segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

TCE – A matéria do Diário do Pará

Segue abaixo, na íntegra, a matéria do Diário do Pará sobre a mamata dos conselheiros do TCE.

Supersalários no TCE são alvo do MPE

Com um criticado reajuste concedido no final do ano passado, Dilma Rousseff que ocupa o cargo de presidente da República, o mais alto no Executivo Brasileiro, terá um salário bruto em torno de R$ 26 mil. No Pará, onde mais da metade dos trabalhadores recebe apenas o salário mínimo, há um grupo de servidores públicos que pode se gabar de ter renda bem maior que a da presidente recém-empossada. São os sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Encarregados de fiscalizar a boa aplicação dos recursos públicos, os conselheiros não têm do que reclamar quando o assunto são os próprios salários.
Segundo denúncia que chegou ao Ministério Público, três conselheiros teriam salários bem acima do limite definido por lei para servidores públicos, que hoje está em R$ 26 mil, valor pago à presidente Dilma e também aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Ainda presidente do TCE, Lourdes Lima de Oliveira, que deixa o cargo na próxima terça-feira, e o conselheiro aposentado Antônio Erlindo Braga seriam os mais altos salários do TCE (talvez os maiores entre todos os servidores públicos do Estado do Pará). A remuneração deles chegaria a R$ 42.232,49. Lourdes Lima, por exemplo, receberia R$ R$ 9.950,06 apenas a título de representação, enquanto Erlindo Braga receberia R$ 7.738,94 de representação. Outro conselheiro aposentado muito bem remunerado seria Lauro de Belém Sabbá, com remuneração mensal superior a R$ 34 mil
Os números estão em uma ação civil impetrada pelo Ministério Público Estadual e Ministério Público do Trabalho. A ação é contra o Estado do Pará, o Tribunal de Contas e os sete conselheiros, individualmente.

MUDANÇA

Na próxima terça-feira, o tribunal passará por troca de comando, quando Cipriano Sabino assumirá a presidência. A cerimônia de posse foi realizada na última quinta-feira no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, prestigiada por diversas autoridades, entre elas, o governador do Pará, Simão Jatene.

DENÚNCIA

Ministério Público aponta que conselheiros do TCE têm salários acima do limite definido por lei para servidores públicos. A ação surgiu após denúncia de um antigo servidor do TCE.

Presidente do TCE tentou deter as apurações do MP

Na última sexta-feira, o DIÁRIO DO PARÁ teve acesso à ação contra o Estado, o TCE e os seus conselheiros, assinada por três promotores estaduais e seis procuradores do Trabalho.
Na ação, de novembro do ano passado, os promotores e procuradores explicam que tiveram acesso a recibos de pagamento que foram levados ao órgão por um antigo servidor do TCE. Diante da suspeita de que haveria irregularidades nos pagamentos acima do teto constitucional, pediram à presidente do Tribunal que explicasse a denúncia e que enviasse recebidos de pagamentos dos conselheiros referentes a maio de 2010, maio e junho de 1998 e também recibos de 2003. Lourdes Lima respondeu ao pedido com a solicitação para que o caso fosse arquivado, alegando tratar-se de denúncia anônima. Mas, segundo os promotores e procuradores “não confirmou, nem negou a veracidade dos documentos juntados à representação”.
O pedido do Ministério Público foi reiterado e mais uma vez a resposta negada, sob alegação de que se tratava de documentos sigilosos. Os promotores enviaram ao TCE nova correspondência lembrando que “comprovante de pagamento de servidores públicos não é protegido por sigilo legal e que na administração pública a publicidade é regra e o sigilo, exceção”, mas o argumento não convenceu. Sem os documentos solicitados, foi iniciada uma investigação com base nas publicações do Diário Oficial. Os promotores constataram pagamentos acima do teto constitucional e reajustes frequentes entre 1998 e 2010. Para o Ministério Público, os reajustes demonstram que não houve “congelamento de valores superiores ao teto como forma de garantir supostos direitos adquiridos”.
Ou seja, os salários foram sendo aumentados após a fixação do teto pela Constituição de 1988 mesmo já estando bem acima do limite legal.

