sexta-feira, 8 de maio de 2009

SAÚDE – Temporários inflam as despesas

Independente do aumento salarial concedido em 2007 aos servidores estatutários, que em média foi de 10% e se estendeu aos celetistas, foi preponderante, para o aumento dos gastos com pessoal, a contratação de temporários, sem que fossem demitidos os celetistas. Os números, a respeito, são ilustrativos. Em 2006, os servidores do hospital somavam 712 pessoas, contra 383 temporários; em 2007, os servidores somavam 877, contra 549 temporários; em 2008, os servidores chegavam a 1.290 servidores, contra 963 temporários; em 2009, até março, os servidores somavam 1243, contra 924 temporários. No total, são 2.011 servidores, enquanto os celetistas somam 786.
A AGE denuncia que a isso se somou, contribuindo para o aumento das despesas com pessoal, a contratação ilegal de 22 servidores pelo regime celetista, após 1º de fevereiro de 2006, na contramão do estabelecido em lei estadual, de número 6.826/06. O pagamento indevido, a partir de 207, da GDP, a gratificação de produtividade complementar. A AGE recorda ter recomendado a anulação da GDP, a suspensão de pagamento de adicionais sem amparo legal e a elaboração de um Plano de Cargos e Salários.

Um comentário :

Anônimo disse...

Barata:

Muitos são os políticos que resistem à idéia de legalizar a forma de ingresso no serviço público. O assunto incomoda muita gente. Certamente este "inchaço de pessoal" tem tudo a vêr com muitas demissões de temporários ocorridas no governo estadual no mesmo período. Percebe-se que, de certa forma, a diretoria do Ofir Loiola (PMDB) andou socorrendo muitos "náufragos" neste barco, a ponto de inviabilizar as suas contas.

O empreguismo nas repartições públicas por critérios de parentesco, amizade e politicagem precisa dar passagem a um novo tempo, de seleção de candidatos por concurso público, exemplo a ser seguido pelo governo e pelos partidos que compõem a base de apoio deste governo.

Enquanto a diretoria do IOL acolhe os seus, os profissionais de saúde deste estado sonham com o concurso público para o Ofir Loiola, provavelmente através daquela promotora que paga anuúncios de meia página no jornal.