domingo, 7 de fevereiro de 2010

BASA – Os detalhes da marmota

Ao suscitar os questionamentos feitos, o internauta, atento leitor do Diário Oficial da União, começa por reproduzir o extrato de dispensa de licitação.

EXTRATOS DE DISPENSA DE LICITAÇÃO

“Nº do processo: PA GPROD 2010/002; CONTRATANTE: Banco da Amazônia S.A.; CONTRATADA: SUN MICROSYSTEMS DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA; CNPJ: 65.497.745/0001-53. OBJETO: Fornecimento de uma solução técnica composta de equipamentos/softwares e execução de serviços especializados de implementação para adequação física e lógica do ambiente do PET. VALOR GLOBAL: R$ 2.434.834,00. ENQUADRAMENTO
LEGAL: Artigo 24, Inciso IV da Lei 8.666/93. AUTORIZAÇÃO: Diretoria em 20.01.2010.”

A fonte do atento internauta foi o DOU de 22 de janeiro de 2010, página 113. E, a propósito, pondera o internauta:

“- A empresa foi contratada emergencialmente pela ‘bagatela’ de mais de 2 milhões de reais!

“- Já se tornou rotina: o Banco da Amazônia publica extratos de dispensa e inexigibilidade de licitação que são, no mínimo, obscuros.

“- Para o cidadão que lê o Diário Oficial ficam as perguntas que o Banco da Amazônia não vai responder:

“- por que a Sun Mycrosystems foi contratada sem licitação?

“- Qual foi a ‘emergência’ e/ou a ‘calamidade pública’ que impediram a realização de licitação?

“- Será que realmente não era possível fazer licitação?

“- Qual seria o prejuízo para a entidade se fosse promovido pregão eletrônico?

“- A velocidade propiciada pela internet, para realização do pregão eletrônico, não evitaria a "desculpa" de uma suposta emergência ou calamidade?

“- Fica a dúvida: a licitação no Banco da Amazônia é a regra ou é a exceção?

Um comentário :

Anônimo disse...

Já informei em outra postagem. Sou da Gprod e posso afirmar a criticidade da situação que redundou na contratação da Sun. O nosso storage não espelhou situação que paralizou todas as nossas agências. A máquina é antiga, uns 8/9 anos, passou por diversas atualizações, não sendo mais permitido up-grade.
Tudo foi acompanhando in loco pelo Banco Central, pois tecnologia é uma das maiores fragilidades do BASA.
Peço mais responsabilidade nas afirmações, o presente caso pode ser perfeitamente confirmado por qualquer um aqui no banco.