sexta-feira, 23 de abril de 2010

BANCÁRIOS – Contradições entre teoria e prática

No discurso trombeteado por Maria Gaia soa hilário, para ser ameno, a dirigente sindical se apresentar como suposta vestal, diante do vasto elenco de contradições entre o discurso eleitoreiro e a prática política da atual diretoria do Sindicato dos Bancários, que apóia a chapa 1. O suposto culto a ética, por parte da situação, é de um cinismo capaz de corar anêmico.
A chapa 1, da situação, da qual Maria Gaia e os atuais dirigentes do sindicato são avalistas políticos, detém a absoluta maioria na comissão eleitoral. A mesma comissão eleitoral que, em um flagrante temor da transparência, simplesmente rejeitou a elaboração de um regimento eleitoral, condição sine qua non para garantir a lisura da disputa. Essa mesma comissão eleitoral descarta a proposta de transformar automaticamente as juntas escrutinadoras em apuradoras, na presença dos fiscais de ambas as chapas, como garantia para evitar fraudes, particularmente nos casos de urnas que percorrem longas distâncias até chegar na sede do sindicato, em Belém.

2 comentários :

Anônimo disse...

Barata, como um bom jornalista deverias checar as suas fontes, não apenas reproduzir o que te passam, procure saber pelo menos o motivo de não haver regimento eleitoral, te dou uma dica vai até essa página e dê uma olhada no capítulo IV do Estatuto do Sindicato dos Bancários.
Abs.
PS: em relação ao caso da Maria Gaia é mais uma excrecência que reproduzes sem criterios, boa sorte a sua vida jornalística.

Anônimo disse...

É... taí um cara da DS querendo dar uma de certinho... mas então eles tem que explicar pq anulam eleição quando perdem, pq impõe representante de funcionários nos comitês de empresas, ao invés de permitirem o voto dos bancários, pq atropelam todo mundo... a categoria não aguenta mais esses petralhas, Barata. O estatuto é tão omisso que eles puderam indicar a mesa apuradora toda da CUT que já declarou abertamente o voto na chapa da situação, a chapa 1. Outra: o roteiro das urnas, diz que quem decide são os mesários (indicados por quem??? adivinhem!!!)