quinta-feira, 7 de maio de 2009

UEPA – A nociva tradição de atrelamento

Sepultar a nociva tradição de atrelamento da UEPA ao governo estadual não é tarefa simples. Com exceção da breve gestão como reitor do professor Paulo Toscano, um cardiologista de reconhecida competência e probidade, por um vício histórico, ao longo da sua existência a UEPA esteve frequentemente a reboque dos eventuais inquilinos do poder no Pará.
Resta saber, agora, qual a autonomia de vôo da nova reitora. Principalmente se confirmada a versão de que se elegeu sob o calor da DS. Esta, como descobriu-se com o desgoverno de Ana Júlia Carepa, é desprovida de escrúpulos e ignora solenemente qualquer compromisso com a eficiência da gestão pública. O risco sob o qual se encontra a professora Marília Brasil Xavier é passar para a posteridade como apenas mais um nome da galeria dos ineptos.

3 comentários :

Anônimo disse...

Barata,
como um professor aposentado da UEPA, tetemunho que é verdade verdadeira o que dizes do Reitor Paulo Toscano. Lembro-me muito bem que ele era o vice do Prof. Man. Moutinho e, com a renúncia deste em final de abril daquele ano, Toscano assumiu a reitoria com a intenção de ficar até o dia 17 de maio, porque seria o ético naquela conjuntura. Acontece que, quando a comunidade se tocou no fato de que, renunciando reitor e vice, para os quais tinham sido designados por período de tempo determinado,realizou a primeira Assembléia Geral da Instituição (na Educação Física), inicialmnente presidia pelo próprio Toscano, a seguir, por mim, para analisar e decidir sobre a situação. Por unanimidade a asembléia apelou ao Prof.Paulo Toscano que tornasse sem efeito sua decisão de também renunciar, porquanto o Gov.Gabriel poderia nomear um interventor qualquer para assumir a Reitoria. Atendendo aos apelos dos setores presentes na reunião geral, naquela manhã chuvosa, Paulo ouviu um outro apelo do ex-reitor para que assumisse.
De fato, ele assumiu e, com muita segurança, manteve a UEPA sem a tutela do Governo. No momento oportuno, convocou as eleições e, mesmo tendo simpatia por uma candidatura, cumpriu exatamente o que a comunidade quis, apesar de sua candidata ter obtido o terceiro lugar, embora tenha vencido entre os docentes.
O governo não nomeou o primeiro da lista(Prof. Mario Cardoso),nomeando a Profa.Isabel Amazonas. Bem que a profa. Regina Maneshy foi assediada para assumir, mas ela e o Prof. Paulo se mantiveram irreudíteis quanto a ferir o regimento e a vontade da comunidade.
Às vésperas da posse de Isabel é que se deu o atrelamento da UEPA à Sectam, então dirigida pelo Prof.Nilson Pinto.
Essa é a história.
Parabéns, Barata, por ter sido fiel ao registrar o que, de fato, foi a gestão de pouco mais de um ano de Paulo Toscano.
Edson Berbary

Anônimo disse...

Berbary, um adendo, Paulo Toscano, médico e amigo particular do Almir Gabriel mantinha uma perfeita sintonia entre a UEPA e o governo, que diga-se de passagem nunca investiu para tornar a UEPA referencia no Estado, não obstante a amizade. Naqueles tempos sombrios o governo fazia o que queria e pronto. O prof. Moutinho e Paulo Toscano não foram eleitos pela comunidade, portanto foram interventores.
O passado da UEPA precisa ser reescrito para não pincelar com tintas róseas e azul tucano a sua memória.

Anônimo disse...

a UEPA É NOCIVA EM TUDO, É SO VER OESTADO E O ABANDONO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FPISICA, ATE PROPINAGEM OCORRE LA NA CARA DOS ADMINISTRADORES, OS ESTUDANTES É SENTEM O DESRESPEITO QUE SOFREM TODOS OS DIAS.TUDO NA UEPA TA ERRADO, QUEM SABE AGORA?