segunda-feira, 3 de maio de 2010

BANCÁRIOS – Precedentes justificam temores

O temor de fraude eleitoral, por parte da situação, não é gratuito, convém acentuar. A história recente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá registra episódios de fraude eleitoral promovidos para beneficiar a situação. Delas se beneficiou, por exemplo, Carlos Levy, já morto e que, em sua passagem como presidente da entidade, notabilizou-se pela mais acintosa e repulsiva truculência, valendo-se dos serviços de uma gangue de arruaceiros, contratados formalmente como segurança, mas cujo real papel era intimidar e agredir lideranças e eleitores da oposição.
Mas isso não é tudo. Existem casos, no passado recente, conforme fartos relatos, de urnas que simplesmente foram extraviadas, ao percorrer longas distâncias até a sede do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá em Belém. Como a atual diretoria do sindicato e as comissões eleitoral e de apuração se identificam com a chapa 1, da situação, dissemina-se o temor de estar em curso um colossal cambalacho. A promiscuidade entre a diretoria do sindicato e a chapa 1 é tanta e tamanho que dela faz parte Alberto Rocha Cunha, o Betinho, atual presidente da entidade. “Será que as urnas ainda refletem a vontade da categoria, depois de quatro dias no sindicato?”, questiona a chapa 2, Sindicato Livre é dos Bancários, de oposição, no manifesto veiculado no seu blog, cujo endereço eletrônico é: http://sindicatolivreedosbancarios.blogspot.com/ .

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