Ação pede suspensão de superpagamentos e devolução

Em junho de 1998, a média salarial dos conselheiros estava em R$ 14, 4 mil. Em fevereiro do ano passado, chegou a R$ 35, 1 mil, segundo os dados levantados pelo Ministério Público nos quadros bimestrais de remuneração do Tribunal de Contas do Estado, publicados por força da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Os valores ficam acima do que é pago aos desembargadores do Estado, que em 2009 era de R$ 24.216,62.
Na ação, o promotores e procuradores pedem que a Justiça conceda limiar determinando a suspensão dos pagamentos “que ultrapassem o valor do teto constitucional”. Pedem também que a presidência do Tribunal seja obrigada a fornecer os comprovantes de pagamentos dos conselheiros à Justiça. A ação pede ainda que os pagamentos acima do teto sejam declarados ilegais e que os valores pagos a mais sejam devolvidos aos cofres públicos. O caso está tramitando na 2ª Vara da Fazenda Pública em Belém.

FIM DE MANDATO

Assim que teve acesso à ação civil pública, o DIÁRIO entrou em contato com o Tribunal de Contas do Estado, mas por se tratar de uma sexta-feira à tarde, os conselheiros não se encontravam mais na sede do tribunal. A assessoria de imprensa informou que como o mandato da atual presidente Lourdes Lima termina na terça-feira, 1 de fevereiro, ela prefere não se manifestar. O novo presidente do TCE, Cipriano Sabino prometeu falar com a reportagem do DIÁRIO apenas após o fim do mandato da atual presidente.

24 comentários :

Anônimo disse...

Barata meu caro

Pra mim você é o treme terra do jornalismo independente do Pará, juntamente com Lúcio F. Pinto e Ana C. Pinheiro. Entre de cabeça no escândalo do chopp, vamos ajudar a pelo menos diminuir a corrupção neste estado.

abs

PAPACO, Protetor dos oprimidos. disse...

Pra que serve estes conselheiros ? ah tá ! pra adubar planta. Verdadeiros extercos.

Anônimo disse...

Barata, meu prezado e corajoso jornalista,
Esse negócio de salário acima do teto, ocorre desde quando foi criado o teto, até defunto sabe. Falta ver o TCM e outros. Mas, a onda da vez, é o Cipriano, que quer porque quer, fazer o irmão Celso Sabino, conhecido na SEFA como "menino maluquinho", deputado estadual. Mas, como o "menino" foi derrotado nas urnas, assim como o irmão agora conselheiro, o "menino" ficou na primeira suplência, e o Cipriano quer negociar o TCE com o Jatene, para fazer o irmãozinho subir.
Êta gente boa de negócio, vê se ele vende a SANAVE, ele não é besta, ele vai negociar é o TCE.
Barata, pode investigar ou esperar que você vai ver, juntamente com a gente, a subida do Celso Sabino, vulgo "menino maluquinho" para a ALEPA. Pobre povo. Que pena!

Anônimo disse...

Barata,
parabéns pelo excelente canal de informações do estado que nos permite compartilhar nossa indignação com a corrupção, nepotismo e a prevaricação que caminham soberanos em nosso estado do Pará e em particular em nossos ditos fiscalizadores das contas públicas, TCM e TCE. Acessando o DO de 21 de janeiro deste ano, deparo-me com as várias nomeações feitas no TCE (ACÓRDÃO No 48.447/Processo no 2006/53041-1) e logo encontramos alguns apadrinhados como Claudia Chamie Chaves, possivelmente nora de Nelson Chaves, que só mudou as peças do tabuleiro enviando seu filho para o TCM. Já não bastam os seus salários exorbitantes, ainda temos que assistir de cadeira cativa essa pouca vergonha. Barata, quero compartilhar os e-mails para denuncias do MPF/PA denuncia@prpa.mpf.gov.br ou denunciaeleitoral@prpa.mpf.gov.br.

