segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

FÁBRICA ESPERANÇA – A tréplica

A tréplica em resposta ao comentário em defesa do agente prisional.

18:46, é evidente que o agente prisional passa por tudo isso e não recebe o devido cuidado do Estado. E por esse motivo a fábrica não é o lugar onde devem estar. A realidade do agente prisional e a proposta da fábrica não comporta estes dois sujeitos que nunca terão uma relação tranquila. No seu último parágrafo, você mesmo dá a resposta quando aponta as características do agente prisional, que às vezes é tão discriminado pela sociedade quanto o preso. E é aí que está a questão. O papel do agente já foi feito. Dentro da fábrica, ele representa a repressão. Você não acha que é um risco essa dupla exposição? Você disse: quem é agente hoje, vai ser agente pra sempre na visão "do bandido". É por isso que estamos temerosos. Além de minimizar os conflitos já inerentes ao processo de prisionização, o novo diretor da fábrica ainda terá que trabalhar os conflitos inevitáveis que surgirão dessa relação. Um problema a mais. Desnecessário. Acho uma falta de respeito expor tantos os egressos quanto os agentes prisionais. Ambos estão fragilizados por causa da péssima política de segurança pública.
A fábrica não pode e não deve tomar características de uma casa penal. Ela deve ser um espaço onde todos possam expressar suas histórias e a partir daí aprender a transformar sua realidade. Na fábrica todos devem ser vistos como trabalhadores. Os agentes prisionais e os egressos estão prontos para se ver como colegas de trabalho?
Isto é respeitar o trabalho do outro. A palavra nesse momento é temperança.

Um comentário :

Anônimo disse...

Pelo que entendi deste imbroglio, não há como colocar ex agentes prisionais sem que haja qualquer consequencia negativa para o projeto.
Cadê os tecnicos competentes que foram demitidos pelo PT?
Gente, se querem mudar novamente, chamem pessoas que trabalharam por lá. Só não vale a parentada viu?