sexta-feira, 5 de novembro de 2010

SUCESSÃO – A advertência que emerge das urnas

Não convém, decididamente, subestimar as lições que brotam das urnas. Em 1998, por exemplo, os ex-governadores Jader Barbalho e Hélio Gueiros (foto) despontavam como imbatíveis nas urnas. Depois de uma virulenta troca de insultos públicos nas eleições de 1990, quando Jader foi novamente eleito governador, derrotando o ex-prefeito de Belém Sahid Xerfan (PTB), o candidato de Gueiros, os dois ex-governadores reataram, no rastro de conveniências estritamente eleitorais. Foi uma reconciliação impactante para expressivo contingente do eleitorado, após tudo o que um disse do outro publicamente.
Jader, é verdade, foi quem aparentemente menos se desgastou com essa reconciliação. Talvez porque seja o que Gueiros jamais foi – um autêntico líder político, com luz própria. Ainda assim, naquela eleição o morubixaba do PMDB no Pará sofreu seu único tropeço eleitoral, em 44 anos de carreira, ao ser derrotado pelo então governador Almir Gabriel, na época o tucano-mor no Estado. Almir Gabriel obteve a reeleição, por uma minguada diferença de votos, em uma campanha pontuada por recorrentes denúncias de abuso de poder econômico e utilização eleitoral da máquina administrativa estadual. Até hoje os peemedebistas têm a convicção pétrea de que parte dos recursos obtidos com a privatização da Celpa, as Centrais Elétricas do Pará, foram desviado para o caixa dois da tucanalha.

Um comentário :

Anônimo disse...

esse tu admiras hem Barata?!!