Anônimo disse...

E o nepotismo de lá, já foi expurgado? Claro que não eles são caras de pau

Anônimo disse...

O MP do Trabalho além da legitimidade tem probidade para subscrever a ação civil, mas o MP Estadual carece desta última, me refiro a atual Administração Superior do Parquet e não aos representantes que a subscrevem.

No MP Estadual tem uma tal de Câmara Técnica que abriga parentes de Membros (ex. genro de promotora convocada), Servidores de alto escalão (ex. genro de secretária do Procurador-Geral de Justiça), Políticos (ex. filha da Secretária de Estado Tereza Cativo), Juízes, Desembargadores, Conselheiros de Tribunais de Contas, etc... O Projeto do Deputado Airton Faleiro contra o empreguismo já é um grande passo, mas, insuficiente para brecar a prática de nepotismo cruzado e de tráfico de influência, contratações espúrias.

Sobre o projeto fiquei admirada da "defesa" feita pelo Chefe da Casa Civil às contratações feita pelo atual governo, Zenaldo Coutinho - votei neste político pensando que ele iria dar continuidade aos trabalhos no Parlamento Federal, em especial, contra a divisão do Estado do Pará, mas o que ele fez, se encastelou aqui na Casa Civil cedendo lugar a um político que desconheço e que não foi eleito pelo povo com votação para assumir de pronto - Isso é um absurdo, Senhor Zenaldo!!!

Espero que a vaga que lhe foi destinada pelo sufrágio popular não tenha sido dada (sabe-se lá os motivos) ao pepeca.

Por falar em probidade, aproveitando o gancho, excelente a matéria do Prof. Antônio José Mattos sobre a Guarda de netos aos avós, (PODER, pág. 08, O Liberal, 06.03.2011) No Ministério Público do Estado tem um caso emblemático de um procurador de justiça que sem a provocação ou a participação do pai (avó) no processo ele e a ex-esposa decidiram a guarda do filho ao avó paterno, procurador de justiça aposentado. Advinhem o que aconteceu? Resposta: o avó faleceu e o neto continuou recebendo polposo benefício previdênciário e vários passivos supostamente devidos pelo MP do Estado ao procurador.

O sério e atuante PJ Nelson Medrado emitiu parecer contrário, mais foi vencido no TJE (porque?), este é um caso que não se amolda a exceção do STJ.

O menor tem pai, que ganha muiiiiiiiito bem, a mãe sempre trabalhou, logo não caberia tal concessão.

Pura ganância e oportunismo!!!!

Infeliz visão daqueles "brasileiros" que só pensam em se dar bem!

Enquanto isso crianças no Estado são ensinadas por professores sem a qualificação devida, os mais carentes não conseguem leito e medicação quando estão doentes.

O Fantástico no dia 27.02.2011, mostrou a deplorável realidade da saúde em alguns municípios do Pará.

Temos que combater esses tipos de práticas do "vamos nos dar bem" privando a coletividade de verbas que são ilicitamente desviadas.

Jornalista Barata concordo com o anônimo de 31.01. 19:36 que esse espaço que você nos oferece é de grande importância para denunciar e colaborar para que as pessoas de BEM que estão no PODER possam criar mecanismos para diminuir a corrupção.

FIM A TODA E QUALQUER CONTRATAÇÃO SEM CONCURSO PÚBLICO - ISSO É UM CANCRO PARA TODAS AS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS.

Anônimo disse...

É uma vergonha a todos os Conselheiros do TCE/PA as denúncias na ALEPA, isso, mostra que as fiscalizações nas prestações de contas das instituições, inclusive, a do Ministério Público é pifía.

Um não mexe com o outro e, assim, as irregularidades e ilícitos gravissímos vão acontecendo em todos os Órgãos do Estado.

Enquanto isso o povão...........

Intervenção Federal já!

