sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

JATENE – A escalada da insensatez

Mantida a absoluta ausência de compromisso com a eficiência da gestão pública, estaremos irreversivelmente condenados ao naufrágio de nossas esperanças mais imediatas de vermos restabelecidos aquele mínimo de eficiência capaz de responder às demandas de um Estado que exibe índices sociais pífios. Índices ironicamente aviltados durante os 12 anos de sucessivos governos do PSDB no Pará, de 1995 a 2006, período que corresponde aos dois mandatos consecutivos do ex-governador Almir Gabriel e ao primeiro mandato do governador Simão Jatene.
Beneficiário da colossal rejeição exibida pela ex-governadora petista Ana Júlia Carepa, Simão Jatene ganhou um segundo mandato sob um contexto que não comporta a veleidade alimentada por setores da tucanalha de que o PSDB pode dar as cartas isoladamente. Sandice herdada do ex-governador Almir Gabriel, a quem Simão Jatene já teve como patrono político, em passado recente.
O problema de Simão Jatene, neste seu segundo mandato, é o descaso para com os princípios éticos trombeteados ao longo da campanha eleitoral de 2010. A política, sabe-se, é a arte da conciliação, mas nem por isso desobriga da dignidade, pessoal e/ou política. Só isso explica o desdém do governador eleito para um segundo mandato mandar os escrúpulos às favas e permanecer silente sobre o despautério em série perpetrado pelos seus próprios correligionários de PSDB e afins.

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