Transcrevo, abaixo, os termos exatos da denúncia feita ao blog.
“Prezado Augusto Barata,
Como todos sabem, o Banco da Amazônia possui quadro de advogados concursados.
“Mas, desde o início da gestão de Abidias José de Sousa Júnior - até então um escriturário do Banco do Brasil, catapultado à presidência do Basa por obra e graça de Ana Júlia Carepa - a diretoria do banco decidiu ‘esvaziar’ seu departamento jurídico, transferindo grande parte do serviço jurídico para escritórios terceirizados.
“De acordo com dados obtidos no Diário Oficial da União, somente no ano de 2008, o Basa divulgou por volta de 77 [setenta e sete] extratos de contratos e aditivos. Tem mais: no ano de 2009, foram publicados por volta de 62 [sessenta e dois] extratos de contratos e aditivos.
“Essa compulsão em terceirizar o serviço jurídico não passou despercebida pelo TCU, que no Acórdão 3840/2008 admoestou o banco com essas palavras: ‘1.5. Determinar ao Banco da Amazônia S/A que cumpra fielmente o Acórdão n.º 1.443/2007-TCU-Plenário, de forma a contratar serviços advocatícios apenas para atender a situações específicas devidamente justificadas, abstendo-se de contratá-los para execução de atividades rotineiras do órgão, salvo eventual demanda excessiva.’
“Como a diretoria do Basa não obedeceu, o TCU está investigando a desobediência dos diretores do banco. Ironia da história: a "denúncia" chegou aos ouvidos do TCU por obra de um dos escritórios de advocacia que participaram do credenciamento, que se sentiu prejudicado no caso.
“O leitor do Diário Oficial quer saber do Basa: como os honoráveis diretores vão conseguir explicar pro TCU a ‘avalanche’ de contratos terceirizados?
“A ‘sangria’ lenta e paulatina do departamento jurídico não parece ser obra do acaso. Em recente edital do concurso público para contratação de empregados que será realizado pelo CESPE-UNB, a diretoria decidiu deixar de fora APENAS o cargo de advogado [http://www.cespe.unb.br/concursos/BANCOAMAZONIA2009/]
“A quem dispuser de paciência, convido para ler o edital do concurso. É ‘batata’: quem achar a palavra ‘advogado’ ou ‘direito’ entre os cargos de ‘nível superior’ enfileirados no item nº 2 do edital ganha um doce!”
“Prezado Augusto Barata,
Como todos sabem, o Banco da Amazônia possui quadro de advogados concursados.
“Mas, desde o início da gestão de Abidias José de Sousa Júnior - até então um escriturário do Banco do Brasil, catapultado à presidência do Basa por obra e graça de Ana Júlia Carepa - a diretoria do banco decidiu ‘esvaziar’ seu departamento jurídico, transferindo grande parte do serviço jurídico para escritórios terceirizados.
“De acordo com dados obtidos no Diário Oficial da União, somente no ano de 2008, o Basa divulgou por volta de 77 [setenta e sete] extratos de contratos e aditivos. Tem mais: no ano de 2009, foram publicados por volta de 62 [sessenta e dois] extratos de contratos e aditivos.
“Essa compulsão em terceirizar o serviço jurídico não passou despercebida pelo TCU, que no Acórdão 3840/2008 admoestou o banco com essas palavras: ‘1.5. Determinar ao Banco da Amazônia S/A que cumpra fielmente o Acórdão n.º 1.443/2007-TCU-Plenário, de forma a contratar serviços advocatícios apenas para atender a situações específicas devidamente justificadas, abstendo-se de contratá-los para execução de atividades rotineiras do órgão, salvo eventual demanda excessiva.’
“Como a diretoria do Basa não obedeceu, o TCU está investigando a desobediência dos diretores do banco. Ironia da história: a "denúncia" chegou aos ouvidos do TCU por obra de um dos escritórios de advocacia que participaram do credenciamento, que se sentiu prejudicado no caso.
“O leitor do Diário Oficial quer saber do Basa: como os honoráveis diretores vão conseguir explicar pro TCU a ‘avalanche’ de contratos terceirizados?
“A ‘sangria’ lenta e paulatina do departamento jurídico não parece ser obra do acaso. Em recente edital do concurso público para contratação de empregados que será realizado pelo CESPE-UNB, a diretoria decidiu deixar de fora APENAS o cargo de advogado [http://www.cespe.unb.br/concursos/BANCOAMAZONIA2009/]
“A quem dispuser de paciência, convido para ler o edital do concurso. É ‘batata’: quem achar a palavra ‘advogado’ ou ‘direito’ entre os cargos de ‘nível superior’ enfileirados no item nº 2 do edital ganha um doce!”
2 comentários :
Esse governo do Pará é uma vergonha. Esse presidente nem condições para ser presidente possuia, só por que é apadrinhado da governadora. O BASA e seus empregados estão num barco sem comando.
Cuidado, o alerta está dado.Agora pelo TCU.
Não o que estamos testemunhando aqui no banco. Jamais tivemos um Diretoria com tamanha capacidade. Osa 6 membros são do mercado financeiro (CEF, BB, BASA e BNB).
Estão revolucionando. Porém, quando se muda o errado muitos se sentem perdidos.
Mas a empresa está ganhando.
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