Transcrevo integralmente, em seguida, a denúncia feita por uma fonte do blog, sobre as omissões contidas na ata da assembléia geral ordinária do Banco da Amazônia, divulgada em 30 de abril de 2009.
“Caro Auguto Barata,
“Em 30/04/2009, foi divulgada na internet a última ata da Assembléia Geral Ordinária do Banco da Amazônia S.A.
“O que nela está escrito é um retrato da administração pública dos nossos dias.
“As atas de assembléias das empresas estatais são como fantasmas que vagam, mas que não assombram ninguém.
“Para quem se interessa de ler a ata, ficará curioso com algumas informações lá ‘escondidas’.
“Curiosamente, o relatório de administração e as demonstrações financeiras são sempre aprovados! O número 1 das deliberações diz que ‘Aprovadas por unanimidade,com as abstenções legais, o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de 2008, com as ressalvas constantes nos parágrafos 3 e 4, e nas ênfases dos parágrafos 6 a 9, todas do parecer dos auditores independentes, bem como com as recomendações da STN, constantes do seu parecer’.
“O leitor pergunta: por que o Basa não divulgou também o parecer dos auditores independentes, já que a instituição financeira é um banco público que deve obedecer à publicidade e transparência? porque o BASA não divulgou as recomendações da STN?
“Estranhamente, todos os membros titulares e suplentes do Conselho Fiscal, eleitos na assembléia, residem em Brasília - DF e não em Belém - PA onde fica a sede do Basa. O cidadão poderia questionar o que ninguém se interessa em saber: como é possível aos conselheiros fiscalizar adequadamente as atividades do banco e da sua diretoria se eles estão muito longe do lugar onde as coisas acontecem? Como é feita essa fiscalização, já que ele comparecem somente uma vez no mês na sede do banco?
“O nº 5, ‘a’, das deliberações da ata informa: ‘a fixação da remuneração global a ser paga aos administradores do Banco da Amazônia S.A, em até R$2.037.200,00 (dois milhões, trinta e sete mil e duzentos reais), no período compreendido entre abril de 2009 e março de 2010, aí incluídos honorários mensais, 13º salário, adicional e abono pecuniário de férias, auxílio alimentação e auxílio moradia, vedado expressamente o repasse aos respectivos honorários de quaisquer benefícios que, eventualmente, vierem a ser concedidos aos empregados da empresa, por ocasião da formalização do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT, na sua respectiva data-base de 2009;’
“O contribuinte que paga seu impostos quer saber: porque foi divulgado apenas o valor global da remuneração da diretoria do Basa, o que na prática não explica nada? como banco público, o Basa não deveria informar quanto ganham os membros da diretoria?"
“Caro Auguto Barata,
“Em 30/04/2009, foi divulgada na internet a última ata da Assembléia Geral Ordinária do Banco da Amazônia S.A.
“O que nela está escrito é um retrato da administração pública dos nossos dias.
“As atas de assembléias das empresas estatais são como fantasmas que vagam, mas que não assombram ninguém.
“Para quem se interessa de ler a ata, ficará curioso com algumas informações lá ‘escondidas’.
“Curiosamente, o relatório de administração e as demonstrações financeiras são sempre aprovados! O número 1 das deliberações diz que ‘Aprovadas por unanimidade,com as abstenções legais, o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de 2008, com as ressalvas constantes nos parágrafos 3 e 4, e nas ênfases dos parágrafos 6 a 9, todas do parecer dos auditores independentes, bem como com as recomendações da STN, constantes do seu parecer’.
“O leitor pergunta: por que o Basa não divulgou também o parecer dos auditores independentes, já que a instituição financeira é um banco público que deve obedecer à publicidade e transparência? porque o BASA não divulgou as recomendações da STN?
“Estranhamente, todos os membros titulares e suplentes do Conselho Fiscal, eleitos na assembléia, residem em Brasília - DF e não em Belém - PA onde fica a sede do Basa. O cidadão poderia questionar o que ninguém se interessa em saber: como é possível aos conselheiros fiscalizar adequadamente as atividades do banco e da sua diretoria se eles estão muito longe do lugar onde as coisas acontecem? Como é feita essa fiscalização, já que ele comparecem somente uma vez no mês na sede do banco?
“O nº 5, ‘a’, das deliberações da ata informa: ‘a fixação da remuneração global a ser paga aos administradores do Banco da Amazônia S.A, em até R$2.037.200,00 (dois milhões, trinta e sete mil e duzentos reais), no período compreendido entre abril de 2009 e março de 2010, aí incluídos honorários mensais, 13º salário, adicional e abono pecuniário de férias, auxílio alimentação e auxílio moradia, vedado expressamente o repasse aos respectivos honorários de quaisquer benefícios que, eventualmente, vierem a ser concedidos aos empregados da empresa, por ocasião da formalização do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT, na sua respectiva data-base de 2009;’
“O contribuinte que paga seu impostos quer saber: porque foi divulgado apenas o valor global da remuneração da diretoria do Basa, o que na prática não explica nada? como banco público, o Basa não deveria informar quanto ganham os membros da diretoria?"
2 comentários :
eu queria ir so uma vez por mes ao meu emprego...isso é brincadeira, Dá licença...somos palhaços desse circo!
Apenas contribuindo...
Sou analista de mercado e minha empresa é sujeita a auditagem, sendo obrigatório tornar publico as informações acercas do balanço e demais informações contábeis.
Desta forma, afirmo: o denunciante está totalmente equivocado, pois quando da publicação nos jornais os pareceres são igualmente publicados nas "notas explicativas"
Sr. Barata, estão matando o seu canal de devulgação. Abra o olho.
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