segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

UFPA – Uma operação incomum

Recebo e transcrevo o depoimento de Haroldo Beleixe, feito ao blog na forma de comentário. Beleixe é artista plástico e professor da UFPA, a Universidade Federal do Pará.

“Segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
“UFPA: atividade suspeita na beira do rio.
“Quarta-feira da semana passada, dia 16, ao chegar para sua aula matutina no Ateliê de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará, o professor José Maria Coelho Bassalo deparou-se com um caminhão incomum em operação na margem do rio Guamá e o fotografou.
“A logomarca na porta do veículo é de uma empresa que lida com limpeza de fossas, desentupimento de esgotos e abastecimento de água — assim demonstra o equipamento combinado de hidrojateamento e sucção a vácuo.
“Esquisito um automóvel pesado estacionar em área limítrofe à interditada ao tráfego — há risco de erosão a partir das cancelas — sem que a segurança do Campus questionasse tal atitude.
“A pergunta do Bassa continua no ar: ‘Estavam eles jogando cocô no Guamá ou captando a água do rio?’.
“Mas logo ali, com tanta beira privada!”

2 comentários :

Anônimo disse...

Se estivesse colocando, não acrescia em nada. Se tivesse retirando, é um favor imenso.

Anônimo disse...

Professor José Maria Coelho Bassalo, a cena descrita pelo senhor, de um caminhão que opera com limpeza de fossas e desintupimentos de esgotos, me deixou entre a certeza e a dúvida.

Na tarde de quarta-feira 16/12, por volta das 13:20h, vi um caminhão desses do qual o senhor faz referência abastecendo com água a loja Yamada Plaza do entroncamento, que fica na Pedro Alvares Cabral. O caminhão estacionou na Rua Nova, que fica ao lado dessa loja, e executou o serviço de abastecimento de àgua. Eu estranhei o fato daquele tipo de carro realizar esse serviço, mas infelismente não tive como fotografa-lo. Mas se isso ajudar na identificação do tal caminhão, pra termos a certeza de que estamos falando do mesmo, essa é a descrição: Um velho caminhão mercedes de cor laranja com o nome de tatuzão grafado na porta ou no cilindro tanque. Não sei o nome daquela parte, mas é aquela que carrega os dejetos ou o que houver de carregar. Nele estava também escrito àgua potável. Até fiz um comentário com irmã sobre o tal caminhão "Deus queira que o diabo desse caminhão nunca tenha feito desintupimento de fossas e esgotos, o que eu acho muito difícil que não tenha acontecido"

Alguns outros vizinhos, também viram a operação desse caminhão. Ligamos para a DEMA mas ninguém atendeu.