sábado, 26 de junho de 2010

PMDB – O fracasso eleitoral de 2002

Com uma campanha pobre e pontuada por colossais equívocos, como a ausência de sintonia dos marketeiros com a assessoria jurídica do candidato, a candidatura de Hildegardo Nunes ao governo, em 2002, não prosperou e ele sequer conseguiu passar para o segundo turno, polarizado entre o tucano Simão Jatene e a deputada petista Maria do Carmo Martins. Maria do Carmo Martins, hoje prefeita reeleita de Santarém, teve o apoio de Hildegardo, mas acabou derrotada por Jatene, que teve o decisivo aval, para tanto, do ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, rejeitado por setores do PT, comandados por Ana Júlia Carepa, a pretexto de ter seu nome associado a suspeitas de corrupção. A mesma Ana Júlia, diga-se, que em 2006 teve como avalista político e estrategista eleitoral justamente Jader Barbalho, sem opor nenhuma restrição de caráter ético a quem, no passado recente, tanto malsinara.
Com o pai no ocaso político e o PTB tomado de assalto pelo prefeito de Belém, Duciomar Costa, o nefasto Dudu, Hildegardo Nunes migrou para o PMDB e acabou como vice na chapa de José Priante, o candidato peemedebista ao governo em 2006, cujo papel foi fracionar os votos e forçar a realização do segundo turno, o que tornou possível à candidata petista, Ana Júlia Carepa, derrotar o ex-governador tucano Almir Gabriel, que postulava um terceiro mandato, pelo PSDB. Precavido, Hildegardo resistiu à idéia de integrar o secretariado de Ana Júlia Carepa, abrigando-se no Sebrae, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, do qual tornou-se superintendente no Pará, até ser compelido a desistir do cargo, em um dos episódios de flagrante hostilidade da governadora petista Ana Júlia Carepa ao ex-governador Jader Barbalho. Foi então que Hildegardo ressurgiu já como secretário de Governo do prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho (PMDB), filho e presumível herdeiro político de Jader Barbalho. A expectativa, em torno de Hildegardo, era que ele viesse a ser eleito deputado estadual pelo PMDB, na esteira do prestígio de Jader Barbalho.

Um comentário :

Anônimo disse...

Taí, Barata, um político em quem, se candidato a Deputado Estadual, eu voto. A ALP precisa de homens e mulheres da honradez de um Hildegardo.
Agora, como candidato a vice ou mesmo a governador pelo partido do Dotô Jade, aí, num dá!