terça-feira, 27 de janeiro de 2009

BAIM – Uma perda a lamentar

Um dos mais brilhantes advogados da sua geração, cuja banca de advocacia se incluía dentre as mais respeitadas do Pará, a morte de Aldebaro Klautau Filho, o Baim, representa uma dessas perdas a lamentar. Tal qual a do seu irmão Paulo Klautau, que como ele foi também um profissional de competência, experiência e probidade comprovadas e consensualmente reconhecidas.
Como advogados, e a exemplo dos seus demais irmãos, Baim e Paulo souberam honrar o legado de competência, honradez e probidade do pai, o sempre saudoso mestre Aldebaro Klautau. Advogado de mão cheia, mestre Aldebaro foi um intelectual lúcido, de sólida formação humanística, que foi também um líder cristão que marcou época no Pará. Baim, segundo relato de um contemporâneo, teve marcante atuação, em defesa do Pará e da região amazônica, na época da extinta SPVEA, a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia, criada em 1953 e pioneira em termos de planejamento do desenvolvimento regional.
Com o registro, as minhas condolências aos Klautau em geral e, em particular, a Afonso e Zuza, dos quais a vida me fez mais próximo e em relação aos quais cultivo admiração e respeito, seja pela inquestionável competência profissional, seja por suas reconhecidas e hoje raras qualidades pessoais.

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