Anônimo disse...

Jornalista Barata,



Essa roubalheira na ALEPA é um crime hediondo.

Onde está a OAB, defensora do Regime democrático, intransigente com a corrupção!!!!

Por isso Senhor Jornalista que muito se ouve que as instituições estão falidas.

Conclamo o povo, Centrais Sindicais, as Associações, Representações de Classes, ONG's para protestar de forma veemente, contra essa sangria aos cofres público!

FIM A CORRUPÇÃO NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DO ESTADO DO PARÁ!!!

Anônimo disse...

A OAB? Fala sério!!!
A irmã do Ophir Cvalcante é assessora no MP e a Dra. Ana Maria Barata acaba de receber uma forcinha desta ilibada ordem por conta da denuncia feita ao CNMP que a mesma concorreu ao quinto constitucional do TJE, sendo que como é assessora do MP, cedida pela Defensoria Pública desde 1995 não poderia concorrer, pois como assessora não poderia advogar.
A OAB também é pau de galinheiro, respeitando é claro as galinhas, refiro-me apenas as titicas.

Anônimo disse...

Matéria sobre nepotismo cruzado, tráfico de influência, supersalários, e outros desmandos envolvendo dinheiro público só estão vindo à tona pelos espaços democráticos dos blogs.

Leiam a Revista ISTO É, nº 2157, já nas bancas, com a reportagem: O GOVERNADOR E SEUS 450 ASSESSORES – No Pará, Simão Jatene distribuiu cargos comissionados a parentes de políticos, desembargadores e empresários.

A pergunta que não quer calar. Será que esses desembargadores irão julgar com isenção qualquer ação envolvendo o cidadão comum que litiga contra o ESTADO?

Pura OMISSÃO DO FISCAL DA LEI. E o atual Procurador Geral de Justiça em seus escritos contra o Major Wolgrand, ainda diz que o Ministério Público é um Órgão sério. Isso é brincadeira.

Questão de concurso público.
O que aconteceu com a filha do probo Geraldo Rocha quando teve que deixar o cargo Comissionado no ANGAR?

a) ( ) Ficou desempregada
b) ( ) Foi para a fila do SINE – Sistema Nacional de Emprego se cadastrar para um novo emprego
c) ( ) Foi estudar para ser aprovada em concurso público
d) ( ) Foi novamente nomeada em cargo comissionado no TJE/PA (lotação gabinete Desembargadora)
Alternativa correta letra D

Anônimo disse...

De forma camuflada, para não parecer ato do próximo ordenador de despasas, no finalzinho de mandado o Procurador Geral de Justiça iniciou o preenchimento dos 20 cargos criados durante o recesso do final de ano.

Dê quem são parentes?

Anônimo disse...

Anônimo de 13 de março de 2011 23:26

Para explicar a atuação da OAB/PA, basta ler o que o Advogado e Assessor do TCM Sérgio Couto escreve sobre o coorporativismo existente na OAB/PA em relação aos advogados que se apropriam indevidamente de verbas indenizatórias de seus clientes.

Jornal O Liberal 13.03.2011, caderno Poder, pág. 10

Anônimo disse...

As denúncias divulgadas pelo Liberal diz que Diretora da ALEPA ganhava mais que deputado.

No Ministério Público a assessora vinda desde 1995 da Defensoria Pública tem salário maior que Promotores de Justiça, ela recebe das duas Instituição.

Teto Constitucional? esqueça!!!!

Será que o TCE fiscaliza o Ministério Público?

Ilusão dos Promotores de improbidade ingressar com ação visando moralizar e retomar a legalidade no TCE, tudo vai ser brecado, pelo comprometimento de algumas autoridades venais.

Anônimo disse...

Há notícia que uma das Assessoras tem laços familiar com o novo Procurador Geral de Justiça.

Mas não foi ele que a nomeou!!!!

Anônimo disse...

