segunda-feira, 16 de novembro de 2009

SANTA CASA – Médicos rejeitam hora extra

“É simplismo o governo anunciar que está construindo uma nova Santa Casa. E até lá, como ficam nossos recém-nascidos e nossas crianças? Mesmo porque prédios de arquitetura futurística e aparelhagem de última geração são inócuos, nada resolvem, sem que se decida investir também em recursos humanos e, mais particularmente, nos profissionais de saúde.”
O desabafo é de uma fonte do blog, com vasto conhecimento sobre as mazelas da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, ao denunciar o sucateamento do hospital-escola e as precárias condições de trabalho sob as quais continuam atuando seus médicos. Por isso, estes decidiram se recusar a continuar cumprindo a rotina de sucessivas e exaustivas horas extras. “Caos seria uma forma educada de descrever a situação da Santa Casa”, assinala um médico, em off, ao criticar a indiferença do governo Ana Júlia Carepa em relação ao hospital, que se reproduz, segundo enfatiza, na postura do atual presidente, Maurício Bezerra (foto).

6 comentários :

Anônimo disse...

Barata, pergunte ao dr Maurício Bezerra o que faz sua mulhger Waldenize Bezerra como chefa de divisão na Santa Casa. Além do que, pergunte a ele quanto ele recebia na época de seu amigo Paulo de Tarso da SESPA, para ser médico num final de semana em Cametá .

Anônimo disse...

A Santa Casa ladeira abaixo:

Os fatos respondem a sua pergunta. Na última sexta-feira morreu mais uma criança por falta de atendimento na porta da Santa Casa, mais precisamente na única obra de engenharia realizada e já concluída ali nestes 3 anos de governo: uma portaria vigiada para não deixar ninguém dar um passo além da calçada. Só a direção da Santa Casa não percebe a gravidade do problema.

O colegiado de diretores da Santa Casa abandonou qualquer princípio ético de administração de recursos humanos, não investe em aperfeiçoamente técnico e suspendeu a participação do hospital-escola em todos os programas de certificação de qualidade que sempre participou, para tão somente barganhar apoio político através da distribuição politiqueira de plantões e escalas-extras.

Nas salas dos diretores podem ser vistos modernos computadores, mas os médicos-residentes são obrigados a fazer suas pesquisas em duas máquinas de 233 MHz do "jurassic park" da informática instaladas numa biblioteca que sobrevive apenas com doações de livros velhos e obsoletos. A internet é inexplicavelmente mais lenta que um cágado.

Muito do que a Santa Casa produz não pode ser transmitido ao sistema de controle epidemiológico do DATASUS/MS em razão de ainda estar sendo utilizada a versão mais antiga do software HOSPUB (de 20 anos atrás) - o atraso tecnológico acaba respondendo pela demanda reprimida, pois "não adianta produzir o que não pode ser reembolsado pelo SUS" deduz a direção.

Quem paga a conta desta estagnação é o público usuário, que muitas vezes é barrado na porta, sem direito ao menos a um abrigo do sol e da chuva.

Carlos Marcelo da Silva disse...

O comentário que o Hélio Gueiros fez quando era Prefeito de Belém, de que "médico é igual sal, branquinho, branquinho, baratinho, baratinho, e em qualquer canto de Belém se acha", continua fazendo escola, entra governo e sai governo, uns de direita, outros de esquerda, mas a concepção de gestão é a mesma, retrógrada e ultrapassada. O governo da hora no Pará, como o governo da hora, no Brasil, usa a máxima ensinada pelo Chefe de Propaganada nazista Goebells, "vamos anunciar com tanta intensidade e com tanta frequência, que a as pessoas vão acreditar que a mentira propagandeada, é verdadeiramente verdade". É assim infelizmenete: PARÁ TERRA DE DIREITOS, NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAIS, A NOVA SANTA CASA, O MAIOR PROGRAMA HABITACIONAL DO MUNDO, O BRASIL NÃO CORRE RISCO DE APAGÃO, NUNCA SE INVESTIU TANTO EM SEGURANÇA PÚBLICA NO PARÁ, PROGRAMA DE PLANTIO DE UM MILHÃO DE ÁRVORES, OS INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO DO PT SÃO MELHORES DO QUE OS DO PSDB QUANDO ERA GOVERNO, etc...etc...etc... Hoje temos um governo de hgipócrisia, o grande problema é que a pessoa humana não é valorizada, é como um médico da Santa casa afirmou, um prédio suntuoso, mais tecnologia de ponta, se torna inócuo se não houver investimento no ser humano. No caso ds educação é a mesma coisa, constrói-se e reforma-se escolas, mas o ser humano professor não é valorizado, é sobrecarregado e recebe salários aquém de suas necessidades, ou mesmo do que teria que receber por direito. No caso da segurança pública, tem colete a prova de bala, tem pistola 465, tem viatura, mas o ser humano policial é mal remunerado, e trabalha em condições precárias. No dia que um governo valorizar o ser humano, a máquina administrativa dará resposta sempre eficientes à população que buscar seus serviços.

Anônimo disse...

06:57 A família vai bem obrigado; o cara tá montado numa "cabine dupla" zerinho.

Anônimo disse...

Tá cevadinhoo o Maurício PPS Bezerra. Caminhar é o melhor remédio para diminuir essa banha. E olha que a Santa Casa tem um bom tamanho para praticar caminhadas. Maior ainda ela é, se essas caminhadas forem feitas para resolver os "probremas" do hospital.

Osvaldo Cunha disse...

Esse tipo de anônimo é bem conhecido no hospital.
Faz parte daqueles que gostam de vê a santa casa nas manchetes negativas dos jornais.
Onde estavam nos 12 anos de
abandono da isntituição.
O sindicato dos médicos nesse período tomou abil.Fazia um silêncio conveniente.
É muita cara de pau.
Haja óleo de peroba nessa gente.