sexta-feira, 8 de maio de 2009

SAÚDE – Números depõem contra diretoria

A tentativa de desqualificar a auditoria da AGE, encampada até pelo ex-governador Jader Barbalho, não encontrou terra fértil. Os números revelados falam por si e evidenciam, de forma eloqüente, a crise na qual submergiu o Hospital Ophir Loyola no governo Ana Júlia Carepa. A extensão do imbróglio pode ser mensurada pela postura de Jader Barbalho, habitualmente sereno em circunstâncias idênticas, mas que, inusitadamente, abandonou o proverbial bom-tom para etiquetar as revelações da auditoria de “fofocas”.
O relatório, porém, é incisivo. Cotejando as despesas a partir de 2006, o último ano do mandato do ex-governador tucano Simão Robison Jatene, com as dos exercícios subseqüentes, a AGE constatou que as despesas correntes do Ophir Loyola aumentaram, entre 2007 e 2008, em quase 200%. Nesse mesmo período a despesa com pessoal passou de aproximadamente R$ 14,5 milhões para R$ 55,6 milhões.

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