quinta-feira, 7 de abril de 2011

BLOG – Antecedentes nada recomendáveis

Como a mediocridade não costuma enxergar nada além de si mesma, ao pretender desqualificar-me o mequetrefe que advoga para o deputado cita dois personagens, sugerindo subliminarmente que sejam referências de alguma coisa saudável. Um é “o renomado advogado e jornalista” Hamilton Ribamar Gualberto. Outro é Vivian Lis Paes de Freitas, uma suposta advogada, originária da classe média baixa e cujas chances de mobilidade social, na ausência de maiores predicados intelectuais, provavelmente dependem de um bom casamento.
Um obscuro advogado, cuja competência é inversamente proporcional a colossal truculência que exibe, Gualberto, convém recordar, é um notório assassino impune. Na época delegado de polícia, ele foi demitido a bem do serviço público, depois de espancar e assassinar, brutal e covardemente, um sexagenário doente e indefeso, detido a pretexto de supostamente dar fuga a um bandido. A detenção do sexagenário ocorreu no rastro de um diligência policial cuja maioria dos integrantes, segundo testemunhas, exalavam o odor típico de quem se entrega a libações alcoólicas. Na ocasião, os policiais envolvidos no crime retornavam de uma festa de confraternização da Polícia Civil, na qual a bebida alcoólica correu solta, como relatou, em crônicas que legou à posteridade, o jornalista Francisco Assis, já morto e que foi um dos mais competentes repórteres policiais da sua geração. Por conta do assassinato do sexagenário, Gualberto, foi condenado, em primeira instância, a sete anos e meio de prisão. Mas não passou um mísero minuto na prisão, beneficiado que foi pelo que é  chamado embargo de gaveta, atribuido as suas relações com integrantes da magistratura. Como jornalista, sua credibilidade é tanta que, para manter uma coluna em um dos jornais da família Maiorana, ele precisa trabalhar de graça, aviltando a mão de obra dos que têm no jornalismo sua profissão e não um mero exercício de diletantismo.
Quanto a Vivian Lis Paes de Freitas, que se diz advogada, trata-se da namoradinha, ou ex-namoradinha, do deputado Cássio Andrade, do PSB, legenda que no Pará é comandada pelo pai do parlamentar, o ex-senador Ademir Andrade, hoje vereador de Belém. Em um primeiro momento, durante o governo Ana Júlia Carepa, coube a Ademir Andrade, no loteamento político da máquina administrativa estadual, a Sead, a Secretaria de Estado de Administração, que reduziu a um comitê de campanha. Foi assim que Vivian Lis Paes de Freitas aboletou-se em um pródigo DAS, revelando-se uma servidora arrogante e desidiosa, que não cumpria horário e nem se permitia dar explicações aos seus superiores hierárquicos mais imediatos. Tão arrogante e tão desidiosa que o advogado Cadmo Bastos Melo Júnior - um profissional de competência, experiência e probidade reconhecidas - ratificou na Justiça, como testemunha do advogado Nelson Marzullo, a pecha de desidiosa que se confunde com Vivian Lis Paes de Freitas, na passagem desta pela Sead.
Em tempo: Ademir Andrade, o capo do PSB no Pará e avalista político de Vivian Lis Paes de Freitas, chegou a ser preso e algemado pela Polícia Federal, acusado, pelo Ministério Público Federal, de comandar uma quadrilha que manipulava  concorrências públicas, quando presidente da CDP, a Companhia das Docas do Pará.

6 comentários :

Anônimo disse...

Isso é revoltante Barata, entrar com processo é justíssimo, mas usar o pequenas causas para isso, sendo que todos podem pagar é o xis da questão. Quantos processos importantes de pessoas sem recurso poderia ser encamonhados no lugar desses? Pessoas públicas pagas com dinheiro público, pagam um preço por isso. Ou será que elas acham que podem fazer o que bem entenderem com o nosso dinheirinho sem dar a menor satisfação?

Anônimo disse...

Barata, esse Judiciário é muito engraçado: os bandidos estão à solta para perseguir os cidadãos de bem, como você.
Um dia a democracia dará jeito nessa situação ou será preciso tomar outro tipo de atitude, que, com certeza, não seroia a melhor opção?

Anônimo disse...

Esse bando de bandidos digo de políticos, acham que vivem em uma redoma intocável, acreditam mesmo que suas mazelas não são percebidas ou entendidas, pensam que por trás de seus " feitos bondosos ", as pessoas não sabem ou não vêem seus verdadeiros objetivos nefastos.A verdadeira facção criminosa está entre nós, àquela que se organiza " pelo povo " mas, seu verdadeiro interesse e lesá-los, subtraindo suas riquesas, seu patrimônio enfim... sua dignidade.

Anônimo disse...

Que repórter furado tu és que não sabes que o Ademir Andrade não é mais acusado, pois já foi condenado pela justiça.

Anônimo disse...

Anonimo das 16hs 04min. Depois de defender esse cidadão honesto, pode ir pegar sua mesada com ele.....

Anônimo disse...

CAMPANHA: NÃO REELEJA NINGUEM DA CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM!