Naná com o delinqüente da informática, com os desdobramentos no plano profissional, parece ter tisnado, irremediavelmente, a credibilidade da procuradora. Agride a inteligência de qualquer um argumentar que Naná, apesar do cargo que ocupa, desconhecia as tramóias nas quais se envolveu Caddah.

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