sábado, 20 de junho de 2009

DIPLOMA – Barra: competição depura o mercado

Um dos mais competentes profissionais de sua geração, Guilherme Barra (foto) se inclui dentre os jornalistas que sempre se posicionaram contrários a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. Mas defende a necessidade de curso superior, como forma de melhor qualificação do jornalista, embora reconhecendo que é a prática das redações que sedimenta o bom profissional de jornalismo. Segundo ele, a disputa pelo mercado, cada vez mais acirrada, fatalmente conduz as empresas jornalistas a privilegiar os profissionais de melhor qualificação.
Barra é um daqueles profissionais que fala com autoridade sobre um tema tão polêmico como a extinta obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. Formado em direito pela UFPA (Universidade Federal do Pará), na época da exigente Faculdade de Direito do Largo da Trindade, ele tem quase 42 anos de jornalismo, com passagens pelos mais importantes jornais da grande imprensa do Pará. Coube a ele deflagrar, a partir de 1986, a profissionalização do Diário do Pará, um processo historicamente traumático e ainda inconcluso, mas que pavimentou o caminho que permitiu ao jornal do grupo de comunicação da família do ex-governador Jader Barbalho superar em vendas seu corrente direto, O Liberal. Ironicamente, ele deixou o cargo de editor geral do jornal por supostamente contrariar conveniências políticas de Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB do Pará e a mais longeva liderança política da história do Estado. Ainda assim, é impossível falar sobre o jornalismo no Pará sem citar Guilherme Barra, referência de jornalista de competência e experiência comprovadas.

3 comentários :

Anônimo disse...

Barata,
Em e falando de Jornalismo e confirmada a Conferência Estadual de Comunicação vale lembrar a postagem de Fábio Castro em seu blog, anunciando tardiamente a criação de um Núcleo de Asesoria Política, coordenado por ele para atuar junto à Governadora depois que o mesmo "voltou a ser gente", segundo suas palavras, com a exoneração e trazer para cá postagem anterior:

AAIIII! BARATA! ACUUUDA!!

Fábio Castro, ex secretário de comunicação do governo Ana Júlia, para economizar tempo no preparo de suas aulas volta a ocupar-se da atualização seu blog conhecido como......
OPSNÃOMEMATA!

Face à ameaça que recobre o fato, vimos de pronto oferecer importante serviço cívico à blogosfera, ao núcleo duro(hum!hum!)do governo, em especial ao atual secretário( Paulo Roberto, useiro de parco saber, no sentido de aproximar a linguagem acadêmico-simbolista-estilosa-extravagante-hiperbática-sacal-insuportável-pqp de Fábio, para o português contemporâneo papa chibé.

Não pensem que a tarefa é simples,conforme poderão comprovar, além do que é um ato de saúde pública tentando evitar que incautos blogueiros venham a sofrer de acidente vascular cerebral ao ler os textos de Fábio, fato que já provocou a discussão e reivindicação de um grupo de alunos ao novo reitor Maneschy, que a UFPa. seja obrigada a oferecer seguro de vida aos alunos do ex- secretário.

Passemos ao texto de Fábio, respondendo sobre seu novo trabalho no governo, a um blogueiro incauto:

Imperativo categórico

Não se espere que se venha a falar, indiscretamente, sobre o governo do qual participei e participo. Em primeiro lugar porque a confiança que se nos é depositada, em qualquer situação da vida, mais ingrata ou menos ingrata, exige a retribuição da discrição – até que possa se tornar - por si mesmo, bem entendido - história. Em segundo lugar, porque minha fé no coletivo é profunda, e ela postula que a condição de ser ou ter sido secretário de estado só se torna relevante diante dos projetos comuns e coletivos. Para mim, essas coisas são “imperativos categóricos” - no sentido kantiano do termo. Ou seja, coisas impossíveis de serem questionadas, coisas que nem mesmo à razão se submetem.
Não obstante, precisarei falar aqui de comunicação, e para isto conto usar e duvidar da experiência que referi acima. Trata-se de uma fé didática. Precisamos ensinar a sociedade a se defender de sua mídia. E precisamos aprender com ela a nos defendermos de nossa mídia – da que nos envolve e da que produzimos.

NOSSA TRADUÇÃO:

NEM VEM QUE NÃO TEM

Em primeiro lugar porque de besta não tenho nada e continuo mamando nas tetas do governo.
Em segundo lugar sou pago para ficar calado e até que venha a descolar outra boca como essa onde ganho muito e faço pouco, com direito a viagens e diárias, não posso sair gritando aos quatro cantos o que vi e ouvi entre as paredes do poder urbano estatal no Pará.

Se AJ (Ana Júlia) não se reeleger estou fu..., tem cupa eu, tem cupa eu, tem cupa eu.

Concordo que perguntar não ofende, mas só posso responder que só sei que nada sei. A mais pura verdade. Voltando à vaca fria,onde foi mesmo que eu parei?Ah, sim,em se tratando do tema da comunicação é sempre esse golpe que prego em meus alunos para disfarçar minha total incompetência metodológica, rodeio, rodeio e não digo é nada.

Por último, não passo de um bosta n'água como todos vocês, tô no meio deles, mas minha conta bancária é muito menor que a da Joana ou do Marcílio.

Enquanto isso me ponho a elaborar a lista dos DEZ PECADOS DO GOVERNO ANA JÚLIA CONTRA A COMUNICAÇÃO, quem sabe o Jatene emplaca...

Anônimo disse...

Guilherme Barra sua competencia faz falta ao Diário do Pará. O jornal, asimm como o concorrente, esta cheio de gente com diploma mas sem conteúdo.

Anônimo disse...

Porque o Guilherme Barra saiu do Diário? Pena! Mesmo não sendo jornalista formado por universidade é profissional de muita compentência e grande conhecimento. Diferente de outros...