quarta-feira, 29 de setembro de 2010

TJ – A inocultável indignação do conselheiro

Na manifestação do relator do processo, conselheiro Jefferson Kravchychy (foto), emerge a sua inocultável indignação, diante do ato da desembargadora Albanira Lobato Bemerguy, efetivando parcela dos temporários do TJ. “Não se pode admitir, sob qualquer fundamento, pessoal por tempo indeterminado para exercer funções permanentes, burocráticas e ordinárias, pois há a necessidade de que o trabalho seja de igual modo eventual ou temporário”, dispara Kravchychy.
“A Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, serviu-se de decisão singular do Superior Tribunal de Justiça e de outra oriunda do Supremo Tribunal Federal, absolutamente inaplicáveis ao caso, vez que abordavam situação de empresa regida pelo direito privado, no ano de 1992, momento em que se questionava a aplicabilidade da regra constitucional do concurso público, convertendo em Súmula Vinculante ilegítima, para então fundamentar a permanência de servidores que ingressaram no serviço público de forma inválida”, acentua o relator. “A situação descrita assume vício gravíssimo, grosseiro, manifesto e evidente, mormente por violar expressamente a Constituição Federal vigente. Nesse norte pode e deve a Administração decretá-lo a qualquer tempo, não restando sujeito à decadência”, assinala ainda o conselheiro Jefferson Kravchychy,

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