Voces vão ver o que é brincar de pira, cabra-cega e esconde-esconde nesta nova gestão do Dr. Antonio Barleta.
Vai ser um verdadeiro jogo de cartas marcadas.
Aguardem e verão a politicagem correr solta.
Fiquem de olho nas contratações que serão feitas, aliás já começou a chegar a parentada.

Anônimo disse...

Barata. você tem notícias se o Ministério Público Estadual já tomou alguma providência sobre as irregularidades na ALEPA? Ou continua se OMITINDO?

Anônimo disse...

Na reaidade houve uma dispensa de licitação para contratação direta da FGV, sob a alegação de que a empresa Engenho Contábil S/C Ltda., não teria atendido o edital, anulação de fase anterior, o que é vedado.

Chamou a atenção o valor R$ 2.300.000,00 (dois milhões e trezentos mil reais), na modalidade convite, além da alteração do objeto que antes era apenas o PCCR, então os sérios Promotores de Improbidade, passaram a solicitar cópia de todo o certame.

Como se vê, se não for os próprios Membros fiscalizarem o órgão, a vaca vai pro brejo.

Fiscalização do TCE para que?!?!?

Tá tudo dominado!!!

CONTINUAMOS DE OLHO NAS LICITAÇÕES.

DIÁRIO OFICIAL Nº. 31874 de 16/03/2011


MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PORTARIAS PGJ


Número de Publicação: 211387


PORTARIA N° 893/2011-MP/PGJ

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, usando de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO a realização do procedimento licitatório nº. 153/2009-SGJ/TA, na modalidade Convite, tipo técnica e preço, para a contratação de serviços de consultoria e análise técnico-organizacional do relatório preliminar do novo plano de cargos, carreira e remuneração dos servidores – PCCR e sistematização e análise de nova estrutura organizacional do Ministério Público do Estado do Pará;

CONSIDERANDO que, por não atendimento ao número mínimo legal de licitantes, houve a repetição do certame, quando compareceram duas empresas, sendo que apenas uma delas, Engenho Contábil S/C Ltda., foi habilitada, mas desclassificada na etapa seguinte (julgamento das propostas técnica e financeira), por não ter cumprido exigências editalícias, motivo pelo qual a licitante interpôs recurso;

CONSIDERANDO que, em face do recurso interposto, a Comissão de Licitação manteve a desclassificação da empresa Engenho Contábil S/C Ltda., e, na oportunidade, solicitou a revogação da licitação por falhas no instrumento convocatório;

CONSIDERANDO que a Assessoria Jurídica, após reanálise de todo o processo licitatório (Parecer nº. 016/2010-Assessoria/Licitação), identificou dois vícios de legalidade em atos praticados pela Comissão de Licitação: não observância dos procedimentos legais durante o julgamento das propostas, conforme dispõe o artigo 46, § 1º, I, e § 2º, I e II, da Lei 8666/93; e a não obediência aos critérios de julgamento da proposta técnica, previstos no instrumento convocatório;

CONSIDERANDO que a convalidação dos vícios de legalidade apontados certamente comprometeria todo o processo licitatório e, consequentemente, o objeto pretendido na contratação, causando grave prejuízo econômico e funcional à Administração;

CONSIDERANDO o poder de autotutela da Administração, que permite rever seus próprios atos, a fim de agir com retidão e lisura e destarte obedecer às regras e aos princípios atinentes às licitações e contratações públicas;

R E S O L V E :

ANULAR POR ILEGALIDADE o processo licitatório instaurado para contratação de serviços de consultoria e análise técnico-organizacional do relatório preliminar do novo plano de cargos, carreira e remuneração dos servidores – PCCR e sistematização e análise de nova estrutura organizacional do Ministério Público do Estado do Pará, com fundamento no artigo 49 da Lei Federal nº. 8666/93, e nas Súmulas nº. 346 e n°. 473 do Supremo Tribunal Federal.

PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE E CUMPRA-SE.

GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Belém 4 de março de 2011.



GERALDO DE MENDONÇA ROCHA

Procurador-Geral de Justiça

Anônimo disse...

