terça-feira, 27 de julho de 2010

MP – Suspeita de improbidade

Diante da suspeita de improbidade administrativa, suscitada pelo convênio entre o governo Ana Júlia Carepa e o Aeroclube do Pará, o Ministério Público Estadual entrou em cena. O Ministério Público Estadual decidiu, então, instaurar procedimento administrativo preliminar para apurar se havia irregulares no convênio, em um imbróglio que ganhou espaço privilegiado no grupo de comunicação da família Maiorana, que inclui o jornal O Liberal e a TV Liberal, afiliada da TV Globo no Pará.
As ORM, Organizações Romulo Maiorana, receberam um tratamento privilegiado, na partilha da verba publicitária estadual, nos 12 anos de sucessivos governos do PSDB, de 1995 a 2006, aos quais apoiaram acintosamente, frequentemente em detrimento da verdade. Com a retomada do tilintar das moedas feita pelos petralhas, ainda que em volume aquém daquele oferecido pela tucanalha, as ORM amenizaram o tratamento hostil ao governo Ana Júlia Carepa. Ao mesmo tempo, com a sucessão de escândalos protagonizados pelos petralhas aboletados no Palácio dos Despachos, o imbróglio do convênio com o Aeroclube do Pará saiu de cena, desconhecendo-se, assim, o desfecho das investigações do Ministério Público.

4 comentários :

Anônimo disse...

Barata,

Essa é para você editar com a sua capacidade de passar aos leitores um fato pitoresco, prá lá de pitoresco.

Durante o julgamento pelas Câmaras Criminais Reunidas, resultando em conceder habeas corpus a CAÍCA, irmão da governadora Ana Júlia, de recorrer em liberdade, houve um fato inusitado.

A desembargadora Albanira Bemerguy, ex-presidente do TJ-PA, estranhou que o nome do paciente viesse grafado com as iniciais J. C. V. C. do condenado JOÃO CARLOS VASCONCELOS CAREPA.

Como é sabido esse cuidado, de não mencionar o nome por extenso e apenas com as iniciais é feito quando se tratam de crianças ou adolescentes inimputáveis, em observância ao Estatuto (ECA), para evitar a exposição.

Então Bemerguy teve um verdadeiro "piti", perguntando se estava sendo inaugurada a moda de que quando se tratasse de acusado VIP agora era apenas com as iniciais? Ela declarou durante sua manifestação no plenário de que iria levar o caso, um absurdo, à Corregedoria do TJ-PA para que fosse apurado de quem partira aquela "idéia", o responsável pela inoportuna e incompreensível discrição, omitindo o nome do pedófilo, so porque era irmão da governadora, que se explicasse e dissesse que motivos teve para tomar aquele inexplicável cuidado.
Os demais desembargadores, inclusive a relatora Brígida Gonçalves fizeram ouvido de mercador, pois ninguém comentou a indignação da colega, nem contra e nem a favor, muito pelo contrário, em cima do muro.

Anônimo disse...

em cima do muro? Que muro? Esse povo aí tá é mesmo escondido debaixo ou atrás do muro, em cima dá prá ver, o que não é o caso!

Anônimo disse...

Barata, bom dia!!!

Isso é fácil de responder, pergunte para onde foram os filhos dos Desembargadores ao ter que deixar o Tribunal e o Ministério Público Estadual? Faça uma consulta aos Servidores concursados nas Secretarias de Estado, para saber com quem estão os melhores DAS's!!!

Anônimo disse...

Barata,

Já havia dito isso em outra oportunidade e hoje reforço a CNBB deveria levantar bandeira para aprovação de lei para moralizar o serviço público, a exemplo da lei da ficha limpa; somente a lei do nepotismo não se mostrou suficiente para por fim a essa situação imoral de cabide de empregos no serviço público, onde será que estão a parentela dos Desembargadores?

Por falar em parentela dias antes da inspeção do CNMP ao Ministério Público do Pará, maio/2010, um seleto Procurador de Justiça tratou de pedir a dispensa de sua companheira do cargo Comissionado de Assessora, mais impressionante no gabinete do mesmo, ele tentava enganar seus pares dizendo que a mesma era concursada, isso para não levantar suspeita que a mesma estaria ali imoralmente!

Uma pergunta que não quer calar. Para onde será que ela foi? Será que não está no Tribunal de Justiça? Deixo essa resposta para os Servidores concursados do TJE/PA.

Tem outro agravante no caso do Procurador de Justiça, deixa o Major Wolgrand saber disso, os Policiais Militares ficam de guarda para que, pasmem, duas vagas destinadas aos carros oficiais, com placa sinalizadoras, fiquem reservadas
para o Procurador e sua companheira
a hora que chegem possam estacionar. Enquanto isso os motoristas do MPE ficam rodando com os carros para estacionar, já que não podem estacionar nas que foram destinadas para tal fim!!!!

Como diria um famoso comediante quando imitava o "respeitável" político Paulo Maluf "QUERO SABER DE MIM, QUE O POVO SE EXPLODA".