Barata. Atos secretos não são fatos existentes apenas na ALEPA, no Ministério Público Estadual têm um grupo de servidores com portaria e tudo concedendo gratificação sem previsão legal, quem costuma acompanhar diariamente as publicações assegura que nunca viu esses atos publicados.

Estão preparando defesa na chamada boa-fé e no decurso de mais de cinco anos percebendo a gratificação, assim garante pelos corredores do Ministério Público uma servidora concursada de nível médio, lotada no CAO, que se intitula técnica, garante que se perder a vultuosa gratificação VAI ABRIR A BOCA!

Será que veremos a revelação da “técnica”? Pois o caso se amolda aos dos cartorários de Minas Gerais que perderam no plenário do STF, ao utilizar as mesmas teses para permanecer nas serventias!

Anônimo disse...

Ei em uma mal traçada linha a rspeito do fim do Quaro Suplemenar no Tribunal de Contas do Estado em que estavam abrigadas as filhas dos conselheiros? Veja a decisão no DOE do dia 23 de março. Tem ação popular por trás disso?

Anônimo disse...

Jornalista Barata,

Quando o TCE vai sair da inércia? Ainda falam que são favoráveis a criação de Conselhos para controle dos Tribunais de Contas, isso é uma vergonha.

O questionamento sobre alugueis de imóveis ao poder público, blog da perereca da vizinha, sob sensura, trás à tona outras situações, em plenário o Deputado Megale em defesa da locação no valor de R$ 300.000,00,(supostamente pertenceria a um Magistrado) ao Governador Simão Jatene (para residência), asseverou que o aluguel do imóvel que abriga a Secretária de Trabalho, contrato de locação da gestão da ex-Governadora Ana Julia Carepa custa a bagatela mensal de R$ 43.000,00 fez alusão as condições do imóvel aos Deputados, deixando subentendido que o mesmo não valeria tal valor ("quem já foi na Secretaria de trabalho e conlhece o imóvel").

De quem será este imóvel?

Será que os cidadãos estão descobrindo mais uma forma de ganhar dinheiro público de forma fácil?

Anônimo disse...

Ilustre Jornalista,

Saiu publicado no DOE de hoje, 30.03.2011 nomes que integram lista à composição do CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO – BIÊNIO 2011-2013.

GERALDO DE MENDONÇA ROCHA e HAMILTON NOGUEIRA SALAME.

Resta saber se os Membros do Ministério Público Estadual vão convalidar alguns desses nomes.

Vejo como a melhor opção o nome do Promotor de Justiça ARNALDO CÉLIO DA COSTA AZEVEDO, que também compõe a lista é elegível.

Anônimo disse...

Certíssimo o comentário de um internauta:Esse TCE com o vice-presidente, "Conselheiro" Luís "Cara de Pau" Cunha, com a mulher Meire nomeada na Asipag, os irmãos Antonio e Paulo Cunha Teixeira,vice-diretor e chefe de segurança no presídio de Bragança, além dos sobrinhos Willis Alves da Costa, Tamíres Teixeira e Maria Regina Cunha, esta, mulher de Benedito do Carmo de Sousa Melo, exonerado há pouco do cargo de vice-diretor do presídio de Bragança, já foi agraciado com um DAS no TCE, cargo aliás, incompatível com sua formação. Agora me diga, esse Órgão é um covil de políticos aposentados? Eu também quero ser um desses sepulcros caiados.

Anônimo disse...

Essas imundícies tce/tcm já deveriam ter sido extintas há muito tempo, não servem prá nada, aliás, prá empregar parentes e apaniguados políticos. E vejam só, os salafrários ainda posam com uma toga no ombro, como arautos da moralidade. Cambada de salafrários, e não tem um pingo de vergonha na cara.

Anônimo disse...

Demagogos, fariseus, ranzinas, corruptos, nepotistas. Esta é a definição desses órgãos inúteis, tce e tcm.